Danos, flutuação da população, contrôle e comportamento de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) e suscetibilidade de diferentes genótipos de milho, em condições de campo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Ricardo Pereira Lima
Data de Publicação: 1970
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143656/
Resumo: No presente trabalho com Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) em milho procurou-se determinar em condições de campo: - a influência dos danos causados nas folhas pela praga na produtividade da cultura. – a flutuação de sua população através de armadilhas luminosas e a possibilidade de seu controle com esses aparelhos. – fontes de resistência à praga em raças, híbridos e variedades de milho, formando um germoplasma de 60 e 22 unidades em dois ensaios. – o número de lagartas nas folhas centrais, a forma e local de ataque das lagartas nas espigas e a influência da vegetação que margeia o milharal na infestação. Empregou se uma escala visual de notas variando de 0 a 5 conforme a intensidade dos danos, para avaliar a influência de S. frugiperda na produtividade do milho, a suscetibilidade relativa do germoplasma, a eficiência das armadilhas luminosas no contrôle da praga e a influência da vegetação na infestação. Na avaliação da influência da S. frugiperda na produtividade do milho utilizou-se de experimentos com plantas individuais às quais se atribui as notas da escala visual em diferentes estágios de desenvolvimento e de experimentos com parcelas com e sem aplicação de inseticidas em intervalos de 7, 14 e 21 dias, às quais corresponderam notas médias da escala visual. Nos ensaios com plantas individuais para o híbrido simples M.E. da Agroceres derivado de duas linhagens do tipo tuxpan ou dentado a comparação de plantas com notas 0 e 5 indicou que a redução na produtividade variou de 15,35 a 34,06%. Para a variedade Maya III a comparação de plantas com notas 1 e 2 com 4 e 5 indica uma redução de 21,34 a 28,01% e de plantas apresentando nota 0 com 5 uma redução de 29,08 a 33,81%. Para o híbrido H6999-B a redução foi 35,45% quando se comparou a produtividade de plantas com notas 0 e 5. A redução no peso das espigas produzidas varia em função do estágio de desenvolvimento das plantas, com os danos aumentando da época de desbaste à de florescimento. Nos ensaios com parcelas tratadas para o híbrido simples M.E. da Agroceres, o tratamento com média de notas igual a 4,13 apresentou uma redução em sua produtividade de 21,74, 21,55 e 16,75% em relação aos tratamentos com danos correspondentes às médias de notas 0,24, 1,22 e 2,50 respectivamente. Na variedade Maya III o tratamento com média de notas igual a 4,01 apresentou uma redução de produtividade de 23,17% em relação ao tratamento com média 0,31 e de 15,94% em relação aos tratamentos com danos correspondentes ás médias 0,31, 1,33 e 2,63. O ataque da S. frugiperda reduz o número de plantas produtivas por metro linear e consequentemente o número de espigas por unidade de área. Os resultados indicam que a S. frugiperda afeta de duas maneiras a produtividade do milho: impedindo o desenvolvimento de plantas com consequente formação de espigas e reduzindo o peso das espigas produzidas. O controle de S. frugiperda contribuirá para elevar a produção de milho, sendo indispensável em programas, que visam o aumento de produtividade desta gramínea. No estudo da flutuação de produção e controle empregou-se armadilhas luminosas modelo “Luiz de Queiroz” providas de lâmpadas fluorescentes ultravioleta modelo F15 T8/BL. Os fatores meteorológicos atuam sobre a população e captura da S. frugiperda, constantando-se correlação positiva entre o número de mariposas coletadas mensalmente no município de Mococa e temperatura e precipitação. Nos municípios de Mococa, Campinas, Piracicaba, Valinhos e Pindamonhangaba o período de maior ocorrência de S. frugiperda coincide com a época de cultivo do milho, indicando-o como hospedeiro mais favorável. Nos estudos de flutuação de população da praga as armadilhas luminosas permitirão a previsão de infestações, orientação de levantamentos com a escala visual de notas na avaliação dos danos e consequente opção sobre conveniência de tratamento fitossanitário. Nos ensaios de controle com armadilha utilizou-se um aparelho em cada. Para as duas armadilhas a análise estatística indicou efeito de tratamentos para os talhões situados a distância progressivas das armadilhas. O tratamento situado mais próximo das armadilhas apresentou danos correspondentes a uma maior média de notas em comparação com os tratamentos que o sucedem. Os tratamentos com danos correspondentes às notas mais baixas situam-se de 80 a 100 m das armadilhas luminosas. A regressão linear é significativa para os tratamentos e os danos correspondentes às notas observadas foram superiores às esperadas para os tratamentos situados até 200 m dos aparelhos. Apesar dos resultados indicarem efeito de tratamento às posições em relação as armadilhas, a diminuição da infestação não foi suficiente para eliminar os danos da praga no milho, pois as notas atribuídas aos danos na 2ª época mantiveram-se acima de 3. Os resultados permitem recomendar a utilização das armadilhas luminosas em projetos de controle integrado contra S. frugiperda. No estudo de suscetibilidade relativa do germoplasma de milho a escala visual de notas constitui-se num parâmetro de grande para detectar diferenças. O material mais suscetível apresentou danos aos quais correspondem médias de notas superiores a 1,90 e o menos suscetível com médias inferiores a 1,45. As raças destacaram-se como material mais suscetível à praga, com exceção às Nal-Tel e Antigua-Gr.2, sendo que esta última confirmou tendências apresentadas em observações, realizadas em outros países. As variedades apresentam suscetibilidade intermediária destacando-se Pipoca redonda e Maya 90-0p 2 como mais suscetíveis e Dente Paul., Maya V e Pontinha como mais resistentes. Os híbridos destacam-se como mais resistentes, sobressaindo-se Sementec 8H-75, Sementec 6T-42, Sementec 8H-117, IPA 1, IPA-10, Agr.203, Agr.22, Agr.23, Agr.102, H.D. IAS-2 e Save 190. No material mais resistente pode ocorrer resistência por não preferência para oviposição e alimentação de adultos e lagartas, respectivamente e antibiose às lagartas. Os genótipos não foram estudados para tolerância. Nas observações para verificação do número de lagartas no interior das fôlhas centrais, partiu-se de plantas apresentando obrigatoriamente uma lagarta com mais de 30 mm. Os resultados indicam que em 76,0% das observações além da lagarta obrigatória encontrou-se outras lagartas de menor tamanho, mas nunca duas com mais de 30 mm. As lagartas medindo até 10 mm apareceram em número variável de 1 a 12 e as com 10 a 25 mm de 1 a 6, ao lado de uma, com mais de 30 mm. As observações realizadas confirmam a ocorrência de canibalismo entre lagartas, porque das muitas de mesmo instar encontradas no interior das folhas centrais, apenas uma atinge o último instar. Em plantas no estágio de milho verde procurou-se determinar a forma e local de ataque da praga nas espigas. A S. frugiperda atacou 13,7% das espigas sendo que 85,4% ocorreu na parte basal e 14,6% na ponta, influindo na produtividade do milho pela destruição de parte da palha, grãos leitosos e sabugo, além de abrir caminho ao ataque de outras pragas e doenças. A margem do milharal ladeado por vegetação natural foi mais infestada por S. frugiperda, que o centro do milharal.
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spelling Danos, flutuação da população, contrôle e comportamento de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) e suscetibilidade de diferentes genótipos de milho, em condições de campoCONTROLEDANOSFLUTUACAO POPULACIONALGENÓTIPOSLAGARTA-DO-CARTUCHOMILHONo presente trabalho com Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) em milho procurou-se determinar em condições de campo: - a influência dos danos causados nas folhas pela praga na produtividade da cultura. – a flutuação de sua população através de armadilhas luminosas e a possibilidade de seu controle com esses aparelhos. – fontes de resistência à praga em raças, híbridos e variedades de milho, formando um germoplasma de 60 e 22 unidades em dois ensaios. – o número de lagartas nas folhas centrais, a forma e local de ataque das lagartas nas espigas e a influência da vegetação que margeia o milharal na infestação. Empregou se uma escala visual de notas variando de 0 a 5 conforme a intensidade dos danos, para avaliar a influência de S. frugiperda na produtividade do milho, a suscetibilidade relativa do germoplasma, a eficiência das armadilhas luminosas no contrôle da praga e a influência da vegetação na infestação. Na avaliação da influência da S. frugiperda na produtividade do milho utilizou-se de experimentos com plantas individuais às quais se atribui as notas da escala visual em diferentes estágios de desenvolvimento e de experimentos com parcelas com e sem aplicação de inseticidas em intervalos de 7, 14 e 21 dias, às quais corresponderam notas médias da escala visual. Nos ensaios com plantas individuais para o híbrido simples M.E. da Agroceres derivado de duas linhagens do tipo tuxpan ou dentado a comparação de plantas com notas 0 e 5 indicou que a redução na produtividade variou de 15,35 a 34,06%. Para a variedade Maya III a comparação de plantas com notas 1 e 2 com 4 e 5 indica uma redução de 21,34 a 28,01% e de plantas apresentando nota 0 com 5 uma redução de 29,08 a 33,81%. Para o híbrido H6999-B a redução foi 35,45% quando se comparou a produtividade de plantas com notas 0 e 5. A redução no peso das espigas produzidas varia em função do estágio de desenvolvimento das plantas, com os danos aumentando da época de desbaste à de florescimento. Nos ensaios com parcelas tratadas para o híbrido simples M.E. da Agroceres, o tratamento com média de notas igual a 4,13 apresentou uma redução em sua produtividade de 21,74, 21,55 e 16,75% em relação aos tratamentos com danos correspondentes às médias de notas 0,24, 1,22 e 2,50 respectivamente. Na variedade Maya III o tratamento com média de notas igual a 4,01 apresentou uma redução de produtividade de 23,17% em relação ao tratamento com média 0,31 e de 15,94% em relação aos tratamentos com danos correspondentes ás médias 0,31, 1,33 e 2,63. O ataque da S. frugiperda reduz o número de plantas produtivas por metro linear e consequentemente o número de espigas por unidade de área. Os resultados indicam que a S. frugiperda afeta de duas maneiras a produtividade do milho: impedindo o desenvolvimento de plantas com consequente formação de espigas e reduzindo o peso das espigas produzidas. O controle de S. frugiperda contribuirá para elevar a produção de milho, sendo indispensável em programas, que visam o aumento de produtividade desta gramínea. No estudo da flutuação de produção e controle empregou-se armadilhas luminosas modelo “Luiz de Queiroz” providas de lâmpadas fluorescentes ultravioleta modelo F15 T8/BL. Os fatores meteorológicos atuam sobre a população e captura da S. frugiperda, constantando-se correlação positiva entre o número de mariposas coletadas mensalmente no município de Mococa e temperatura e precipitação. Nos municípios de Mococa, Campinas, Piracicaba, Valinhos e Pindamonhangaba o período de maior ocorrência de S. frugiperda coincide com a época de cultivo do milho, indicando-o como hospedeiro mais favorável. Nos estudos de flutuação de população da praga as armadilhas luminosas permitirão a previsão de infestações, orientação de levantamentos com a escala visual de notas na avaliação dos danos e consequente opção sobre conveniência de tratamento fitossanitário. Nos ensaios de controle com armadilha utilizou-se um aparelho em cada. Para as duas armadilhas a análise estatística indicou efeito de tratamentos para os talhões situados a distância progressivas das armadilhas. O tratamento situado mais próximo das armadilhas apresentou danos correspondentes a uma maior média de notas em comparação com os tratamentos que o sucedem. Os tratamentos com danos correspondentes às notas mais baixas situam-se de 80 a 100 m das armadilhas luminosas. A regressão linear é significativa para os tratamentos e os danos correspondentes às notas observadas foram superiores às esperadas para os tratamentos situados até 200 m dos aparelhos. Apesar dos resultados indicarem efeito de tratamento às posições em relação as armadilhas, a diminuição da infestação não foi suficiente para eliminar os danos da praga no milho, pois as notas atribuídas aos danos na 2ª época mantiveram-se acima de 3. Os resultados permitem recomendar a utilização das armadilhas luminosas em projetos de controle integrado contra S. frugiperda. No estudo de suscetibilidade relativa do germoplasma de milho a escala visual de notas constitui-se num parâmetro de grande para detectar diferenças. O material mais suscetível apresentou danos aos quais correspondem médias de notas superiores a 1,90 e o menos suscetível com médias inferiores a 1,45. As raças destacaram-se como material mais suscetível à praga, com exceção às Nal-Tel e Antigua-Gr.2, sendo que esta última confirmou tendências apresentadas em observações, realizadas em outros países. As variedades apresentam suscetibilidade intermediária destacando-se Pipoca redonda e Maya 90-0p 2 como mais suscetíveis e Dente Paul., Maya V e Pontinha como mais resistentes. Os híbridos destacam-se como mais resistentes, sobressaindo-se Sementec 8H-75, Sementec 6T-42, Sementec 8H-117, IPA 1, IPA-10, Agr.203, Agr.22, Agr.23, Agr.102, H.D. IAS-2 e Save 190. No material mais resistente pode ocorrer resistência por não preferência para oviposição e alimentação de adultos e lagartas, respectivamente e antibiose às lagartas. Os genótipos não foram estudados para tolerância. Nas observações para verificação do número de lagartas no interior das fôlhas centrais, partiu-se de plantas apresentando obrigatoriamente uma lagarta com mais de 30 mm. Os resultados indicam que em 76,0% das observações além da lagarta obrigatória encontrou-se outras lagartas de menor tamanho, mas nunca duas com mais de 30 mm. As lagartas medindo até 10 mm apareceram em número variável de 1 a 12 e as com 10 a 25 mm de 1 a 6, ao lado de uma, com mais de 30 mm. As observações realizadas confirmam a ocorrência de canibalismo entre lagartas, porque das muitas de mesmo instar encontradas no interior das folhas centrais, apenas uma atinge o último instar. Em plantas no estágio de milho verde procurou-se determinar a forma e local de ataque da praga nas espigas. A S. frugiperda atacou 13,7% das espigas sendo que 85,4% ocorreu na parte basal e 14,6% na ponta, influindo na produtividade do milho pela destruição de parte da palha, grãos leitosos e sabugo, além de abrir caminho ao ataque de outras pragas e doenças. A margem do milharal ladeado por vegetação natural foi mais infestada por S. frugiperda, que o centro do milharal.In this work the relation between different degrees of damage done to the leaves of corn by the larvae of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) and the yield, was investigated. It was also studied the fluctuation of the adult population employing light traps. The effect of the traps on the damage done to the corn leaves was also measured. The susceptibility of 60 genotypes of corn, including several races and all the Brazilian commercial varieties and hybrids was studied. It was also studied the influence of the margin of the corn field with neighboring natural vegetation on the degree of damage, the number of larvae per plant and the damage done to the ear. In order to evaluate the degree of damage done to the leaves an scale from 0 (no damage) to 5 (heart destroyed), was used in all experiments. The relation between the degree of damage of the leaves and the yield was evaluated in two ways: by marking individual plants with different degrees of damage, in several ages, and by treating plots with Carbaryl every week, each two weeks, each three weeks and not treating. Working with individual plants of the simple hybrid AGROCERES M.E., which is derived from two imbred lines of the tuxpan type (dent corn), the comparasion of plants showing degrees 0 and 5 of damage in the leaves, showed a reduction in production which varied from 15,35 to 34.06%, depending on the age of the plant when the damage was done. For the variety Maya III the reduction in production when plants with degrees 1 and 2 of damage were compared with plants with degrees 4 and 5, varied from 21,34 to 28,01%, and between plants with damage 0 and 5 it varied from 29,08 to 33,81% depending also on the age of the plants. For the Hybrid H 6999-B the difference in yield was 35,45% between plants with damage 0 and 5. The ear weight reduction varied with the stage of plant development when the insect damage was done, growing from thinning to flowering stage. In the experiment with insecticide treated plots with the simple hybrid AGROCERES M.E., the treatment with average damage grade 4,13, had an yield reduction of 21,74, 21,55 and 16,75% when compared to the treatments with average damage grades 0,24, 1,22 and 2,50 respectively. In the variety Maya III the treatment with average damage grade 4, 01, had an yield reduction of 23.17% in relation to the treatment with grade 0,31 and of 15,94% in relation to grades 0,31, 1,33 and 2,63. The infestation of S. frugiperda decreases the number of productive plants and consequently causes a reduction in the number of ears per area unity. The results showed that S. frugiperda affects the corn production in two ways: disturbing plant development and consequently hindering the appearance of the ear or reducing the ear weight. The control of S. frugiperda increased the corn production significantly and could make part of programms designed to increase the production of corn of corn. For the study of the adult population fluctuation and control, a light trap of the type “Luiz de Queiroz”, equiped with ultraviolet bulbs F15 T8/BL, was used. The climatic factors were related to the capture of S. frugiperda; there was a positive correlation between the number of moths collected monthly in Mococa and the rainfall and temperature. In the counties of Mococa, Campinas, Piracicaba, Valinhos and Pindamonhangaba the period of higher population of S. frugiperda coincides with the period of the corn crop, indicating it as the main host. The study of the adult population fluctuation through light traps could help to foresee infestations, and associated with the foliar damage grading system it could indicate whether an insecticide treatment should be convenient or not. Two control experiments were carried out with one light trap each. For the two traps the statistical analyses indicated significant effect of treatments. The position near the trap had a higher damage grade when compared to the damage of corn plants around it. The corn plants with the least damage grade were those located from 80 to 100 meters from the traps. The linear regression was significant for the treatments and the damage grades observed were superior to the expected grades for the treatments up to 200 meters far from the traps. Although there was a significative reduction in damage grading, the infestation reduction was not sufficient to control the damage done to the corn, for the grades were higher than 3. The result allows one to recommend the use of light traps for the integraded control of S. frugiperda. The damage scale proved to be useful in the study of differences of susceptibility among corn genotypes to the fall army worm. The most susceptible genotypes had average grades higher than 1,90 and the least susceptible had grades smaller than 1.45. The corn races were more susceptible than the varieties and hybrids with the exception of Nal-Tel and Antigua Gr. 2, this last one already referred as resistant in other countries. The hybrids and varieties had a tendency to be less damaged with the exception of varieties Pipoca Redonda and Maya 90-0p.2 wich were very susceptible. The hybrids Sementec 8H-75, Sementec 6T-42, Sementec 8H-117, IPA-1, IPA-10, Agr. 203, Agr.22, Agr.23, Agr.102 and varieties Dente Paulista, Pontinha and Maya V had lower damage. In the study of the number of worms in the corn whorl, only plants which had on well developed larvae with more than 30mm were used. The results indicated that in 76,0% of the plants there were other larvae besides the big one, but it always occurred only one big larvae of more 30 mm per plant whorl. Larvae having up to 10mm of length appeared in numbers from 1 to 6 in the same plant, together with a big larvae of more than 30 mm. The observations made confirmed the occurrence of cannibalism among the caterpillars, because, although there were several caterpillars of small and medium size, in one plant, only one reached the last instar. The local and shape of the damage of S. frugiperda to green ears was investigated. The caterpillars damaged 13,7% of the ears within these 85,4% infested the basal portion of the ear and 14,6% the point, destroying part of the husks, grains and shaft, leaving an open way for other pests and diseases. The margin of the corn field surrounded by weeds was more damaged by S.frugiperda than the center of the field.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGallo, DomingosCarvalho, Ricardo Pereira Lima1970-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143656/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-10T14:51:28Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-143656Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-10T14:51:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description No presente trabalho com Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) em milho procurou-se determinar em condições de campo: - a influência dos danos causados nas folhas pela praga na produtividade da cultura. – a flutuação de sua população através de armadilhas luminosas e a possibilidade de seu controle com esses aparelhos. – fontes de resistência à praga em raças, híbridos e variedades de milho, formando um germoplasma de 60 e 22 unidades em dois ensaios. – o número de lagartas nas folhas centrais, a forma e local de ataque das lagartas nas espigas e a influência da vegetação que margeia o milharal na infestação. Empregou se uma escala visual de notas variando de 0 a 5 conforme a intensidade dos danos, para avaliar a influência de S. frugiperda na produtividade do milho, a suscetibilidade relativa do germoplasma, a eficiência das armadilhas luminosas no contrôle da praga e a influência da vegetação na infestação. Na avaliação da influência da S. frugiperda na produtividade do milho utilizou-se de experimentos com plantas individuais às quais se atribui as notas da escala visual em diferentes estágios de desenvolvimento e de experimentos com parcelas com e sem aplicação de inseticidas em intervalos de 7, 14 e 21 dias, às quais corresponderam notas médias da escala visual. Nos ensaios com plantas individuais para o híbrido simples M.E. da Agroceres derivado de duas linhagens do tipo tuxpan ou dentado a comparação de plantas com notas 0 e 5 indicou que a redução na produtividade variou de 15,35 a 34,06%. Para a variedade Maya III a comparação de plantas com notas 1 e 2 com 4 e 5 indica uma redução de 21,34 a 28,01% e de plantas apresentando nota 0 com 5 uma redução de 29,08 a 33,81%. Para o híbrido H6999-B a redução foi 35,45% quando se comparou a produtividade de plantas com notas 0 e 5. A redução no peso das espigas produzidas varia em função do estágio de desenvolvimento das plantas, com os danos aumentando da época de desbaste à de florescimento. Nos ensaios com parcelas tratadas para o híbrido simples M.E. da Agroceres, o tratamento com média de notas igual a 4,13 apresentou uma redução em sua produtividade de 21,74, 21,55 e 16,75% em relação aos tratamentos com danos correspondentes às médias de notas 0,24, 1,22 e 2,50 respectivamente. Na variedade Maya III o tratamento com média de notas igual a 4,01 apresentou uma redução de produtividade de 23,17% em relação ao tratamento com média 0,31 e de 15,94% em relação aos tratamentos com danos correspondentes ás médias 0,31, 1,33 e 2,63. O ataque da S. frugiperda reduz o número de plantas produtivas por metro linear e consequentemente o número de espigas por unidade de área. Os resultados indicam que a S. frugiperda afeta de duas maneiras a produtividade do milho: impedindo o desenvolvimento de plantas com consequente formação de espigas e reduzindo o peso das espigas produzidas. O controle de S. frugiperda contribuirá para elevar a produção de milho, sendo indispensável em programas, que visam o aumento de produtividade desta gramínea. No estudo da flutuação de produção e controle empregou-se armadilhas luminosas modelo “Luiz de Queiroz” providas de lâmpadas fluorescentes ultravioleta modelo F15 T8/BL. Os fatores meteorológicos atuam sobre a população e captura da S. frugiperda, constantando-se correlação positiva entre o número de mariposas coletadas mensalmente no município de Mococa e temperatura e precipitação. Nos municípios de Mococa, Campinas, Piracicaba, Valinhos e Pindamonhangaba o período de maior ocorrência de S. frugiperda coincide com a época de cultivo do milho, indicando-o como hospedeiro mais favorável. Nos estudos de flutuação de população da praga as armadilhas luminosas permitirão a previsão de infestações, orientação de levantamentos com a escala visual de notas na avaliação dos danos e consequente opção sobre conveniência de tratamento fitossanitário. Nos ensaios de controle com armadilha utilizou-se um aparelho em cada. Para as duas armadilhas a análise estatística indicou efeito de tratamentos para os talhões situados a distância progressivas das armadilhas. O tratamento situado mais próximo das armadilhas apresentou danos correspondentes a uma maior média de notas em comparação com os tratamentos que o sucedem. Os tratamentos com danos correspondentes às notas mais baixas situam-se de 80 a 100 m das armadilhas luminosas. A regressão linear é significativa para os tratamentos e os danos correspondentes às notas observadas foram superiores às esperadas para os tratamentos situados até 200 m dos aparelhos. Apesar dos resultados indicarem efeito de tratamento às posições em relação as armadilhas, a diminuição da infestação não foi suficiente para eliminar os danos da praga no milho, pois as notas atribuídas aos danos na 2ª época mantiveram-se acima de 3. Os resultados permitem recomendar a utilização das armadilhas luminosas em projetos de controle integrado contra S. frugiperda. No estudo de suscetibilidade relativa do germoplasma de milho a escala visual de notas constitui-se num parâmetro de grande para detectar diferenças. O material mais suscetível apresentou danos aos quais correspondem médias de notas superiores a 1,90 e o menos suscetível com médias inferiores a 1,45. As raças destacaram-se como material mais suscetível à praga, com exceção às Nal-Tel e Antigua-Gr.2, sendo que esta última confirmou tendências apresentadas em observações, realizadas em outros países. As variedades apresentam suscetibilidade intermediária destacando-se Pipoca redonda e Maya 90-0p 2 como mais suscetíveis e Dente Paul., Maya V e Pontinha como mais resistentes. Os híbridos destacam-se como mais resistentes, sobressaindo-se Sementec 8H-75, Sementec 6T-42, Sementec 8H-117, IPA 1, IPA-10, Agr.203, Agr.22, Agr.23, Agr.102, H.D. IAS-2 e Save 190. No material mais resistente pode ocorrer resistência por não preferência para oviposição e alimentação de adultos e lagartas, respectivamente e antibiose às lagartas. Os genótipos não foram estudados para tolerância. Nas observações para verificação do número de lagartas no interior das fôlhas centrais, partiu-se de plantas apresentando obrigatoriamente uma lagarta com mais de 30 mm. Os resultados indicam que em 76,0% das observações além da lagarta obrigatória encontrou-se outras lagartas de menor tamanho, mas nunca duas com mais de 30 mm. As lagartas medindo até 10 mm apareceram em número variável de 1 a 12 e as com 10 a 25 mm de 1 a 6, ao lado de uma, com mais de 30 mm. As observações realizadas confirmam a ocorrência de canibalismo entre lagartas, porque das muitas de mesmo instar encontradas no interior das folhas centrais, apenas uma atinge o último instar. Em plantas no estágio de milho verde procurou-se determinar a forma e local de ataque da praga nas espigas. A S. frugiperda atacou 13,7% das espigas sendo que 85,4% ocorreu na parte basal e 14,6% na ponta, influindo na produtividade do milho pela destruição de parte da palha, grãos leitosos e sabugo, além de abrir caminho ao ataque de outras pragas e doenças. A margem do milharal ladeado por vegetação natural foi mais infestada por S. frugiperda, que o centro do milharal.
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