Determinação da duração ideal de um turno de trabalho por meio de análise comparativa de horas ativas e inativas em uma mineração subterrânea: um estudo de caso.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-10072024-141745/ |
Resumo: | Este estudo analisa as horas produtivas e improdutivas para quatro cenários de duração de turno em uma mina subterrânea: 6, 8, 10 e 12 horas. Além disso, dois subcenários foram analisados em relação ao impacto de realizar um ou dois horários de desmontes por explosivos por dia. A análise procurou compreender as diferenças no número de horas de trabalho efetivo para um dia. Ambas as análises usaram dados da Mina Cuiabá, a maior e mais profunda mina de ouro subterrânea do Brasil em operação. No primeiro subcenário, que presume dois horários de desmontes diários, o turno de 6 horas resultou em um tempo de trabalho efetivo (TTE) de 13 horas e 30 minutos, 56,3% do dia. No cenário de turno de 8 horas, o TTE subiu para 15 horas e 20 minutos (63,9%). Os cenários de 10 e 12 horas produziram o mesmo resultado, com um TTE de 15 horas e 30 minutos (64,6%). Considerando um horário de desmonte diário, o segundo subcenário encontrou que o turno de 6 horas tem um TTE de 16 horas e 15 minutos (67,7%). Para o turno de 8 horas, o TTE aumentou para 18 horas e 25 minutos diariamente (76,7%). Os turnos de 10 e 12 horas tiveram resultados idênticos, com um TTE de 18 horas e 35 minutos diariamente (77,4%). Quando os resultados de cada subcenário são comparados, é razoável deduzir que o TTE se correlaciona positivamente com a duração do turno. O aumento incremental do TTE do turno de 6h para o de 8h é o maior (7,6% para o subcenário 1 e 9% para o subcenário 2). O aumento incremental do TTE do turno de 8 horas para o de 10/12 horas é 0,7%. Este resultado é o mesmo para ambos os subcenários. Ao comparar os dois subcenários, a paralisação das operações para desmonte uma vez ao dia é a alternativa mais eficiente em termos de TTE, com o subcenário com um único horário de desmonte produzindo um TTE médio 12,5% maior do que o outro subcenário. Reduzir a frequência de desmonte e revisar as restrições sobre a duração do turno de minas subterrâneas pode melhorar a viabilidade econômica das mesmas. |
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Determinação da duração ideal de um turno de trabalho por meio de análise comparativa de horas ativas e inativas em uma mineração subterrânea: um estudo de caso.Determining an optimal shiftwork duration by comparative analysis of active and inactive hours in underground mining: a case study.BlastingDesmonte em minasEffective work timeExplosivos em minasMine utilizationMineração subterrâneaShiftworkTempo de trabalho efetivoTrabalho por turnosUnderground miningEste estudo analisa as horas produtivas e improdutivas para quatro cenários de duração de turno em uma mina subterrânea: 6, 8, 10 e 12 horas. Além disso, dois subcenários foram analisados em relação ao impacto de realizar um ou dois horários de desmontes por explosivos por dia. A análise procurou compreender as diferenças no número de horas de trabalho efetivo para um dia. Ambas as análises usaram dados da Mina Cuiabá, a maior e mais profunda mina de ouro subterrânea do Brasil em operação. No primeiro subcenário, que presume dois horários de desmontes diários, o turno de 6 horas resultou em um tempo de trabalho efetivo (TTE) de 13 horas e 30 minutos, 56,3% do dia. No cenário de turno de 8 horas, o TTE subiu para 15 horas e 20 minutos (63,9%). Os cenários de 10 e 12 horas produziram o mesmo resultado, com um TTE de 15 horas e 30 minutos (64,6%). Considerando um horário de desmonte diário, o segundo subcenário encontrou que o turno de 6 horas tem um TTE de 16 horas e 15 minutos (67,7%). Para o turno de 8 horas, o TTE aumentou para 18 horas e 25 minutos diariamente (76,7%). Os turnos de 10 e 12 horas tiveram resultados idênticos, com um TTE de 18 horas e 35 minutos diariamente (77,4%). Quando os resultados de cada subcenário são comparados, é razoável deduzir que o TTE se correlaciona positivamente com a duração do turno. O aumento incremental do TTE do turno de 6h para o de 8h é o maior (7,6% para o subcenário 1 e 9% para o subcenário 2). O aumento incremental do TTE do turno de 8 horas para o de 10/12 horas é 0,7%. Este resultado é o mesmo para ambos os subcenários. Ao comparar os dois subcenários, a paralisação das operações para desmonte uma vez ao dia é a alternativa mais eficiente em termos de TTE, com o subcenário com um único horário de desmonte produzindo um TTE médio 12,5% maior do que o outro subcenário. Reduzir a frequência de desmonte e revisar as restrições sobre a duração do turno de minas subterrâneas pode melhorar a viabilidade econômica das mesmas.This study analyzes productive and unproductive hours throughout four shift-length scenarios at an underground mine: 6-hour, 8-hour, 10-hour, and 12-hour. Furthermore, two sub-scenarios were investigated regarding the impact of performing a single or two blasts daily. The analysis sought to comprehend differences in the number of effective working hours in a day at an underground mine. Both investigations used data from Brazil\'s Cuiabá Mine, Brazils largest and deepest underground gold mine currently in operation. In the first sub-scenario, which assumes two blasts daily, the 6-hour shift resulted in an Effective Working Time (EWT) of 13 hours and 30 minutes, or 56.3% of the day. In the 8-hour shift scenario, the EWT rose to 15 hours and 20 minutes, accounting for 63.9% of the day. The 10-hour and 12-hour scenarios produced the same result, with 15-hour and 30-minute EWT taking up 64.6% of the day. Considering one blast daily, the second sub-scenario discovered that the 6-hour scenario had an EWT of 16 hours and 15 minutes (67.7%). In the 8-hour scenario, the EWT increased to 18 hours and 25 minutes daily (76.7%). The 10-hour and 12-hour scenarios had identical results, with an EWT of 18 hours and 35 minutes daily (77.4%). When the findings from each sub-scenario are compared, it is reasonable to deduce that the EWT positively correlates with shift length. The incremental step from 6-h to 8-h situations is significantly higher (7.6% for sub-scenario 1 and 9% for sub-scenario 2). EWT increases from 8-hour to 10/12-hour shifts by 0.7% for single and two blasts daily. When comparing the two sub-scenarios, halting operations for blasting once a day is the most efficient alternative in terms of EWT, with the sub-scenario with a single blast yielding an average EWT 12.5% greater than sub-scenario of two blasts daily. Reducing the frequency of blasting and revising constraints on underground mine shift duration can improve the economic viability of underground mine development.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTomi, Giorgio Francesco Cesare deMoraes, Giovanni Rubinich2024-04-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-10072024-141745/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-11T13:53:02Zoai:teses.usp.br:tde-10072024-141745Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-11T13:53:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo analisa as horas produtivas e improdutivas para quatro cenários de duração de turno em uma mina subterrânea: 6, 8, 10 e 12 horas. Além disso, dois subcenários foram analisados em relação ao impacto de realizar um ou dois horários de desmontes por explosivos por dia. A análise procurou compreender as diferenças no número de horas de trabalho efetivo para um dia. Ambas as análises usaram dados da Mina Cuiabá, a maior e mais profunda mina de ouro subterrânea do Brasil em operação. No primeiro subcenário, que presume dois horários de desmontes diários, o turno de 6 horas resultou em um tempo de trabalho efetivo (TTE) de 13 horas e 30 minutos, 56,3% do dia. No cenário de turno de 8 horas, o TTE subiu para 15 horas e 20 minutos (63,9%). Os cenários de 10 e 12 horas produziram o mesmo resultado, com um TTE de 15 horas e 30 minutos (64,6%). Considerando um horário de desmonte diário, o segundo subcenário encontrou que o turno de 6 horas tem um TTE de 16 horas e 15 minutos (67,7%). Para o turno de 8 horas, o TTE aumentou para 18 horas e 25 minutos diariamente (76,7%). Os turnos de 10 e 12 horas tiveram resultados idênticos, com um TTE de 18 horas e 35 minutos diariamente (77,4%). Quando os resultados de cada subcenário são comparados, é razoável deduzir que o TTE se correlaciona positivamente com a duração do turno. O aumento incremental do TTE do turno de 6h para o de 8h é o maior (7,6% para o subcenário 1 e 9% para o subcenário 2). O aumento incremental do TTE do turno de 8 horas para o de 10/12 horas é 0,7%. Este resultado é o mesmo para ambos os subcenários. Ao comparar os dois subcenários, a paralisação das operações para desmonte uma vez ao dia é a alternativa mais eficiente em termos de TTE, com o subcenário com um único horário de desmonte produzindo um TTE médio 12,5% maior do que o outro subcenário. Reduzir a frequência de desmonte e revisar as restrições sobre a duração do turno de minas subterrâneas pode melhorar a viabilidade econômica das mesmas. |
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