Comportamento de herbicidas aplicados em pré-emergência e em pós-emergência através do pulverizador de gotas uniformes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonzales Barriga, Gregorio
Data de Publicação: 1984
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220207-221020/
Resumo: Com o objetivo de se estudar o comportamento de herbicidas aplicados em pré-emergência e em pós-emergência através do pulverizador de gotas uniformes, foram conduzidos experimentos de campo e em casa-de-vegetação em duas áreas experimentais. Na Usina Santa Bárbara, município de Santa Bárbara D'Oeste, foram instalados dois experimentos de campo com herbicidas aplicados em pós-emergência em grama-seda (Cynodon dactylon comportamento L.) Pers.) em áreas de renovação do canavial (Saccharum spp.), e um experimento de campo na cultura de milho (Zea may L.) para herbicidas aplicados em pré-emergência. Em Piracicaba, foram conduzidos dois experimentos de campo com as culturas de milho e soja (Glycine max (L.) Merr.) com a utilização de herbicidas em pré-emergência, aplicados em dois experimentos em casa-de-vegetação com herbicidas aplicados em pós-emergência sobre a grama-seda. Os tratamentos utilizados tanto nos experimentos de campo como em casa-de-vegetação, resultaram das combinações do fatorial 4 x 2 x 2, ou seja, quatro herbicidas, duas doses e dois equipamentos. Os herbicidas aplicados em pré-emergência nos experimentos com milho foram: atrazine, as misturas atrazine + metolachlor, atrazine + alachlor e atrazine + simazine. Para o experimento com soja, utilizaram-se alachlor, cyanazine, metribuzin e pendimethalin. Os herbicidas pós-emergentes utilizados na grama-seda foram: glyphosate, fluazifop-butil, Dowco-453 e dalapon. O volume de aplicação com o pulverizador convencional foi de 250 l/ha e 32 l/ha para o pulverizador de gotas uniformes, em todos os experimentos conduzidos. O efeito dos tratamentos no controle das plantas -daninhas foi avaliado pela contagem por espécie botânica, agrupando-as depois em monocotiledôneas e dicotiledôneas, assim como através de avaliações visuais. A injúria às culturas foi avaliada somente através de avaliações visuais. Os resultados mostraram que não houve efeito do equipamento em relação à injúria dos herbicidas sobre as culturas de milho e soja; assim mesmo, os níveis de controle das plantas daninhas atingidas pelo pulverizador de gotas uniformes, não diferiram daqueles obtidos pelo pulverizador convencional. De uma forma geral, os experimentos de campo com herbicidas aplicados em pós-emergência tampouco mostraram diferenças no controle entre os dois equipamentos de pulverização. Os controles menores, observados nas avaliações de matéria seca da grama-seda com os herbicidas fluazifop-butil e Dowco-453 no ano de 1983, poderiam ser atribuídos a uma maior suscetibilidade da pulverização de gotas uniformes pela lavagem da chuva. Somente as doses menores do glyphosate, mostraram melhores controles com o pulverizador de gotas uniformes nos dois experimentos de campo, mas nem sempre em todas as avaliações. Os resultados dos experimentos em casa-de-vegetação mostraram melhores controles dos herbicidas glyphosate, Dowco-453 e fluazifop-butil, quando aplicados com o pulverizador de gotas uniformes, somente no experimento de 1982-83. Já no experimento conduzido em 1983-84, somente o Dowco 453 deu resultado significativamente melhor. Através de cortes às 12, 48 e 192 horas depois da aplicação dos herbicidas, observou-se que houve menor rebrote da grama-seda com os herbicidas glyphosate, Dowco-453 e fluazifop-butil, quando aplicados pelo pulverizador de gotas uniformes, sendo isto atribuído a uma maior absorção e translocação destes herbicidas até às partes subterrâneas da planta. Para o dalapon não houve diferenças entre os equipamentos.
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Merr.) com a utilização de herbicidas em pré-emergência, aplicados em dois experimentos em casa-de-vegetação com herbicidas aplicados em pós-emergência sobre a grama-seda. Os tratamentos utilizados tanto nos experimentos de campo como em casa-de-vegetação, resultaram das combinações do fatorial 4 x 2 x 2, ou seja, quatro herbicidas, duas doses e dois equipamentos. Os herbicidas aplicados em pré-emergência nos experimentos com milho foram: atrazine, as misturas atrazine + metolachlor, atrazine + alachlor e atrazine + simazine. Para o experimento com soja, utilizaram-se alachlor, cyanazine, metribuzin e pendimethalin. Os herbicidas pós-emergentes utilizados na grama-seda foram: glyphosate, fluazifop-butil, Dowco-453 e dalapon. O volume de aplicação com o pulverizador convencional foi de 250 l/ha e 32 l/ha para o pulverizador de gotas uniformes, em todos os experimentos conduzidos. O efeito dos tratamentos no controle das plantas -daninhas foi avaliado pela contagem por espécie botânica, agrupando-as depois em monocotiledôneas e dicotiledôneas, assim como através de avaliações visuais. A injúria às culturas foi avaliada somente através de avaliações visuais. Os resultados mostraram que não houve efeito do equipamento em relação à injúria dos herbicidas sobre as culturas de milho e soja; assim mesmo, os níveis de controle das plantas daninhas atingidas pelo pulverizador de gotas uniformes, não diferiram daqueles obtidos pelo pulverizador convencional. De uma forma geral, os experimentos de campo com herbicidas aplicados em pós-emergência tampouco mostraram diferenças no controle entre os dois equipamentos de pulverização. Os controles menores, observados nas avaliações de matéria seca da grama-seda com os herbicidas fluazifop-butil e Dowco-453 no ano de 1983, poderiam ser atribuídos a uma maior suscetibilidade da pulverização de gotas uniformes pela lavagem da chuva. Somente as doses menores do glyphosate, mostraram melhores controles com o pulverizador de gotas uniformes nos dois experimentos de campo, mas nem sempre em todas as avaliações. Os resultados dos experimentos em casa-de-vegetação mostraram melhores controles dos herbicidas glyphosate, Dowco-453 e fluazifop-butil, quando aplicados com o pulverizador de gotas uniformes, somente no experimento de 1982-83. Já no experimento conduzido em 1983-84, somente o Dowco 453 deu resultado significativamente melhor. Através de cortes às 12, 48 e 192 horas depois da aplicação dos herbicidas, observou-se que houve menor rebrote da grama-seda com os herbicidas glyphosate, Dowco-453 e fluazifop-butil, quando aplicados pelo pulverizador de gotas uniformes, sendo isto atribuído a uma maior absorção e translocação destes herbicidas até às partes subterrâneas da planta. Para o dalapon não houve diferenças entre os equipamentos.A series of field and greenhouse experiments have been carried out with the objective of studding herbicides pre-emergence and post-emergence performance, when applied with controlled drop sprayer. Two field experiments with post-emergence herbicides for bermudagrass (Cynodon dactylon (L.) Pers) in sugar cane (Saccharum spp.) plantation for renewal, were established at Santa Barbara Sugar Factory in Santa Barbara D'Oeste - SP. The same location, was used for pre-emergence herbicides research in corn crop (Zea mays L.). Two field trials with pre-emergence herbicides in corn and soybeans crops (Glycine max (L.) Merr.) and two greenhouse experiments with post-emergence herbicides in bermudagrass, were carried out in Piracicaba - SP. All treatments in field and greenhouse experiments were arranged in randomized blocks design, factorial 4 x 2 x 2, this means, four herbicides, two rates and two equipments. The pre-emergence herbicides used in corn experiments were: atrazine, mixtures of atrazine + metolachlor, atrazine + alachlor and atrazine + simazine. For soybeans experiments were used alachlor, cyanazine, metribuzin and pendimethalin. The post-emergence herbicides used in bermudagrass were glyphosate, fluazifop-butil, Dowco-453 and dalapon. In all conducted experiments the volume rate for convencional sprayer was 250 l/ha and 32 l/ha for controlled drop applicator. The effects of treatments on weed control were evaluated by the counting of botanical species, gathering them in monocotiledoneous and dicotiledoneous groups, as well as visual evaluations. The crop damage was recorded visually only. The results indicated no difference between sprayers in relation to herbicides damage on corn and soybeans crops. By other hand, weed control levels obtained by controlled drop application did not differ from conventional sprayer. Similarly, field experiments with post-emergence herbicides showed no control differences between the two spraying equipments either. The lower controls observed in evaluations of bermudagrass dry matter with fluazifop-butil and Dowco-453 in 1983, could be attributed to a greater susceptibility to rain washing of controlled drop application. Only glyphosate lower rates, chowed a better control with controlled drop applicator in field experiments, but not always in all evaluations. The results of greenhouse experiments indicated a better control of glyphosate, Dowco-453 and fluazifop-butyl herbicides, when sprayed with controlled drop applications in 1982-83 experiments only. However, in 1983-84, trials, only Dowco-453 was significantly better. Through cuts 12, 48 and 192 hours after herbicides application, a lower bermudagrass regrowth was observed with glyphosate, Dowco-453 and fluazifop-butyl when applied with controlled drop sprayer, being attributed to a greater uptake and translocations of these herbicides up to plants underground parts. For dapalon there was no difference between equipments.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFilho, Ricardo VictoriaGonzales Barriga, Gregorio1984-06-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220207-221020/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T19:56:08Zoai:teses.usp.br:tde-20220207-221020Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T19:56:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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