Teoria do fluxo da água em solos não saturados: novos conceitos e aplicações

• Autor(a) principal: Prevedello, Celso Luiz
• Data de Publicação: 1987
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-122601/
• topic: EQUAÇÕES; FLUXO DA ÁGUA DO SOLO; SOLO NÃO SATURADO

A partir de duas funções matemáticas que expressam as dependências dos potenciais matricial e gravitacional (energia/peso) com a umidade e coordenada de posição vertical, são propostas novas equações para a quantificação e descrição do fluxo vertical da água em solos não saturados, em termos de novos conceitos de difusividades hidráulicas: matricial (Dm), gravitacional (Dz) e global (Dg). É proposto também um método de determinação da difusividade hidráulica global em função do conteúdo de água, em qualquer camada de um perfil de solo, desde que cada camada do perfil possa ser considerada hidraulicamente homogênea. O método de HILLEL et alii (Soil Sci., 114:395-400, 1972), foi utilizado para comprovar a validade da teoria proposta em dois solos distintos, um deles classificado como Terra Roxa Estruturada (Paleudalfóxico), localizado no campus de Piracicaba da Universidade de São Paulo (latitude 20°42’30’’S; longitude 47°38’00’’0), e o outro, como Duna de Areia (provavelmente Quartzipsamment), localizado dentro do Instituto de Pesquisas de Dunas de Areia, Faculdade de Agricultura da Universidade de Tottori, Japão (latitude, 35°32’ N; longitude 134°12’ L). A teoria proposta e válida para meios porosos hidraulicamente homogêneos, podendo também, para propósitos práticos, ser aplicada em meios aproximadamente homogêneos do ponto de vista hidráulico. São analisados três critérios para identificação de meios porosos hidraulicamente homogêneos, e dos três: (a) morfológico, (b) através da função F (proposta no trabalho), e (c) da família de curvas características, o primeiro nem sempre conduz a resultados satisfatórios, o segundo é o mais apropriado, e o terceiro é de interesse prático, preferível ao primeiro, porém, menos preciso que o segundo.