Extração de proteínas a partir de tecido fixado em formaldeído e embebido em parafina para análise proteômica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miziara, Guilherme Muniz
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-09012015-143750/
Resumo: O câncer colorretal (CCR) é a segunda de causa morte relacionada ao câncer, com aproximadamente 500.000 mortes por ano em países desenvolvidos. Os pacientes com doença localmente avançada ou metastática possuem um prognóstico ruim e, desta forma, a detecção precoce é necessária para reduzir a alta mortalidade associada à essa doença. Ainda, os métodos de rastreamento utilizados no momento apresentam boa exatidão, porém são de alto custo, consomem muito tempo e são incômodos para os pacientes. A colonoscopia é o método mais comumente utilizado para a detecção de CCR. Entretanto, apresentam duas limitações importantes: i) necessidade da luz intestinal estar limpa, sem resíduos fecais, o que só é conseguido após um preparo rigoroso, com dieta e laxativos, nos dias que antecedem a realização do exame, e, ii) é examinador-dependente, ou seja, dependem da experiência do profissional em localizar as alterações anatômicas, e ainda da habilidade em selecionar o melhor local para a realização da biópsia. Portanto, o desenvolvimento de um método rápido e sensível para o diagnóstico do câncer colorretal é extremamente importante.<br /> A proposta desta dissertação foi desenvolver um método eficaz para o preparo dos tecidos parafinizados e extração de proteínas para experimentos em eletroforese bidimensional (2DE). Tecidos fixados em formaldeído e embebidos em parafina apresentam como vantagens a preservação da qualidade morfológica, abundância e facilidade de armazenamento, o que permite estudos futuros. Entretanto, para análises proteômicas, a recuperação do material biológico é ineficiente. A partir deste estudo, 156 proteínas foram obtidas de tecidos parafinizados, sendo possível identificar por espectrometria de massas, levando a estudos posteriores para identificação de possíveis biomarcadores relacionados ao CCR.
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