Enriquecimento ambiental, biomecânica óssea e bem-estar animal na produção de suínos em terminação
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-14022023-164136/ |
Resumo: | O trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho zootécnico, o comportamento e a qualidade da carne de suínos com acesso ou não ao enriquecimento ambiental (EA) na fase de terminação e seus efeitos sobre a estrutura óssea dos animais, utilizando técnicas de biomecânica. A pesquisa foi realizada em uma granja experimental e em um abatedouro de suínos, localizados na região Sul do Brasil. Foram alojados 432 suínos, machos e fêmeas, da linhagem HS (Hampshire), com peso inicial entre 22-27 kg (63-70 dias de idade) e peso médio final entre 110-125 kg (183-190 dias de idade) durante 112 dias de experimentação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 2x3 (sexo x condições de criação) e 12 repetições por tratamento, totalizando 72 baias. Os tratamentos foram: corrente ramificada para machos (T1); corda sisal ramificada para machos (T2), grupo controle para machos sem uso de EA (T3); corrente ramificada para fêmeas (T4); corda sisal ramificada para fêmeas (T5) e grupo controle para fêmeas sem uso de EA (T6). Ao final do período experimental, todos os animais foram abatidos em um frigorífico industrial, sendo coletado de 72 animais o osso fêmur para a análise de biomecânica óssea e o lombo (longissimus dorsi) músculo do dorso suíno para análises sensoriais de qualidade de carne. Para a análise estatística dos dados, foram empregadas técnicas uni e multi-variadas por meio de modelos lineares e generalizados, com ou sem efeitos aleatórios. Fêmeas dos blocos leve/médio enriquecidas com cordas ramificadas apresentaram maior interação meio ambiente (IMA) no período da manhã, comparativamente aos machos. A interação objeto (IB) foi maior no período da manhã para machos leves e fêmeas dos blocos leve/médio com cordas ramificadas. Com correntes ramificadas, machos leves apresentaram maior IB no período da manhã, enquanto ambos os sexos do bloco médio apresentaram maior IB no período da tarde. Machos e fêmeas sem EA mostraram-se menos calmos e com maior IMA no período da tarde. As temperaturas foram mais elevadas (p<0,0,1) no período da tarde para cabeça, dorso, pernil e temperatura média. O grau de lesão foi avaliado por meio de uma escala ordinal, que variou de 0 a 4, sendo 4 o mais alto grau de lesão. Houve maior ocorrência de lesões no corpo nas categorias 2, 3 e 4 para os machos (p=0,0257), independente do EA. Houve maior ocorrência (91,30%) de carne vermelha, firme e não exaustiva (RFN) para animais enriquecidos com a corda ramificada e para machos (88,57%) em relação às fêmeas (83,33%). Não houve efeito (p>0,05) da interação e dos fatores individuais para peso dos ossos e tendões. Houve tendência (p=0,08) da interação para força de flexão, sendo maior nos machos enriquecidos com as cordas e as correntes ramificadas. Para tensão de ruptura, houve efeito da interação (p=0,04), sendo as fêmeas sem EA as que apresentaram menor tensão de ruptura, sem efeito da umidade. Portanto, o uso de cordas e correntes ramificadas garante desempenho zootécnico e comportamentos adequados de suínos, melhora a qualidade da carne nos machos e fortalece a estrutura óssea dos animais na fase de terminação, sem afetar a fisiologia e o grau de lesões, sendo uma importante estratégia utilizada para atender às exigências de bem-estar animal. |
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Enriquecimento ambiental, biomecânica óssea e bem-estar animal na produção de suínos em terminaçãoEnvironmental enrichment, bone biomechanics and animal welfare in the production of finishing pigsAnimal welfareBem-estar animalBiomecânica ósseaBone biomechanicsEnriquecimento ambientalEnvironmental enrichmentMeat qualityQualidade da carneSuínosSwineO trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho zootécnico, o comportamento e a qualidade da carne de suínos com acesso ou não ao enriquecimento ambiental (EA) na fase de terminação e seus efeitos sobre a estrutura óssea dos animais, utilizando técnicas de biomecânica. A pesquisa foi realizada em uma granja experimental e em um abatedouro de suínos, localizados na região Sul do Brasil. Foram alojados 432 suínos, machos e fêmeas, da linhagem HS (Hampshire), com peso inicial entre 22-27 kg (63-70 dias de idade) e peso médio final entre 110-125 kg (183-190 dias de idade) durante 112 dias de experimentação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 2x3 (sexo x condições de criação) e 12 repetições por tratamento, totalizando 72 baias. Os tratamentos foram: corrente ramificada para machos (T1); corda sisal ramificada para machos (T2), grupo controle para machos sem uso de EA (T3); corrente ramificada para fêmeas (T4); corda sisal ramificada para fêmeas (T5) e grupo controle para fêmeas sem uso de EA (T6). Ao final do período experimental, todos os animais foram abatidos em um frigorífico industrial, sendo coletado de 72 animais o osso fêmur para a análise de biomecânica óssea e o lombo (longissimus dorsi) músculo do dorso suíno para análises sensoriais de qualidade de carne. Para a análise estatística dos dados, foram empregadas técnicas uni e multi-variadas por meio de modelos lineares e generalizados, com ou sem efeitos aleatórios. Fêmeas dos blocos leve/médio enriquecidas com cordas ramificadas apresentaram maior interação meio ambiente (IMA) no período da manhã, comparativamente aos machos. A interação objeto (IB) foi maior no período da manhã para machos leves e fêmeas dos blocos leve/médio com cordas ramificadas. Com correntes ramificadas, machos leves apresentaram maior IB no período da manhã, enquanto ambos os sexos do bloco médio apresentaram maior IB no período da tarde. Machos e fêmeas sem EA mostraram-se menos calmos e com maior IMA no período da tarde. As temperaturas foram mais elevadas (p<0,0,1) no período da tarde para cabeça, dorso, pernil e temperatura média. O grau de lesão foi avaliado por meio de uma escala ordinal, que variou de 0 a 4, sendo 4 o mais alto grau de lesão. Houve maior ocorrência de lesões no corpo nas categorias 2, 3 e 4 para os machos (p=0,0257), independente do EA. Houve maior ocorrência (91,30%) de carne vermelha, firme e não exaustiva (RFN) para animais enriquecidos com a corda ramificada e para machos (88,57%) em relação às fêmeas (83,33%). Não houve efeito (p>0,05) da interação e dos fatores individuais para peso dos ossos e tendões. Houve tendência (p=0,08) da interação para força de flexão, sendo maior nos machos enriquecidos com as cordas e as correntes ramificadas. Para tensão de ruptura, houve efeito da interação (p=0,04), sendo as fêmeas sem EA as que apresentaram menor tensão de ruptura, sem efeito da umidade. Portanto, o uso de cordas e correntes ramificadas garante desempenho zootécnico e comportamentos adequados de suínos, melhora a qualidade da carne nos machos e fortalece a estrutura óssea dos animais na fase de terminação, sem afetar a fisiologia e o grau de lesões, sendo uma importante estratégia utilizada para atender às exigências de bem-estar animal.The objective of this work was to evaluate the zootechnical performance, behavior and meat quality of swine with or without access to environmental enrichment (EE) in the finishing phase and the effects on the bone structure of the animals, using biomechanical techniques. The research was carried out in an experimental farm and in a swine slaughterhouse, located in the southern region of Brazil. A total of 432 pigs, male and female, of the HS strain, with initial weight between 22-27 kg (63-70 days of age) and average final weight between 110-125 kg (183-190 days of age) were housed during 112 days of experimentation. The experimental design used was in randomized blocks, with 6 treatments, distributed in a 2x3 factorial arrangement (sex x environmental enrichment) and 12 replications per treatment, totaling 72 pens. The treatments were: branched chain for males (T1); branched sisal rope for males (T2), control for males no use of EE (T3); branched chain for females (T4); branched sisal rope for females (T5) and control for females without use of EE (T6). At the end of the experimental period, all animals were slaughtered in an industrial slaughterhouse, and 72 animals was collected the femur bone for the analysis of bone biomechanics and the part of the muscle (longissimus dorsi) was collect too for sensory analysis of meat quality. Univariate and multivariate techniques were employed through linear and generalized models, with or without random effects. Females from light/medium blocks enriched with branched sisal rope showed greater environmental interaction (IMA) in the morning, compared to males. Object interaction (IB) was higher in the morning for light males and females of light/medium blocks with branched sisal rope. With branched chains, light males had higher BI in the morning, while both sexes of the medium block had higher BI in the afternoon. Males and females without EE were less calm and had higher IMA in the afternoon. Temperatures were higher (p<0.0.1) in the afternoon for head, back, ham and average temperature. The degree of injury was assessed using an ordinal scale, which ranged from 0 to 4, with 4 being the highest degree of injury. There was a higher occurrence of body injuries in categories 2, 3 and 4 for males (p=0.0257), regardless of the EE. There was a higher occurrence (91.30%) of red, firm and non-exhaustive meat - RFN for animals enriched with the branched cord and for males (88.57%) in relation to females (83.33%). There was no effect (p>0.05) of interaction and individual factors on bone and tendon weight. There was a tendency (p=0.08) of the interaction for bending force, being higher in males enriched with ropes and branched chains. For tensile strength, there was an interaction effect (p=0.04), with females without EE being the ones that showed lower tensile strength, with no effect of humidity. Therefore, the use of ropes and branched chains guarantees zootechnical performance and adequate behaviors of pigs, improves meat quality in males and strengthens the bone structure of animals in the finishing phase, without affecting the physiology and degree of injuries, being an important strategy used to meet animal welfare requirements.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Iran Jose Oliveira daTavares, Mariana Coelly Modesto Santos2022-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-14022023-164136/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-02-15T12:43:58Zoai:teses.usp.br:tde-14022023-164136Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-02-15T12:43:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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