Tipos de desaquecimentos na recuperação de cavalos Quarto de Milha submetidos à prova de tambor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-22022017-111739/ |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar o efeito do método de desaquecimento sobre a recuperação de cavalos submetidos a prova de tambor, foram utilizados 10 equinos adultos, da raça Quarto de Milha treinados para prova de tambor. O treinamento dos animais foi acompanhado por 30 dias e consistiu de 3 seções de treinamento semanal com duração média de uma hora, acompanhados de cinco minutos de desaquecimento a passo. Para a avaliação dos métodos de desaquecimento, os cavalos fora submetidos a simulações da prova de três tambores. O protocolo foi divido em dois métodos de desaquecimento: 5 minutos de trote e 5 minutos de passo ou 10 minutos ao passo. Todos os animais foram submetidos aos dois métodos de desaquecimento em períodos distintos. A frequência cardíaca foi aferida através de frequencímetro portátil fixado na cilha da sela do animal, nos tempos: antes do exercício, antes e ao término de cada etapa do protocolo descrito acima e imediatamente após a passagem pelo tambor, imediatamente após o desaquecimento, 2; 4 e 6 minutos após o desaquecimento, após a retirada da sela e após a ducha. As amostras de sangue foram coletadas por meio de venopunção da jugular, nos tempos: antes do exercício, imediatamente após a passagem pelo tambor; 2; 4; 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas, para as concentrações de glicose e lactato. Para o acompanhar a atividade das enzimas musculares (CK, AST e LDH) foram coletadas amostras de sangue nos tempos: antes do exercício, após a passagem pelo tambor, 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas após o desaquecimento. Para a determinação das variáveis: glicose, lactato e as enzimas creatinaquinase, lactato desidrogenase e aspartato aminotransferase foram utilizados kits bioquímicos, lidos por espectrofotômetro semi automático. No decorrer do aquecimento dos animais, foi observado aumento progressivo da frequência cardíaca (FC) conforme aumentava-se a velocidade. A FC atingida após a passagem pelo tambor foi em média de 167,25 ± 32,64 (bpm). Foi observado efeito do método de desaquecimento (p<0,05) sobre a frequência cárdica, com ajuste linear da regressão (y=88,87-2,1804x) para desaquecimento a passo e ajuste quadrático para o desaquecimento a trote e passo (y= 97,6-7,811x+0,4154 x2). Não foi observado efeito (p>0,05) do método de aquecimento e tempos de coleta sobre a atividade das enzimas CK, AST e LDH. Não foi observado efeito (p>0,05) do método de desaquecimento sobre a concentração sanguínea de glicose e lactato porém foi observado efeito do tempo de coleta (p<0,05). Na coleta de 24 horas após o exercício, observou-se concentração sanguínea de lactato dos animais desaquecidos ao trote e passo foi de 0,68±0,7mmol/l enquanto que os cavalos desaquecidos ao passo apresentaram 1,13 ± 0,81mmol/L. O desaquecimento do cavalo de tambor é importante para a sua recuperação. Cavalos desaquecidos utilizando trote e passo aparentam ter recuperação mais efetiva em 24 horas, favorecendo a realização de atividades em dias seguidos, como é pratica desta modalidade equestre. Este trabalho pode ser utilizado com base para o desenvolvimento de programas de treinamento de cavalos desta modalidade para garantir melhor desempenho e recuperação. |
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Tipos de desaquecimentos na recuperação de cavalos Quarto de Milha submetidos à prova de tamborType of slowdown effect on the recovery of Quarter Horse submitted to racing barrelEquinesEquinosExercícioExerciseFisiologiaFisiologyLactateLactatoMetabolismMetabolismoCom o objetivo de avaliar o efeito do método de desaquecimento sobre a recuperação de cavalos submetidos a prova de tambor, foram utilizados 10 equinos adultos, da raça Quarto de Milha treinados para prova de tambor. O treinamento dos animais foi acompanhado por 30 dias e consistiu de 3 seções de treinamento semanal com duração média de uma hora, acompanhados de cinco minutos de desaquecimento a passo. Para a avaliação dos métodos de desaquecimento, os cavalos fora submetidos a simulações da prova de três tambores. O protocolo foi divido em dois métodos de desaquecimento: 5 minutos de trote e 5 minutos de passo ou 10 minutos ao passo. Todos os animais foram submetidos aos dois métodos de desaquecimento em períodos distintos. A frequência cardíaca foi aferida através de frequencímetro portátil fixado na cilha da sela do animal, nos tempos: antes do exercício, antes e ao término de cada etapa do protocolo descrito acima e imediatamente após a passagem pelo tambor, imediatamente após o desaquecimento, 2; 4 e 6 minutos após o desaquecimento, após a retirada da sela e após a ducha. As amostras de sangue foram coletadas por meio de venopunção da jugular, nos tempos: antes do exercício, imediatamente após a passagem pelo tambor; 2; 4; 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas, para as concentrações de glicose e lactato. Para o acompanhar a atividade das enzimas musculares (CK, AST e LDH) foram coletadas amostras de sangue nos tempos: antes do exercício, após a passagem pelo tambor, 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas após o desaquecimento. Para a determinação das variáveis: glicose, lactato e as enzimas creatinaquinase, lactato desidrogenase e aspartato aminotransferase foram utilizados kits bioquímicos, lidos por espectrofotômetro semi automático. No decorrer do aquecimento dos animais, foi observado aumento progressivo da frequência cardíaca (FC) conforme aumentava-se a velocidade. A FC atingida após a passagem pelo tambor foi em média de 167,25 ± 32,64 (bpm). Foi observado efeito do método de desaquecimento (p<0,05) sobre a frequência cárdica, com ajuste linear da regressão (y=88,87-2,1804x) para desaquecimento a passo e ajuste quadrático para o desaquecimento a trote e passo (y= 97,6-7,811x+0,4154 x2). Não foi observado efeito (p>0,05) do método de aquecimento e tempos de coleta sobre a atividade das enzimas CK, AST e LDH. Não foi observado efeito (p>0,05) do método de desaquecimento sobre a concentração sanguínea de glicose e lactato porém foi observado efeito do tempo de coleta (p<0,05). Na coleta de 24 horas após o exercício, observou-se concentração sanguínea de lactato dos animais desaquecidos ao trote e passo foi de 0,68±0,7mmol/l enquanto que os cavalos desaquecidos ao passo apresentaram 1,13 ± 0,81mmol/L. O desaquecimento do cavalo de tambor é importante para a sua recuperação. Cavalos desaquecidos utilizando trote e passo aparentam ter recuperação mais efetiva em 24 horas, favorecendo a realização de atividades em dias seguidos, como é pratica desta modalidade equestre. Este trabalho pode ser utilizado com base para o desenvolvimento de programas de treinamento de cavalos desta modalidade para garantir melhor desempenho e recuperação.In order to evaluate the effect of cooling down method on the recovery of horses subjected to barrel racing, ten adult Quarter horse breed horses were used, trained to barrel test. The animals training was monitored for 30 days and consisted of three weekly training sessions with an average duration of one hour, followed five minutes of slowdown by step. For the evaluation of the slowdown methods, the horses had been submitted to simulations of three barrel tests. The protocol was divided into two methods of slowdown: 5 minutes trotting and 5 or 10 minutes by step. All animals were submitted to both slowdown methods in different periods. Heart rate was measured using a portable frequency meter fixed on the animal\'s saddle at the times: before exercise, before and at the end of each protocol step described above and immediately after passage through the barrel immediately after the slowdown, 2; 4 e 6 minutes after slowdown, after removing the saddle and after the shower. Blood samples were collected by venipuncture of the jugular at the time: before exercise, immediately after passage through the barrel; 2; 4; 6 minutes and 6; 24; 48 and 72 hours, for concentrations of glucose and lactate analysis. To monitor the activity of the muscle enzyme (CK, AST and LDH) blood samples were collected at the times: before exercise, after passing through the barrel, 6 minutes and 6; 24; 48 and 72 hours after the cooling. To determine the variables: glucose, lactate, creatine kinase enzymes, lactate dehydrogenase and aspartate aminotransferase biochemical kits were used, read by semi automatic spectrophotometer. During the animals heating, a progressive increase in heart rate (HR) was observed as the speed increasing. The HR reached after passage through the barrel was on averaged 167.25 (bpm). It was observed effect of slowdown method (p <0.05) on the HR with linear regression adjustment (y = 88,87-2,1804x) to slowdown by step and quadratic adjustment for trotting and step slowdown (97,6-7,811x + 0.4154 y = x2). There was no effect (p> 0.05) of the heating method and collection times on the activity of CK, AST and LDH. There was no effect (p> 0.05) of the slowsown method on blood glucose and lactate but there was an effect of collection time (p <0.05). At 24 hours after exercise, the blood lactate concentration of the slowdown animals at trot and step was 0.68 mmol / l while the cooled-down horses while had 1.13 mmol / l. The barrel horse slowdown is very important for it\' recovery. slowdown horses using trot and step seem to have more effective recovery within 24 hours, favoring the performance of activities in consecutive days, as is practiced in this equestrian modality. This study can be used as basis for the development of horse training programs of this modality to ensure optimum performance and recovery.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBrandi, Roberta AriboniMota, Thaís Pagotti2016-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-22022017-111739/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:34:08Zoai:teses.usp.br:tde-22022017-111739Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:34:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Com o objetivo de avaliar o efeito do método de desaquecimento sobre a recuperação de cavalos submetidos a prova de tambor, foram utilizados 10 equinos adultos, da raça Quarto de Milha treinados para prova de tambor. O treinamento dos animais foi acompanhado por 30 dias e consistiu de 3 seções de treinamento semanal com duração média de uma hora, acompanhados de cinco minutos de desaquecimento a passo. Para a avaliação dos métodos de desaquecimento, os cavalos fora submetidos a simulações da prova de três tambores. O protocolo foi divido em dois métodos de desaquecimento: 5 minutos de trote e 5 minutos de passo ou 10 minutos ao passo. Todos os animais foram submetidos aos dois métodos de desaquecimento em períodos distintos. A frequência cardíaca foi aferida através de frequencímetro portátil fixado na cilha da sela do animal, nos tempos: antes do exercício, antes e ao término de cada etapa do protocolo descrito acima e imediatamente após a passagem pelo tambor, imediatamente após o desaquecimento, 2; 4 e 6 minutos após o desaquecimento, após a retirada da sela e após a ducha. As amostras de sangue foram coletadas por meio de venopunção da jugular, nos tempos: antes do exercício, imediatamente após a passagem pelo tambor; 2; 4; 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas, para as concentrações de glicose e lactato. Para o acompanhar a atividade das enzimas musculares (CK, AST e LDH) foram coletadas amostras de sangue nos tempos: antes do exercício, após a passagem pelo tambor, 6 minutos e 6; 24; 48 e 72 horas após o desaquecimento. Para a determinação das variáveis: glicose, lactato e as enzimas creatinaquinase, lactato desidrogenase e aspartato aminotransferase foram utilizados kits bioquímicos, lidos por espectrofotômetro semi automático. No decorrer do aquecimento dos animais, foi observado aumento progressivo da frequência cardíaca (FC) conforme aumentava-se a velocidade. A FC atingida após a passagem pelo tambor foi em média de 167,25 ± 32,64 (bpm). Foi observado efeito do método de desaquecimento (p<0,05) sobre a frequência cárdica, com ajuste linear da regressão (y=88,87-2,1804x) para desaquecimento a passo e ajuste quadrático para o desaquecimento a trote e passo (y= 97,6-7,811x+0,4154 x2). Não foi observado efeito (p>0,05) do método de aquecimento e tempos de coleta sobre a atividade das enzimas CK, AST e LDH. Não foi observado efeito (p>0,05) do método de desaquecimento sobre a concentração sanguínea de glicose e lactato porém foi observado efeito do tempo de coleta (p<0,05). Na coleta de 24 horas após o exercício, observou-se concentração sanguínea de lactato dos animais desaquecidos ao trote e passo foi de 0,68±0,7mmol/l enquanto que os cavalos desaquecidos ao passo apresentaram 1,13 ± 0,81mmol/L. O desaquecimento do cavalo de tambor é importante para a sua recuperação. Cavalos desaquecidos utilizando trote e passo aparentam ter recuperação mais efetiva em 24 horas, favorecendo a realização de atividades em dias seguidos, como é pratica desta modalidade equestre. Este trabalho pode ser utilizado com base para o desenvolvimento de programas de treinamento de cavalos desta modalidade para garantir melhor desempenho e recuperação. |
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