Influência de Equisetum giganteum e Punica granatum sobre os fibroblastos gengivais humanos: manutenção da viabilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-16082017-174342/ |
Resumo: | Estudos relataram a atividade antimicrobina de Equisetum giganteum e Punica granatum, reduzindo o risco do desenvolvimento da estomatite protética, doença relacionada principalmente à colonização das próteses pelo fungo Candida albicans. Diante disso, é necessário que essas plantas sejam bem toleradas pelos tecidos bucais e, se possível, auxiliem no processo de reparo. Objetivo: Realizar um estudo fitoquímico de substâncias potencialmente ativas de Equisetum giganteum e Punica granatum e avaliar a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos frente a diferentes concentrações destas plantas, após diferentes períodos in vitro. Material e Métodos: Após a identificação dos compostos das plantas por HPLC-PAD, foram selecionadas as frações com melhor atividade antifúngica perante Candida albicans. Os extratos brutos e frações selecionadas de P. granatum e E. giganteum foram testados em diferentes concentrações (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 e 30 mg) e períodos (12, 24, 36 e 60 h) sobre fibroblastos gengivais humanos (FGH), para a avaliação de suas citotoxicidades através da análise da viabilidade dos FGH, pelo ensaio LIVE/DEAD. Por meio desse ensaio, analisamos quantitativamente a viabilidade celular através das leituras das unidades relativas de fluorescência (URF) e qualitativamente por meio da analise da morfologia e da densidade observadas pela microscopia invertida de fluorescência, após três experimentos independentes para cada período de avaliação. Os resultados quantitativos paramétricos foram representados como média e desvio padrão (SD) com análise de Variância ANOVAOne- Way, seguida da análise comparativa pelo teste de Tukey HSD. Os resultados quantitativos não paramétricos foram apresentados como mediana e quartis e foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, seguido de análise comparativa pelo teste de Dunn, de acordo com as análises de normalidade (Teste de Kolmogorov-Smirnov). Valores de p< 0.05 foram indicativos de significância estatística. Conclusões: Foram identificados compostos fenólicos, como flavonoides e taninos em E.giganteum e P. granantum, respectivamente. Identificamos uma citotoxicidade concentração-dependente para as duas plantas testadas, independente do tempo. Sob as menores concentrações das plantas a viabilidade e a morfologia dos FGH foram preservadas. Dentro deste contexto, acreditamos na possibilidade de se utilizar essas plantas como terapia alternativa em diversas áreas de saúde, porém em concentrações biocompatíveis. |
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Influência de Equisetum giganteum e Punica granatum sobre os fibroblastos gengivais humanos: manutenção da viabilidadeInfluence of Equisetum giganteum and Punica granatum on fibroblasts: maintenance of viabilityBiocompatibilidadeBiocompatibiltyCitotoxicidadeCytotoxicityEquisetum giganteumEquisetum giganteumFibroblastos gengivais humanosHuman gingival fibroblastsPunica granatumPunica granatumViabilidadeViabilityEstudos relataram a atividade antimicrobina de Equisetum giganteum e Punica granatum, reduzindo o risco do desenvolvimento da estomatite protética, doença relacionada principalmente à colonização das próteses pelo fungo Candida albicans. Diante disso, é necessário que essas plantas sejam bem toleradas pelos tecidos bucais e, se possível, auxiliem no processo de reparo. Objetivo: Realizar um estudo fitoquímico de substâncias potencialmente ativas de Equisetum giganteum e Punica granatum e avaliar a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos frente a diferentes concentrações destas plantas, após diferentes períodos in vitro. Material e Métodos: Após a identificação dos compostos das plantas por HPLC-PAD, foram selecionadas as frações com melhor atividade antifúngica perante Candida albicans. Os extratos brutos e frações selecionadas de P. granatum e E. giganteum foram testados em diferentes concentrações (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 e 30 mg) e períodos (12, 24, 36 e 60 h) sobre fibroblastos gengivais humanos (FGH), para a avaliação de suas citotoxicidades através da análise da viabilidade dos FGH, pelo ensaio LIVE/DEAD. Por meio desse ensaio, analisamos quantitativamente a viabilidade celular através das leituras das unidades relativas de fluorescência (URF) e qualitativamente por meio da analise da morfologia e da densidade observadas pela microscopia invertida de fluorescência, após três experimentos independentes para cada período de avaliação. Os resultados quantitativos paramétricos foram representados como média e desvio padrão (SD) com análise de Variância ANOVAOne- Way, seguida da análise comparativa pelo teste de Tukey HSD. Os resultados quantitativos não paramétricos foram apresentados como mediana e quartis e foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, seguido de análise comparativa pelo teste de Dunn, de acordo com as análises de normalidade (Teste de Kolmogorov-Smirnov). Valores de p< 0.05 foram indicativos de significância estatística. Conclusões: Foram identificados compostos fenólicos, como flavonoides e taninos em E.giganteum e P. granantum, respectivamente. Identificamos uma citotoxicidade concentração-dependente para as duas plantas testadas, independente do tempo. Sob as menores concentrações das plantas a viabilidade e a morfologia dos FGH foram preservadas. Dentro deste contexto, acreditamos na possibilidade de se utilizar essas plantas como terapia alternativa em diversas áreas de saúde, porém em concentrações biocompatíveis.Studies have reported the antimicrobial activity of Equisetum giganteum and Punica granatum, reducing the risk of development of denture stomatitis, a disease mainly related to the colonization of prostheses by the fungus Candida albicans. In view of this, it is necessary that these plants be well tolerated by the oral tissues and, if possible, assist in the repair process. Objective: To carry out a phytochemical study of potentially active substances of E. giganteum and P. granatum and to evaluate the viability of human gingival fibroblasts against different concentrations of these two plants, after different periods in vitro. Material and Methods: After the identification of the plant compounds by HPLC-PAD, the fractions with the best antifungal activity against Candida albicans were selected. The crude extracts and selected fractions of P. granatum and E. giganteum were tested at different concentrations (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 and 30 mg) and periods (12, 24, 36 and 60 h) against human gingival fibroblasts (FGH), for the evaluation of their possible cytotoxicity through the analysis of the viability of FGH by the LIVE/DEAD assay. By means of this assay we quantitatively analyzed the cell viability through the readings of the relative units of fluorescence (URF) and qualitatively by analysis of the cellular morphology and density using inverted fluorescence microscopy, after three independent experiments. The parametric quantitative results were represented as mean and standard deviation (SD) with ANOVA-One-Way Variance analysis, followed by comparative analysis by the Tukey HSD test. The non-parametric quantitative results were presented as medians and quartiles and were submitted to the Kruskal-Wallis test, followed by comparative analysis by the Dunn test, according to normality tests (Kolmogorov-Smirnov test). Values of p <0.05 were indicative of statistical significance. Conclusions: Phenolic compounds, such as flavonoids and tannins, were identified in E. giganteum and P. granantum, respectively. We identified a concentration-dependent cytotoxicity for the two plants tested, regardless of the time. Under the lowest concentrations of plants the viability and morphology of FGH were preserved when compared to the control. Within this context, we believe in the possibility to use these plants as alternative therapy in several health areas, but in biocompatible concentrations.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLara, Vanessa SoaresCosta, Eliane Ferraz da2017-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-16082017-174342/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-16082017-174342Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Estudos relataram a atividade antimicrobina de Equisetum giganteum e Punica granatum, reduzindo o risco do desenvolvimento da estomatite protética, doença relacionada principalmente à colonização das próteses pelo fungo Candida albicans. Diante disso, é necessário que essas plantas sejam bem toleradas pelos tecidos bucais e, se possível, auxiliem no processo de reparo. Objetivo: Realizar um estudo fitoquímico de substâncias potencialmente ativas de Equisetum giganteum e Punica granatum e avaliar a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos frente a diferentes concentrações destas plantas, após diferentes períodos in vitro. Material e Métodos: Após a identificação dos compostos das plantas por HPLC-PAD, foram selecionadas as frações com melhor atividade antifúngica perante Candida albicans. Os extratos brutos e frações selecionadas de P. granatum e E. giganteum foram testados em diferentes concentrações (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 e 30 mg) e períodos (12, 24, 36 e 60 h) sobre fibroblastos gengivais humanos (FGH), para a avaliação de suas citotoxicidades através da análise da viabilidade dos FGH, pelo ensaio LIVE/DEAD. Por meio desse ensaio, analisamos quantitativamente a viabilidade celular através das leituras das unidades relativas de fluorescência (URF) e qualitativamente por meio da analise da morfologia e da densidade observadas pela microscopia invertida de fluorescência, após três experimentos independentes para cada período de avaliação. Os resultados quantitativos paramétricos foram representados como média e desvio padrão (SD) com análise de Variância ANOVAOne- Way, seguida da análise comparativa pelo teste de Tukey HSD. Os resultados quantitativos não paramétricos foram apresentados como mediana e quartis e foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, seguido de análise comparativa pelo teste de Dunn, de acordo com as análises de normalidade (Teste de Kolmogorov-Smirnov). Valores de p< 0.05 foram indicativos de significância estatística. Conclusões: Foram identificados compostos fenólicos, como flavonoides e taninos em E.giganteum e P. granantum, respectivamente. Identificamos uma citotoxicidade concentração-dependente para as duas plantas testadas, independente do tempo. Sob as menores concentrações das plantas a viabilidade e a morfologia dos FGH foram preservadas. Dentro deste contexto, acreditamos na possibilidade de se utilizar essas plantas como terapia alternativa em diversas áreas de saúde, porém em concentrações biocompatíveis. |
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