Murcha do girassol incitada por Verticillium albo-atrum Reinke e Berth., 1879. (Variabilidade do patógeno e hospedeiro)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rava, Carlos Agustin
Data de Publicação: 1970
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-153046/
Resumo: Um estudo da variabilidade do parasito e do hospedeiro foi realizado na murcha ou veteado das folhas do girassol, incitada por Verticillium albo-atrum Reinke e Berth. 1879, que é uma das doenças mais importantes desta cultura no Uruguai. Obtiveram-se 28 isolamentos de V. albo-atrum, 11 dos quais provenieram das parcelas de experimentação do C.I.A. “A. Boerger”, e os 17 restantes de diferentes localidades do Departamento de Colonia. Empregaram-se as variedades de girassol Estanzuela 60, Ñandubay INTA, VNIIMK 6540 e VNIIMK 8883. As variedades sudamericanas, Estanzuela 60 e Ñandubay INTA, demonstraram alta susceptibilidade, enquanto que as soviéticas VNIIMK 6540 e VNIIMK 8883 foram resistentes aos isolamentos do patógeno empregados. Não se achou especialização fisiológica no parasito. Embora o isolamento V-5 fôsse mais virulento que os restantes para as variedades resistentes, não só diferenciou o suficiente para se constituir em outra raça. Nos ensaios com diferentes potenciais de inóculo dos isolamentos V-5 e V-16, se pode apreciar que na variedade Estanzuela 60 a descoloração vascular guardou uma relação direta com o logaritmo do potencial de inóculo. Na variedade VNIIMK 8883, obteve-se resposta às concentrações crescentes até 6 x 104 conídios por ml de suspensão e não para as concentrações maiores. Não se obteve proteção cruzada quando se inoculou a variedade VNIIMK 8883 com o isolamento V-16 e se reinoculou uma semana após, com o V-5.
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