Caracterização da unidade de terapia intensiva dos queimados do Hospital das Clínicas de São Paulo sob a perspectiva fisioterapêutica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Thais Borgheti de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-12022020-121015/
Resumo: Introdução: Pacientes com queimaduras geralmente requerem hospitalização prolongada parcialmente devido ao tratamento de feridas e cicatrizes. Embora os benefícios da mobilização precoce sejam bem conhecidos em pacientes em terapia intensiva, faltam estudos relatando práticas de mobilização e status funcional para pacientes com queimaduras. Métodos: Os dados clínicos e de fisioterapia foram coletados diariamente, incluindo a Escala de Mobilidade na UTI (EMU) e as barreiras relatadas à fisioterapia motora durante o período de um ano. Na alta hospitalar, o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), a escala Medical Research Council (MRCS) e o teste de força de preensão manual foram aplicados para avaliar a funcionalidade dos pacientes. Resultados: Dos 74 pacientes admitidos, 66% foram submetidos à ventilação mecânica (VM). A fisioterapia motora foi realizada em 67,2% das sessões de fisioterapia, sendo a mobilização passiva a mais prevalente (53,2%), seguida de exercícios ativos no leito (13,6%). As barreiras relatadas para mobilização incluíram instabilidade hemodinâmica seguida de tempo limitado para assistência. Na alta hospitalar, a distância percorrida no TC6M era de 270 (136) metros. Foi encontrada uma correlação positiva entre a avaliação da força de preensão manual e o TC6M e uma correlação negativa com o tempo de internação hospitalar. Conclusão: A fisioterapia motora em pacientes com queimaduras na UTI foi caracterizada por um baixo nível de mobilidade durante a VM com um baixo status funcional na alta hospitalar
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