Respostas termorregulatórias de bezerras da raça Holandesa submetidas à ondas de calor: avaliação do estresse agudo e crônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Jéssica Caetano Dias
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-02082022-144623/
Resumo: A pecuária leiteira é de suma importância para o país, no entanto, as características climáticas do clima tropical representa um grande desafio para alcançar alta produtividade e o bem-estar dos animais, sobretudo em situações de ocorrência de ondas de calor causando perdas produtivas e consequentemente prejuízos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas e comportamentais de bezerras desaleitadas da raça Holandesa submetidas ao estresse agudo e crônico causados por ondas de calor. O experimento foi conduzido na câmara climática do Departamento de Reprodução Animal, pertencente à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (VRA/FMVZ). Foram utilizadas 10 bezerras desaleitadas, da raça Holandesa, com idade aproximada de 3 a 6 meses e peso médio de ± 120 a 220 Kg. Os animais foram submetidos a duas ondas de calor com duração de 5 dias cada uma e um intervalo de 13 dias entre elas. A temperatura da câmara foi ajustada gradualmente para atingir a máxima de 35,7 °C às 14h, sendo reduzida gradualmente até o final do dia. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que a condição do estresse agudo (TEsA) e crônico (TEsC) foram considerados como tratamentos para as avaliações, além do tratamento controle de temperatura ambiente (TCO). Portanto, foram 3 tratamentos (TCO, TEsA e TEsC), com 10 repetições. Os efeitos dos tratamentos, da hora da avaliação (06h, 10h, 14h, 18h e 22h) e das ondas de calor (1 e 2) e suas interações sobre as características de frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR), taxa de sudação (TS) e temperatura de superfície de pele (TIV) de diferentes regiões corporais foram analisadas pelo software SAS®. Os comportamentos diários posturais e ingestivos foram analisados nos períodos da manhã (05h, 09h e 11h), tarde (13h e 17h) e noite (23h30min-00h e 00h-00h30min). Todas as interações (tratamento, horário e onda) foram abertas e avaliadas. Como resultado observou-se que as bezerras estudadas apresentaram um desconforto maior durante o estresse crônico do que no estresse agudo. Os horários mais estressantes para os animais foram entre 10h e 18h, sendo o mais crítico às 14h. As duas ondas de calor enfrentadas pelos animais foram desconfortantes, sendo que a onda 2 foi mais desafiadora e impactante. A ordem de atuação das variáveis fisiológicas foi a taxa de sudação, seguida da elevação da temperatura de superfície corporal e simultaneamente a frequência respiratória e por último a elevação da temperatura retal. A temperatura retal mostrou um efeito cumulativo de calor. A capacidade sudativa de bezerras com idade de 3 a 6 meses se mostrou ativa e elevada durante as ondas de calor. As regiões corporais mais promissoras para avaliação do estresse térmico foram as áreas do olho e orelha. Os limiares do índice de temperatura e umidade e entalpia encontrados na literatura para bovinos leiteiros não pareceram ser aplicáveis para a categoria de bezerros. O comportamento dos animais em ambiente controlado e com limitação de deslocamento se mostrou diferente dos comportamentos encontrados na literatura para animais a campo. Os comportamentos deitado e deitado em ócio foram os mais evidentes em todos os tratamentos. O comportamento bebendo foi maior durante o estresse crônico. Os ajustes fisiológicos de dissipação de calor através dos mecanismos latentes foi a principal via utilizada pelos animais durante o estudo. O intervalo de 13 dias entre as duas ondas calor não pareceu ser suficiente para a recuperação dos animais. Não foi evidenciado que os animais passaram por alguma aclimatação, quando submetidos a pelo menos 5 dias de estresse térmico.
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spelling Respostas termorregulatórias de bezerras da raça Holandesa submetidas à ondas de calor: avaliação do estresse agudo e crônicoThermoregulatory responses of Holstein calves submitted the heat waves: evaluation of acute and chronic stressBehaviorBovinos leiteirosCâmara climáticaClimate chamberComportamentoDairy cattleEstresse calóricoHeat stressTermografiaTermographyA pecuária leiteira é de suma importância para o país, no entanto, as características climáticas do clima tropical representa um grande desafio para alcançar alta produtividade e o bem-estar dos animais, sobretudo em situações de ocorrência de ondas de calor causando perdas produtivas e consequentemente prejuízos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas e comportamentais de bezerras desaleitadas da raça Holandesa submetidas ao estresse agudo e crônico causados por ondas de calor. O experimento foi conduzido na câmara climática do Departamento de Reprodução Animal, pertencente à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (VRA/FMVZ). Foram utilizadas 10 bezerras desaleitadas, da raça Holandesa, com idade aproximada de 3 a 6 meses e peso médio de ± 120 a 220 Kg. Os animais foram submetidos a duas ondas de calor com duração de 5 dias cada uma e um intervalo de 13 dias entre elas. A temperatura da câmara foi ajustada gradualmente para atingir a máxima de 35,7 °C às 14h, sendo reduzida gradualmente até o final do dia. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que a condição do estresse agudo (TEsA) e crônico (TEsC) foram considerados como tratamentos para as avaliações, além do tratamento controle de temperatura ambiente (TCO). Portanto, foram 3 tratamentos (TCO, TEsA e TEsC), com 10 repetições. Os efeitos dos tratamentos, da hora da avaliação (06h, 10h, 14h, 18h e 22h) e das ondas de calor (1 e 2) e suas interações sobre as características de frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR), taxa de sudação (TS) e temperatura de superfície de pele (TIV) de diferentes regiões corporais foram analisadas pelo software SAS®. Os comportamentos diários posturais e ingestivos foram analisados nos períodos da manhã (05h, 09h e 11h), tarde (13h e 17h) e noite (23h30min-00h e 00h-00h30min). Todas as interações (tratamento, horário e onda) foram abertas e avaliadas. Como resultado observou-se que as bezerras estudadas apresentaram um desconforto maior durante o estresse crônico do que no estresse agudo. Os horários mais estressantes para os animais foram entre 10h e 18h, sendo o mais crítico às 14h. As duas ondas de calor enfrentadas pelos animais foram desconfortantes, sendo que a onda 2 foi mais desafiadora e impactante. A ordem de atuação das variáveis fisiológicas foi a taxa de sudação, seguida da elevação da temperatura de superfície corporal e simultaneamente a frequência respiratória e por último a elevação da temperatura retal. A temperatura retal mostrou um efeito cumulativo de calor. A capacidade sudativa de bezerras com idade de 3 a 6 meses se mostrou ativa e elevada durante as ondas de calor. As regiões corporais mais promissoras para avaliação do estresse térmico foram as áreas do olho e orelha. Os limiares do índice de temperatura e umidade e entalpia encontrados na literatura para bovinos leiteiros não pareceram ser aplicáveis para a categoria de bezerros. O comportamento dos animais em ambiente controlado e com limitação de deslocamento se mostrou diferente dos comportamentos encontrados na literatura para animais a campo. Os comportamentos deitado e deitado em ócio foram os mais evidentes em todos os tratamentos. O comportamento bebendo foi maior durante o estresse crônico. Os ajustes fisiológicos de dissipação de calor através dos mecanismos latentes foi a principal via utilizada pelos animais durante o estudo. O intervalo de 13 dias entre as duas ondas calor não pareceu ser suficiente para a recuperação dos animais. Não foi evidenciado que os animais passaram por alguma aclimatação, quando submetidos a pelo menos 5 dias de estresse térmico.Dairy farming is important for the country, however, the climatic characteristics of the tropical climate represent a great challenge to achieve high productivity and animal welfare, especially in situations of heat waves causing production losses and consequently economic losses. The objective of this work was to evaluate the physiological and behavioral responses of weaned Holstein heifers submitted to acute and chronic stress caused by heat waves. The experiment was conducted in the climatic chamber of the Department of Animal Reproduction, belonging to the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. (VRA/FMVZ). Ten Holstein heifers were used, with an approximate age of 3 to 6 months and mean weight of ±120 to 220 kg. The animals were submitted to 2 heat waves lasting 5 days each and with an interval of 13 days between them. The chamber temperature was gradually adjusted to reach a maximum of 35.7 °C at 2 pm, being gradually reduced until the end of the day. A completely randomized design was used, and the condition of acute stress (TEsA) and chronic stress (TEsC) were considered as treatments for the evaluations, in addition to the control room temperature (TCO) treatment. Therefore, there were 3 treatments (TCO, TEsA and TEsC), with 10 repetitions. The effects of treatments, evaluation time (6:00 am, 10:00 am, 2:00 pm, 6:00 pm and 10:00 pm) and heat waves (1 and 2) and their interactions on the characteristics of respiratory rate (FR), rectal temperature (TR), capacity sudative (TS) and skin surface temperature (TIV) of different body regions were analyzed by the SAS® software. The daily postural and ingestive behaviors were analyzed in the morning (5 am, 9 am and 11 am), afternoon (1 pm and 5 pm) and night (11:30 pm until midnight and midnight until half past midnight). All interactions (treatment, time and wave) were opened and evaluated. As a result, it was observed that the studied heifers showed more discomfort during chronic stress than in acute stress. The most stressful times for the animals were between 10 am and 6 pm, with 2 pm being the most critical. The two heat waves faced by the animals were uncomfortable, with wave 2 being more challenging and impactful. The order of action of the physiological variables was the sweating rate, followed by the elevation of the body surface temperature and simultaneously the respiratory rate and finally the elevation of the rectal temperature. Rectal temperature showed a cumulative heat effect. The sudative capacity of calves aged 3 to 6 months was active and elevated during heat waves. The most promising body regions for the assessment of heat stress were the eye and ear areas. The thresholds for the temperature and humidity index and enthalpy found in the literature for dairy cattle did not seem to be applicable for the category of calves. The behavior of animals in a controlled environment and with limited movement was different from the behaviors found in the literature for field animals. The behaviors lying down and lying idle were the most evident in all treatments. Drinking behavior was greater during chronic stress. The physiological adjustments of heat dissipation through latent mechanisms was the main route used by the animals during the study. The 13-day interval between the two heat waves did not seem to be sufficient for the animals to recover. It was not evident that the animals underwent any acclimatization when subjected to at least 5 days of heat stress.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMartello, Luciane SilvaCampos, Jéssica Caetano Dias2022-01-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-02082022-144623/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-08-03T13:32:35Zoai:teses.usp.br:tde-02082022-144623Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-08-03T13:32:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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