Mastite lactacional: registro baseado em evidências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viduedo, Alecssandra de Fátima Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-08052015-135042/
Resumo: A mastite lactacional é um processo inflamatório da mama que pode, ou não ser acompanhada de infecção, causa manifestações clínicas desconfortáveis, contribuindo para o desmame precoce, onerando os custos no cuidado, tornando-se um problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo propor uma nova ficha de registro para mulheres que internam por mastite lactacional no município de Ribeirão Preto, com base na prática assistencial e evidências científicas. Foi desenvolvido em três fases, a primeira buscou informações para o tratamento de mulheres que necessitaram de internação na rede pública hospitalar do município de Ribeirão Preto em registros do projeto \"Floresce uma vida\", vinculado ao Programa de Aleitamento Materno de Ribeirão Preto e em prontuários médicos, a segunda visou a buscar evidências científicas para o tratamento de mastite lactacional através de revisão integrativa de literatura e a terceira fase constou de uma nova proposta de ficha para registro de mulheres que necessitam de internação no município de Ribeirão Preto. A fase I mostrou o perfil de 114 mulheres internadas para tratamento de mastite lactacional na rede pública de referência entre os anos de 2009 a 2013. As características dos dados sociodemográficos não coincidem com o que vem sendo descrito na literatura atual. Em relação aos dados obstétricos o estudo mostrou que as mais acometidas são as primíparas e que a maioria teve alguma intercorrência frente à amamentação antes da necessidade de internação, 62 (54,4%) mulheres tiveram abscesso mamário, 27 (51,9%) tiveram resultado de Staphylococcus aureus e 21(18,4%) desmamaram em consequência do abscesso. A terapêutica para mastite lactacional uniu medicação tópica, sistêmica e terapêutica complementar. A fase II selecionou nove artigos que respondiam à questão do estudo entre 2000-2013, as terapêuticas encontradas para mastite lactacional foram alternativas com probióticos, convencional e para abscessos. A fase III validou a nova \"Ficha de registro da assistência à mulher na amamentação durante a internação por intercorrências mamárias\" com a concordância de especialistas entre 80% e 100%. Este estudo uniu a prática assistencial e evidências científicas como base na formulação de um instrumento com o objetivo de identificar práticas não aceitáveis para mastite lactacional, proporcionando aos profissionais de saúde melhores informações no desenvolvimento de sua prática clínica
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Foi desenvolvido em três fases, a primeira buscou informações para o tratamento de mulheres que necessitaram de internação na rede pública hospitalar do município de Ribeirão Preto em registros do projeto \"Floresce uma vida\", vinculado ao Programa de Aleitamento Materno de Ribeirão Preto e em prontuários médicos, a segunda visou a buscar evidências científicas para o tratamento de mastite lactacional através de revisão integrativa de literatura e a terceira fase constou de uma nova proposta de ficha para registro de mulheres que necessitam de internação no município de Ribeirão Preto. A fase I mostrou o perfil de 114 mulheres internadas para tratamento de mastite lactacional na rede pública de referência entre os anos de 2009 a 2013. As características dos dados sociodemográficos não coincidem com o que vem sendo descrito na literatura atual. Em relação aos dados obstétricos o estudo mostrou que as mais acometidas são as primíparas e que a maioria teve alguma intercorrência frente à amamentação antes da necessidade de internação, 62 (54,4%) mulheres tiveram abscesso mamário, 27 (51,9%) tiveram resultado de Staphylococcus aureus e 21(18,4%) desmamaram em consequência do abscesso. A terapêutica para mastite lactacional uniu medicação tópica, sistêmica e terapêutica complementar. A fase II selecionou nove artigos que respondiam à questão do estudo entre 2000-2013, as terapêuticas encontradas para mastite lactacional foram alternativas com probióticos, convencional e para abscessos. A fase III validou a nova \"Ficha de registro da assistência à mulher na amamentação durante a internação por intercorrências mamárias\" com a concordância de especialistas entre 80% e 100%. Este estudo uniu a prática assistencial e evidências científicas como base na formulação de um instrumento com o objetivo de identificar práticas não aceitáveis para mastite lactacional, proporcionando aos profissionais de saúde melhores informações no desenvolvimento de sua prática clínicaLactational Mastitis is an inflammation of the breast that may or may not be accompanied by infection, cause uncomfortable clinical manifestations, contributing to early weaning, burdening the cost in care, making it a public health problem. This study aimed to propose a new record form to women hospitalized for lactational mastitis in Ribeirão Preto, based on care practice and scientific evidence. Was developed in three phases, the first information sought for the treatment of women who required hospitalization in the public health hospitals in Ribeirão Preto in the \"Bloom a Life\" project, linked to the Breastfeeding Program of Ribeirão Preto, and hospital records, the second aimed sought scientific evidence for the treatment of lactational mastitis through integrative literature review and the third phase included a new proposal of a record form for women who require hospitalization in Ribeirão Preto. Phase I showed the profile of 114 women hospitalized for treatment of lactation mastitis in public reference hospitals between the years 2009 and 2013. A Sociodemographics characteristic of the data does not coincide with what has been described in the literature. Regarding obstetric data the study showed that the most affected are the primiparous women and the majority had some complication towards breastfeeding before hospitalization, 62 (54.4%) women had breast abscess, 27 (51.9%) of the breast milk was colonized by Staphylococcus aureus and 21 (18.4%) weaned as a result of the abscess. The treatment for lactational mastitis attached topical, systemic therapy and complementary medicine. Phase II selected nine articles that answered the question of the study between 2000-2013, the therapeutic lactational mastitis were with three categories: alternate with probiotics, conventional and abscesses. Phase III validated the new \"Registration Card assisting women with breastfeeding during hospitalization for breast complications\" with the agreement of experts from 80% to 100%. This study joined the healthcare practice and scientific evidence as a basis in formulating an instrument in order to identify unacceptable practices for lactational mastitis, providing healthcare professionals information on the development of best clinical practiceBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGomes-sponholz, Flávia AzevedoViduedo, Alecssandra de Fátima Silva2015-01-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-08052015-135042/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:57Zoai:teses.usp.br:tde-08052015-135042Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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