Choro para fagote e orquestra de câmara: aspectos da obra de Camargo Guarnieri
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-13032013-095310/ |
Resumo: | Choro para fagote e orquestra: aspectos da obra de Camargo Guarnieri tem como objetivo principal a apresentação de subsídios teóricos para a construção da performance desta peça. Ao se ponderar sobre a interpretação de tal obra, normalmente a questão que surge em primeiro lugar diz respeito à natureza do título. Este trabalho traz, pois, um breve histórico do choro popular, pontuando-lhe, sobretudo, os principais traços estilísticos para, a partir disso, determinar se, do ponto de vista musical, há outras semelhanças, além do nome em comum, entre esse gênero popular e as séries de Villa-Lobos e Guarnieri. Comparam-se também as séries homônimas de ambos entre si, discorrendo-se sobre o objetivo que teria motivado a cada um deles o emprego dessa designação e as consequências estéticas disso. Antes, contudo, de se concentrar especificamente na interpretação do Choro para fagote, este trabalho reflete, de maneira mais geral, sobre a performance da música brasileira, ilustrando-a com exemplos da literatura fagotística e procurando definir os elementos que fazem com que a interpretação do repertório nacional seja peculiar. Traça-se um panorama dessas particularidades nos diversos parâmetros da execução musical: sonoridade; vibrato; dinâmica e articulações; ritmo e agógica; fraseado e acentuação. Ao focar diretamente no Choro para fagote, este arrazoado relaciona as características estruturais e estilísticas da peça com sua interpretação; mostra como idiossincrasias do processo composicional de Guarnieri, tais como a importância assumida pelo desenvolvimento motívico, a consistente estruturação formal ou a harmonia resultante do desenrolar linear das vozes interferem nas possibilidades da execução. Por fim, esta tese compara as revisões de Thomas Hansen e Antonio Ribeiro, contrapondo-os ao original. A versão final, editada por este último com a colaboração do presente autor, encontra-se aqui reproduzida no apêndice. |
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