Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/ |
Resumo: | As associações voluntárias emergem quando são capazes de prover incentivos para a contribuição espontânea de seus membros. A relação entre uma associação e seus membros é coordenada pelo equilíbrio entre incentivos e controles. Esses, por sua vez, são necessários para manter alinhados os interesses dos membros com os interesses privados dos gerentes. Em seus aspectos empíricos, o texto conclui que os bens coletivos ofertados pelas associações são determinados pela estrutura da indústria em que atuam os associados, pelas estratégias dessas empresas e pelo tamanho, e heterogeneidade do grupo. Nos grupos pequenos e homogêneos, em geral formados por grandes empresas, o alinhamento de interesses entre elas é grande. Isso faz com que a associação seja provedora de bens coletivos apropriados por todos os associados. Nesses grupos, os bens coletivos são produzidos porque há custos de transação altos para as empresas produzirem por conta própria. Nessa função, as associações demonstram eficiência no cumprimento de seus objetivos. Já nos grupos grandes e heterogêneos, os bens coletivos produzidos pelas associações são explicados por duas razões: (i) o efeito carona inibe as empresas de produzir por conta própria, o que transfere à associação o papel de provisão dos bens; e (ii) os associados demandam diferentes tipos de bens, o que leva as associações a partir para a produção dos incentivos seletivos e para a prestação de serviços. No aspecto teórico, conclui-se que a Teoria da Ação Coletiva explica a formação e atuação dos grupos grandes e heterogêneos. Já nos grupos pequenos e homogêneos, os custos de transação ganham poder explicativo na ação dessas associações. |
id |
USP_2bd9bc840ed1d56a0f0d6d882aee717e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-25082022-171715 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros.Efficiency of private interest associations in Brazilian agribusiness.Ação coletivaCollective actionCorporatismCorporativismoCusto de transaçãoEmpresas não lucrativas - AdministraçãoNon-profit companies - AdministrationTransaction costAs associações voluntárias emergem quando são capazes de prover incentivos para a contribuição espontânea de seus membros. A relação entre uma associação e seus membros é coordenada pelo equilíbrio entre incentivos e controles. Esses, por sua vez, são necessários para manter alinhados os interesses dos membros com os interesses privados dos gerentes. Em seus aspectos empíricos, o texto conclui que os bens coletivos ofertados pelas associações são determinados pela estrutura da indústria em que atuam os associados, pelas estratégias dessas empresas e pelo tamanho, e heterogeneidade do grupo. Nos grupos pequenos e homogêneos, em geral formados por grandes empresas, o alinhamento de interesses entre elas é grande. Isso faz com que a associação seja provedora de bens coletivos apropriados por todos os associados. Nesses grupos, os bens coletivos são produzidos porque há custos de transação altos para as empresas produzirem por conta própria. Nessa função, as associações demonstram eficiência no cumprimento de seus objetivos. Já nos grupos grandes e heterogêneos, os bens coletivos produzidos pelas associações são explicados por duas razões: (i) o efeito carona inibe as empresas de produzir por conta própria, o que transfere à associação o papel de provisão dos bens; e (ii) os associados demandam diferentes tipos de bens, o que leva as associações a partir para a produção dos incentivos seletivos e para a prestação de serviços. No aspecto teórico, conclui-se que a Teoria da Ação Coletiva explica a formação e atuação dos grupos grandes e heterogêneos. Já nos grupos pequenos e homogêneos, os custos de transação ganham poder explicativo na ação dessas associações.Voluntary associations emerge when they are capable of providing incentives for spontaneous contribution from their members. The relationship between an association and its members is coordinated by the balance between incentives and Controls. These, in turn, are necessary in order to maintain the interests of the members aligned with the private interest of the managers. In its empirical aspects, the text concludes that the collective goods offered by the associations are determined by the structure of the industry in which the associates act, by the strategies of these enterprises, and by the size and heterogeneity of the group. In small and homogeneous groups, in general made up of large enterprises, the alignment of interests among members is great. This means the association provides collective goods appropriate to all the associates. In these groups, collective goods are produced because there are high transaction costs for enterprises to produce them on their own. In this function, the associations demonstrate efficiency in the fulfillment of their objectives. As for large and heterogeneous groups, there are two reasons for the collective goods produced by the associations: (i) the free-rider effect inhibits the enterprises from producing them on their own, which transfers the role of provision of goods to the association; and (ii) the associates demand different types of goods, which leads the associations to take up the production of selective incentives and provision of Services. In the theoretical aspect, it is concluded that the Collective Action Theory explains the formation and action of the large and heterogeneous groups, whereas in small and homogeneous groups, transaction costs gain explanatory power in the action of these associations.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZylbersztajn, DecioNassar, André Meloni2001-01-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-08-25T20:42:16Zoai:teses.usp.br:tde-25082022-171715Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-08-25T20:42:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. Efficiency of private interest associations in Brazilian agribusiness. |
title |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
spellingShingle |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. Nassar, André Meloni Ação coletiva Collective action Corporatism Corporativismo Custo de transação Empresas não lucrativas - Administração Non-profit companies - Administration Transaction cost |
title_short |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
title_full |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
title_fullStr |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
title_full_unstemmed |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
title_sort |
Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. |
author |
Nassar, André Meloni |
author_facet |
Nassar, André Meloni |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Zylbersztajn, Decio |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nassar, André Meloni |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ação coletiva Collective action Corporatism Corporativismo Custo de transação Empresas não lucrativas - Administração Non-profit companies - Administration Transaction cost |
topic |
Ação coletiva Collective action Corporatism Corporativismo Custo de transação Empresas não lucrativas - Administração Non-profit companies - Administration Transaction cost |
description |
As associações voluntárias emergem quando são capazes de prover incentivos para a contribuição espontânea de seus membros. A relação entre uma associação e seus membros é coordenada pelo equilíbrio entre incentivos e controles. Esses, por sua vez, são necessários para manter alinhados os interesses dos membros com os interesses privados dos gerentes. Em seus aspectos empíricos, o texto conclui que os bens coletivos ofertados pelas associações são determinados pela estrutura da indústria em que atuam os associados, pelas estratégias dessas empresas e pelo tamanho, e heterogeneidade do grupo. Nos grupos pequenos e homogêneos, em geral formados por grandes empresas, o alinhamento de interesses entre elas é grande. Isso faz com que a associação seja provedora de bens coletivos apropriados por todos os associados. Nesses grupos, os bens coletivos são produzidos porque há custos de transação altos para as empresas produzirem por conta própria. Nessa função, as associações demonstram eficiência no cumprimento de seus objetivos. Já nos grupos grandes e heterogêneos, os bens coletivos produzidos pelas associações são explicados por duas razões: (i) o efeito carona inibe as empresas de produzir por conta própria, o que transfere à associação o papel de provisão dos bens; e (ii) os associados demandam diferentes tipos de bens, o que leva as associações a partir para a produção dos incentivos seletivos e para a prestação de serviços. No aspecto teórico, conclui-se que a Teoria da Ação Coletiva explica a formação e atuação dos grupos grandes e heterogêneos. Já nos grupos pequenos e homogêneos, os custos de transação ganham poder explicativo na ação dessas associações. |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-01-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/ |
url |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1809091075393978368 |