Relação energia: proteína na nutrição do Tucunaré (Cichla sp)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-121428/ |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia: proteína no desempenho e composição corporal do tucunaré. Para tanto, 196 alevinos de tucunaré (Cichla sp), com peso médio de 10 g, condicionados a aceitar alimentos secos, foram estocados em gaiolas de tela de volume igual a 25 L, alojados em 16 caixas de cimento amianto, com volume igual a 500 L, instaladas em uma estufa e abastecidas por um sistema fechado de recirculação de água. A temperatura média da água foi mantida em 27,7°C através do uso de termostatos e aquecedores de 300 watts. Os peixes foram alimentados ad libitum com ração seca em 2 refeições diárias, por um período de 65 dias com quatro rações isoenergéticas (3500 kcal de ED/kg de ração), com níveis de proteína bruta de 41%, 37%, 33% e 30% de forma a obter uma relação ED:PB de 8, 9, 10 e 11 kcal de energia digestível/g de proteína bruta, estabelecendo-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 4 repetições. No início do experimento um lote de peixes foi sacrificado para determinação dos teores corporais de proteína, gordura, água e matéria mineral. No final do período experimental, foram sacrificados lotes de peixes de cada tratamento para nova análise da composição corporal. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando-se do software SAS, e aplicando-se regressão polinomial para avaliar o efeito das relações ED:PB nas variáveis analisadas ao nível de 5% de probabilidade. Os valores médios obtidos para as variáveis analisadas dos animais submetidos aos 4 tratamentos (8, 9, 10, 11 kcal de ED/g de PB) foram respectivamente: (a) consumo de ração: 295,28a; 243,93b; 241,36 b; 225,96b g; (b) conversão alimentar: 1,20 b; 1,22 b; 1,35ab; 1,52a; (c) ganho de peso diário por peixe: 0,31a; 0,26b; 0,23bc; 0,19c g; (d) peso final individual: ) 30,59a; 27,16ab; 24,96bc; 22,35c g; (e) valor produtivo da proteína (VPP%): 33,14; 31,33; 29,08; 23,21%; (f) taxa de eficiência proteíca (TEP): 2,0; 2,21; 2,21; 2,18; (g) retenção de energia bruta (REB%):27,01; 28,62; 30,38; 24,22 não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos 8 e 9 de ED:PB para as variáveis conversão alimentar e peso final, embora tinham sido observados diferenças significativas entre as variáveis ganho de peso diário por peixe e consumo de ração. Em função da pequena quantidade de material biológico disponível os dados de VPP%, TEP e REB% foram submetidos apenas a uma análise gráfica verificando-se uma tendência decrescente para VPP% e crescente para REB%. Os resultados permitem inferir que a exigência nutricional do tucunaré pode ser suprida por uma ração contendo entre 8 e 9 kcal de ED/g de PB, ou seja, 37 a 41% de PB e 3500 kcal/kg de alimento |
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Relação energia: proteína na nutrição do Tucunaré (Cichla sp)Energy: protein ratio in the nutrition of peacock Bass (Cichla sp)ALEVINOSCOMPOSIÇÃO CORPORALDESEMPENHODIETA SECANÍVEIS ENERGÉTICOSNUTRIÇÃO ANIMALPROTEÍNASRAÇÕESTUCUNARÉO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia: proteína no desempenho e composição corporal do tucunaré. Para tanto, 196 alevinos de tucunaré (Cichla sp), com peso médio de 10 g, condicionados a aceitar alimentos secos, foram estocados em gaiolas de tela de volume igual a 25 L, alojados em 16 caixas de cimento amianto, com volume igual a 500 L, instaladas em uma estufa e abastecidas por um sistema fechado de recirculação de água. A temperatura média da água foi mantida em 27,7°C através do uso de termostatos e aquecedores de 300 watts. Os peixes foram alimentados ad libitum com ração seca em 2 refeições diárias, por um período de 65 dias com quatro rações isoenergéticas (3500 kcal de ED/kg de ração), com níveis de proteína bruta de 41%, 37%, 33% e 30% de forma a obter uma relação ED:PB de 8, 9, 10 e 11 kcal de energia digestível/g de proteína bruta, estabelecendo-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 4 repetições. No início do experimento um lote de peixes foi sacrificado para determinação dos teores corporais de proteína, gordura, água e matéria mineral. No final do período experimental, foram sacrificados lotes de peixes de cada tratamento para nova análise da composição corporal. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando-se do software SAS, e aplicando-se regressão polinomial para avaliar o efeito das relações ED:PB nas variáveis analisadas ao nível de 5% de probabilidade. Os valores médios obtidos para as variáveis analisadas dos animais submetidos aos 4 tratamentos (8, 9, 10, 11 kcal de ED/g de PB) foram respectivamente: (a) consumo de ração: 295,28a; 243,93b; 241,36 b; 225,96b g; (b) conversão alimentar: 1,20 b; 1,22 b; 1,35ab; 1,52a; (c) ganho de peso diário por peixe: 0,31a; 0,26b; 0,23bc; 0,19c g; (d) peso final individual: ) 30,59a; 27,16ab; 24,96bc; 22,35c g; (e) valor produtivo da proteína (VPP%): 33,14; 31,33; 29,08; 23,21%; (f) taxa de eficiência proteíca (TEP): 2,0; 2,21; 2,21; 2,18; (g) retenção de energia bruta (REB%):27,01; 28,62; 30,38; 24,22 não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos 8 e 9 de ED:PB para as variáveis conversão alimentar e peso final, embora tinham sido observados diferenças significativas entre as variáveis ganho de peso diário por peixe e consumo de ração. Em função da pequena quantidade de material biológico disponível os dados de VPP%, TEP e REB% foram submetidos apenas a uma análise gráfica verificando-se uma tendência decrescente para VPP% e crescente para REB%. Os resultados permitem inferir que a exigência nutricional do tucunaré pode ser suprida por uma ração contendo entre 8 e 9 kcal de ED/g de PB, ou seja, 37 a 41% de PB e 3500 kcal/kg de alimentoTo evaluate the effect of energy to protein ratio in the performance and body composition of peacock Bass <i(>Cichla sp) 196 fingerlings of the species weaned to accept dry feed, with an average body weight of 10 g, were housed in 25 L cages, placed in 16, 500L-cement boxes, under a water reuse system inside a greenhouse. Water temperature was kept at 27,7°C through 300-W heaters. Fish were fed ad libitum with a dry diet twice a day for 65 days with four iso-caloric rations (3.500 kcal DE/kg), with increasing leveIs of crude protein - 41%,37%, 33% e 30%, establishing DE:CP ratios of 8, 9, 10 e 11 kcal DE/g CP, in a totally randomized design (n = 4). Before starting the experimental period, a group of fish was slaughtered and carcass contents of protein, fat, water and ash were determined. At the end of the experimental period, groups of fish from each treatment were slaughtered for comparative carcass composition analysis. The results were submitted to ANOVA by the use of SAS statistical package, using general linear model analysis at 5% probability leveI. The average values of the evaluated parameters were, respectively: (a) feed intake: 295,28a; 243,93b; 241,36 b; 225,96b g; (b) feed conversion: 1,2b; 1,22 b; 1,35ab; 1,52a; (c) g daily weight gain:: 0,31a; 0,26b; 0,23bc; 0,19c g; (d) final weight: ) 30,59a; 27,16ab; 24,96bc; 22,35c g; (e) protein productive value (PPV%): 33,14; 31,33; 29,08; 23,21 (f) protein efficiency ratio (PER): 2,0; 2,21; 2,21; 2,18; (g); gross energy retention (GER%): 27,01; 28,62; 30,38; 24,22. No statistical differences were observed between treatments with 8 and 9 DE:CP ratio in regard to the feed conversion and final weight. Daily weight gain and feed intake values were statistically different. Because of reduced sample size, data on PPV%, PER and GER%, were only submitted to graphical comparisons, which revealed a decreasing tendency for PPV%, and increasing tendency for GER% as DE:CP ratio increased. Results allow to infer that nutritional requirements of peacock bass can be met by diets containing between 8 an 9 kcal DE/g CP, or 37 to 41% CP and 3.500 kcal DE/kg of diet.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCyrino, Jose Eurico PossebonSampaio, Ana Maria Barretto de Menezes1999-01-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-121428/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-07T20:12:28Zoai:teses.usp.br:tde-20191218-121428Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-07T20:12:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia: proteína no desempenho e composição corporal do tucunaré. Para tanto, 196 alevinos de tucunaré (Cichla sp), com peso médio de 10 g, condicionados a aceitar alimentos secos, foram estocados em gaiolas de tela de volume igual a 25 L, alojados em 16 caixas de cimento amianto, com volume igual a 500 L, instaladas em uma estufa e abastecidas por um sistema fechado de recirculação de água. A temperatura média da água foi mantida em 27,7°C através do uso de termostatos e aquecedores de 300 watts. Os peixes foram alimentados ad libitum com ração seca em 2 refeições diárias, por um período de 65 dias com quatro rações isoenergéticas (3500 kcal de ED/kg de ração), com níveis de proteína bruta de 41%, 37%, 33% e 30% de forma a obter uma relação ED:PB de 8, 9, 10 e 11 kcal de energia digestível/g de proteína bruta, estabelecendo-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 4 repetições. No início do experimento um lote de peixes foi sacrificado para determinação dos teores corporais de proteína, gordura, água e matéria mineral. No final do período experimental, foram sacrificados lotes de peixes de cada tratamento para nova análise da composição corporal. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando-se do software SAS, e aplicando-se regressão polinomial para avaliar o efeito das relações ED:PB nas variáveis analisadas ao nível de 5% de probabilidade. Os valores médios obtidos para as variáveis analisadas dos animais submetidos aos 4 tratamentos (8, 9, 10, 11 kcal de ED/g de PB) foram respectivamente: (a) consumo de ração: 295,28a; 243,93b; 241,36 b; 225,96b g; (b) conversão alimentar: 1,20 b; 1,22 b; 1,35ab; 1,52a; (c) ganho de peso diário por peixe: 0,31a; 0,26b; 0,23bc; 0,19c g; (d) peso final individual: ) 30,59a; 27,16ab; 24,96bc; 22,35c g; (e) valor produtivo da proteína (VPP%): 33,14; 31,33; 29,08; 23,21%; (f) taxa de eficiência proteíca (TEP): 2,0; 2,21; 2,21; 2,18; (g) retenção de energia bruta (REB%):27,01; 28,62; 30,38; 24,22 não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos 8 e 9 de ED:PB para as variáveis conversão alimentar e peso final, embora tinham sido observados diferenças significativas entre as variáveis ganho de peso diário por peixe e consumo de ração. Em função da pequena quantidade de material biológico disponível os dados de VPP%, TEP e REB% foram submetidos apenas a uma análise gráfica verificando-se uma tendência decrescente para VPP% e crescente para REB%. Os resultados permitem inferir que a exigência nutricional do tucunaré pode ser suprida por uma ração contendo entre 8 e 9 kcal de ED/g de PB, ou seja, 37 a 41% de PB e 3500 kcal/kg de alimento |
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