Terra, poder e capital no antigo sul de Mato Grosso (1891-1902): uma análise histórico-geográfica da Companhia Matte Larangeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Greisse Quintino Leal
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-29022024-164148
Resumo: A Companhia Matte Larangeira surgiu após o Banco Rio e Matto Grosso comprar a maior parte das ações da empresa de Thomaz Larangeira, no ano de 1891, e durante seus onze anos de existência sob esta configuração jurídica ampliou sua área de exploração dos ervais nativos, teve crescimento em seus ativos anualmente e fez aquisições materiais e territoriais. Seu fim como Companhia se deu em 1902, quando a sociedade foi desfeita amigavelmente. Este é o recorte temporal em que observamos como se deram as relações entre o Estado de Mato Grosso, a Companhia Matte Larangeira e o Banco Rio e Matto Grosso, priorizando entender o acesso à terra e as relações de poder que se davam no contexto político. Para tal, nos amparamos na bibliografia pertinente e fontes originais, especialmente a hemerografia que retratava a Companhia Matte Larangeira. Utilizamos a perspectiva geográfica para analisar o território do antigo sul de Mato Grosso (estado de Mato Grosso do Sul desde 1977), uma vez que este é o espaço mais as relações de poder que se dão sobre ele; assim apresentamos por meio da historiografia como se dava o controle sobre a terra e o trabalho, abordando os sujeitos que construíram o território mato-grossense, mas que ficaram à sombra da poderosa Companhia: trabalhadores, indígenas e mulheres. O controle sobre a terra e o trabalho foi priorizado em nossa análise historiográfica sobre a Companhia Matte Larangeira, por desvelar as relações que conformam o território. Por fim, buscamos finalizar fazendo uma observação sobre os desdobramentos da Companhia Matte Larangeira no atual território de Mato Grosso do Sul
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