Análise quantitativa da anatomia dos canais radiculares distais dos molares inferiores mediante a microtomografia computadorizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-08112013-110759/ |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imagens obtidas a partir da microtomografia computadorizada (micro-ct), a morfologia interna de canais radiculares distais de molares inferiores. Cem imagens de raízes distais de primeiros e segundos molares inferiores foram obtidas com os microtomógrafos (Skyscan 1176 e 1174, Bélgica) utilizando uma resolução de 18.1μm. Após, a reconstrução das imagens foram feitos os modelos 3D com ajuda da ferramenta CTan e CTvol para a visualização e padronização segundo a classificação de Vertucci. Os seguintes parâmetros foram estudados: classificação morfológica, prevalência do canal principal e ramificações, classificação e prevalência de istmos, forma dos canais, diâmetro apical por meio das distâncias mesiodistais e vestibulolinguais e avaliação do volume apical. Para a avaliação do número, forma dos canais e a presença de istmos foi feito um registro de 9 cortes de cada imagem desde 1,0 até 5,0 mm apicais, considerando 0,5 mm aquém do comprimento real do canal. Para fazer a mensuração do diâmetro mesiodistal e vestibulolingual foi alinhada cada imagem por meio do programa DataViewer e depois foram feitas as anotações das medidas dos canais nos 5,0 mm apicais. O volume apical foi calculado de acordo com a ferramenta 3D Analysis do software CTan. Os resultados foram submetidos ao análise descritiva com o cálculo da porcentagem de ocorrência. Os resultados mostraram que a morfologia do canal mais prevalente foi a tipo I de Vertucci (76%), seguida do tipo V de Vertucci (11%). A forma do canal mais comum foi a circular de 1,0 a 3,5 mm, seguido pela oval de 4,0 a 5,0 mm. A presença de um canal único foi a mais prevalente nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. O istmo mais observado foi o do tipo I de Hsu & Kim (86%) no nivel de 1,0 mm, seguido do tipo 5 (39%) a 5,0 mm. Na mensuração das distâncias, a vestibulolingual foi maior que a mesiodistal e o volume aumentou de apical para cervical. Conclui-se que nos canais distais a classificação de Vertucci mais comum foi a tipo I, seguida do tipo V; a presença de um canal único foi o mais prevalente tanto nos níveis de 1,0 como 5,0 mm; quanto a forma do canal, a circular foi a mais predominante desde 1,0 a 3,5 mm (65%), seguida pela forma oval em 4,0 a 5,0 mm (40%); a forma achatada foi a menos prevalente em todos os níveis. A presença de istmos mais observada foi a do tipo I, nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. As medidas das distâncias vestibulo-linguais foram maiores em todos os níveis da raiz comparadas com as medidas mesio-distais, e o volume aumentou de apical para cervical. |
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Análise quantitativa da anatomia dos canais radiculares distais dos molares inferiores mediante a microtomografia computadorizadaAnatomia dentalComputed microtomographyDental anatomyIsthmusIstmosLower molarsMicrotomografia computadorizadaMolares inferioresO objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imagens obtidas a partir da microtomografia computadorizada (micro-ct), a morfologia interna de canais radiculares distais de molares inferiores. Cem imagens de raízes distais de primeiros e segundos molares inferiores foram obtidas com os microtomógrafos (Skyscan 1176 e 1174, Bélgica) utilizando uma resolução de 18.1μm. Após, a reconstrução das imagens foram feitos os modelos 3D com ajuda da ferramenta CTan e CTvol para a visualização e padronização segundo a classificação de Vertucci. Os seguintes parâmetros foram estudados: classificação morfológica, prevalência do canal principal e ramificações, classificação e prevalência de istmos, forma dos canais, diâmetro apical por meio das distâncias mesiodistais e vestibulolinguais e avaliação do volume apical. Para a avaliação do número, forma dos canais e a presença de istmos foi feito um registro de 9 cortes de cada imagem desde 1,0 até 5,0 mm apicais, considerando 0,5 mm aquém do comprimento real do canal. Para fazer a mensuração do diâmetro mesiodistal e vestibulolingual foi alinhada cada imagem por meio do programa DataViewer e depois foram feitas as anotações das medidas dos canais nos 5,0 mm apicais. O volume apical foi calculado de acordo com a ferramenta 3D Analysis do software CTan. Os resultados foram submetidos ao análise descritiva com o cálculo da porcentagem de ocorrência. Os resultados mostraram que a morfologia do canal mais prevalente foi a tipo I de Vertucci (76%), seguida do tipo V de Vertucci (11%). A forma do canal mais comum foi a circular de 1,0 a 3,5 mm, seguido pela oval de 4,0 a 5,0 mm. A presença de um canal único foi a mais prevalente nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. O istmo mais observado foi o do tipo I de Hsu & Kim (86%) no nivel de 1,0 mm, seguido do tipo 5 (39%) a 5,0 mm. Na mensuração das distâncias, a vestibulolingual foi maior que a mesiodistal e o volume aumentou de apical para cervical. Conclui-se que nos canais distais a classificação de Vertucci mais comum foi a tipo I, seguida do tipo V; a presença de um canal único foi o mais prevalente tanto nos níveis de 1,0 como 5,0 mm; quanto a forma do canal, a circular foi a mais predominante desde 1,0 a 3,5 mm (65%), seguida pela forma oval em 4,0 a 5,0 mm (40%); a forma achatada foi a menos prevalente em todos os níveis. A presença de istmos mais observada foi a do tipo I, nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. As medidas das distâncias vestibulo-linguais foram maiores em todos os níveis da raiz comparadas com as medidas mesio-distais, e o volume aumentou de apical para cervical.The objective of this study to evaluate by means of images obtained from computed microtomography (micro-ct), the morphology of the distal root canals of mandibular molars. One hundred images of distal roots of first and second lower molars were obtained with the microtomography (Skyscan 1176 and 1174, Belgium) using a resolution of 18.1 μm. After the reconstruction of the images were analyzed with CTan and CTvol to viewing and standardization according to the classification of Vertucci. The following parameters were evaluated: morphological classification, prevalence the principal canals and ramifications, classification and prevalence isthmus, shape of the canals, through apical diameter mesio-distal and bucco-lingual interval and apical volume. For evaluation of the number, shape of the canals and the presence of isthmus were searched 9 sections of each image from apical 1.0 to 5.0 mm, 0.5 mm before the canals length. To measure mesio-distal and bucco-lingual diameter each image ranged up through DataViewer and then made notations of measurements of the canals in the apical 5.0 mm. The apical volume was calculated in according to the 3D Analysis. The results were subjected to descriptive analysis with the calculation of the percentage of occurrence. The results showed that the morphology the most prevalent was canal type I the Vertucci (76%), followed by type V the Vertucci (11%). The most common canal shape was circular 1.0 to 3.5 mm, followed by the oval in 4.0 mm to 5.0 mm. The presence of a single canal was the most prevalent in levels of 1.0 to 5.0 mm. The isthmus was the most frequently observed type I of the Hsu & Kim (86%) in the level of 1.0 mm, followed by type V (39%) to 5.0 mm. In the measurements of distances, the bucco-lingual was greater than the mesio- distal and volume increased from apical to cervical. The most common Vertuccis classification of the distal canal was the type I, followed by type V; the presence of a single canal was the most prevalent in the levels of 1.0 to 5.0 mm; in the shape of canal, the circular shape was the most common from 1.0 to 3.5 mm (65%), followed by oval shape at 4.0 to 5.0 mm (40%), the flattened shape was less frequent in all levels. The presence of isthmuses most observed was the type I, at levels of 1.0 to 5.0 mm. The measures of bucco-lingual interval were greater at all levels of the root compared to mesio-distal measures, and the volume increased from apical to cervical.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBramante, Clovis MonteiroFilpo Perez, Carolina Altagracia2013-06-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-08112013-110759/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:02Zoai:teses.usp.br:tde-08112013-110759Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imagens obtidas a partir da microtomografia computadorizada (micro-ct), a morfologia interna de canais radiculares distais de molares inferiores. Cem imagens de raízes distais de primeiros e segundos molares inferiores foram obtidas com os microtomógrafos (Skyscan 1176 e 1174, Bélgica) utilizando uma resolução de 18.1μm. Após, a reconstrução das imagens foram feitos os modelos 3D com ajuda da ferramenta CTan e CTvol para a visualização e padronização segundo a classificação de Vertucci. Os seguintes parâmetros foram estudados: classificação morfológica, prevalência do canal principal e ramificações, classificação e prevalência de istmos, forma dos canais, diâmetro apical por meio das distâncias mesiodistais e vestibulolinguais e avaliação do volume apical. Para a avaliação do número, forma dos canais e a presença de istmos foi feito um registro de 9 cortes de cada imagem desde 1,0 até 5,0 mm apicais, considerando 0,5 mm aquém do comprimento real do canal. Para fazer a mensuração do diâmetro mesiodistal e vestibulolingual foi alinhada cada imagem por meio do programa DataViewer e depois foram feitas as anotações das medidas dos canais nos 5,0 mm apicais. O volume apical foi calculado de acordo com a ferramenta 3D Analysis do software CTan. Os resultados foram submetidos ao análise descritiva com o cálculo da porcentagem de ocorrência. Os resultados mostraram que a morfologia do canal mais prevalente foi a tipo I de Vertucci (76%), seguida do tipo V de Vertucci (11%). A forma do canal mais comum foi a circular de 1,0 a 3,5 mm, seguido pela oval de 4,0 a 5,0 mm. A presença de um canal único foi a mais prevalente nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. O istmo mais observado foi o do tipo I de Hsu & Kim (86%) no nivel de 1,0 mm, seguido do tipo 5 (39%) a 5,0 mm. Na mensuração das distâncias, a vestibulolingual foi maior que a mesiodistal e o volume aumentou de apical para cervical. Conclui-se que nos canais distais a classificação de Vertucci mais comum foi a tipo I, seguida do tipo V; a presença de um canal único foi o mais prevalente tanto nos níveis de 1,0 como 5,0 mm; quanto a forma do canal, a circular foi a mais predominante desde 1,0 a 3,5 mm (65%), seguida pela forma oval em 4,0 a 5,0 mm (40%); a forma achatada foi a menos prevalente em todos os níveis. A presença de istmos mais observada foi a do tipo I, nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. As medidas das distâncias vestibulo-linguais foram maiores em todos os níveis da raiz comparadas com as medidas mesio-distais, e o volume aumentou de apical para cervical. |
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