Evolução do Complexo Granitico Três Córregos a noroeste de Apiai - SP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-15072013-100003/ |
Resumo: | Uma porção do Complexo Granítico Três Córregos no sul-sudoeste do Estado de São Paulo, com mapa geológico na escala 1:50.000 já disponível, foi objeto de investigações de cunho geocronológico e litoquímico. Estes mapas foram modificados e reinterpretados de forma integrada, sendo apresentados na escala 1:100.000. O objetivo principal dos estudos foi a caracterização da evolução do Complexo e contribuir para o debate quanto a sua colocação tectônica. Já as unidades metassedimentares existentes na área (do Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim, Formação Água Clara, Grupo Itaiacoca e Formação Córrego dos Marques) não foram objeto dos estudos. Foram realizadas 53 determinações Rb-Sr, 15 K-Ar e duas análises experimentais pelo método U-Pb (zircões). Os estudos litoquímicos envolveram a interpretação dos dados de 40 análises de elementos maiores e traços, além de 10 análises de elementos terras raras. As principais modificações quanto à cartografia das unidades referem-se ao Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim. Dois conjuntos litológicos anteriormente nele admitidos (ortognaisses e migmatitos) foram redefinidos. Os ortognaisses foram admitidos como Granitóides Orientados e incluídos, devido às semelhanças petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico, no Complexo Três Córregos. Os migmatitos foram subdivididos, sendo parte incluída nos Granitóides Orientados, parte admitida como Granitóides de Anatexia/Migmatitos e parte destacada como augen gnaisses. As duas primeiras foram incluídas no Complexo Três Córregos e, a última, interpretada como megaenclave englobado por este Complexo. Três principais unidades geológicas com características petrográficas, geoquímicas e geocronológicas distintas foram caracterizadas: a. Augen Gnaisses; b. Complexo Granítico Três Córregos; e c. Suíte Granítica Pós-Tectônica. Os augen gnaisses, juntamente com gnaisses finos que são seus enclaves (ambos de composição quartzo diorítica a quartzo monzodiorítica), apresentam comportamento geoquímico anômalo em relação às rochas do Complexo Três Córregos. Idades Rb-Sr obtidas nos gnaisses finos (ca. 1,8 Ga), foram as mais antigas obtidas neste trabalho. Um resultado U-Pb preliminar em augen gnaisse sugere idade também antiga. No Complexo Granítico Três Córregos foram incluídos quatro conjuntos litológicos: 1. Granitóides de Anatexia/Migmatitos; 2. Granitóides Orientados; 3. Suíte Porfiróide; e 4. Granito Lajeado. O primeiro conjunto não foi objeto de estudos experimentais. O segundo apresenta características petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico muito semelhantes ao terceiro. Este (Suíte Porfiróide) é o de maior expressão em área, sendo composto pelos granitos Barra do Chapeú, Saival, Córrego do Butiá, Capote e Paiol de Telha. O Granito Lajeado (4) representa um pequeno corpo de granito microporfirítico existente em meio à área do Granito Barra do Chapéu. Os granitóides do Complexo Três Córregos, objeto principal dos estudos, foram caracterizados como uma seqüência cálcio-alcalina, básica-intermediária-ácida, de granitóides do tipo I Caledoniano ou de soerguimento tardi a pós-colisional. Tais características são compatíveis com um ambiente de arco magmático tipo Andino (correlacionáveis a granitóides do Chile central). Os dados geocronológicos Rb-Sr obtidos indicam para a atividade deste arco o período entre 800 e 650 Ma atrás, o que é corroborado por uma indicação preliminar de idade U-Pb em zircão. As altas razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas são ilustrativas de processos de contaminação crustal na gênese deste Complexo. O padrão das idades aparentes K-Ar a nível regional permitiu indicar o intervalo temporal entre 625 e 600 Ma como do resfriamento relacionado ao soerguimento e estabilização do Ciclo Brasiliano. A Suíte Pós-Tectônica é constituída, na área, pelos granitos Correas e Sguário. O Granito Campina do Veado, fora da área, correlacionado a estes, foi também estudado. São granitos fortemente diferenciados e caracterizados, geoquimicamente, como do tipo intraplaca, formados por fusão crustal. Os dados Rb-Sr obtidos indicaram idade cambro-ordoviciana (480-520 Ma), surpreendentemente mais jovens que as idades K-Ar (564-596 Ma), as quais são aqui admitidas como mais realísticas para a idade de colocação destes corpos, em função dos altos erros das razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas e da existência de metassomatismo nestes granitos. |
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Evolução do Complexo Granitico Três Córregos a noroeste de Apiai - SPGeologia (Brasil)GeoquímicaGeotectônicaNot available.Uma porção do Complexo Granítico Três Córregos no sul-sudoeste do Estado de São Paulo, com mapa geológico na escala 1:50.000 já disponível, foi objeto de investigações de cunho geocronológico e litoquímico. Estes mapas foram modificados e reinterpretados de forma integrada, sendo apresentados na escala 1:100.000. O objetivo principal dos estudos foi a caracterização da evolução do Complexo e contribuir para o debate quanto a sua colocação tectônica. Já as unidades metassedimentares existentes na área (do Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim, Formação Água Clara, Grupo Itaiacoca e Formação Córrego dos Marques) não foram objeto dos estudos. Foram realizadas 53 determinações Rb-Sr, 15 K-Ar e duas análises experimentais pelo método U-Pb (zircões). Os estudos litoquímicos envolveram a interpretação dos dados de 40 análises de elementos maiores e traços, além de 10 análises de elementos terras raras. As principais modificações quanto à cartografia das unidades referem-se ao Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim. Dois conjuntos litológicos anteriormente nele admitidos (ortognaisses e migmatitos) foram redefinidos. Os ortognaisses foram admitidos como Granitóides Orientados e incluídos, devido às semelhanças petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico, no Complexo Três Córregos. Os migmatitos foram subdivididos, sendo parte incluída nos Granitóides Orientados, parte admitida como Granitóides de Anatexia/Migmatitos e parte destacada como augen gnaisses. As duas primeiras foram incluídas no Complexo Três Córregos e, a última, interpretada como megaenclave englobado por este Complexo. Três principais unidades geológicas com características petrográficas, geoquímicas e geocronológicas distintas foram caracterizadas: a. Augen Gnaisses; b. Complexo Granítico Três Córregos; e c. Suíte Granítica Pós-Tectônica. Os augen gnaisses, juntamente com gnaisses finos que são seus enclaves (ambos de composição quartzo diorítica a quartzo monzodiorítica), apresentam comportamento geoquímico anômalo em relação às rochas do Complexo Três Córregos. Idades Rb-Sr obtidas nos gnaisses finos (ca. 1,8 Ga), foram as mais antigas obtidas neste trabalho. Um resultado U-Pb preliminar em augen gnaisse sugere idade também antiga. No Complexo Granítico Três Córregos foram incluídos quatro conjuntos litológicos: 1. Granitóides de Anatexia/Migmatitos; 2. Granitóides Orientados; 3. Suíte Porfiróide; e 4. Granito Lajeado. O primeiro conjunto não foi objeto de estudos experimentais. O segundo apresenta características petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico muito semelhantes ao terceiro. Este (Suíte Porfiróide) é o de maior expressão em área, sendo composto pelos granitos Barra do Chapeú, Saival, Córrego do Butiá, Capote e Paiol de Telha. O Granito Lajeado (4) representa um pequeno corpo de granito microporfirítico existente em meio à área do Granito Barra do Chapéu. Os granitóides do Complexo Três Córregos, objeto principal dos estudos, foram caracterizados como uma seqüência cálcio-alcalina, básica-intermediária-ácida, de granitóides do tipo I Caledoniano ou de soerguimento tardi a pós-colisional. Tais características são compatíveis com um ambiente de arco magmático tipo Andino (correlacionáveis a granitóides do Chile central). Os dados geocronológicos Rb-Sr obtidos indicam para a atividade deste arco o período entre 800 e 650 Ma atrás, o que é corroborado por uma indicação preliminar de idade U-Pb em zircão. As altas razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas são ilustrativas de processos de contaminação crustal na gênese deste Complexo. O padrão das idades aparentes K-Ar a nível regional permitiu indicar o intervalo temporal entre 625 e 600 Ma como do resfriamento relacionado ao soerguimento e estabilização do Ciclo Brasiliano. A Suíte Pós-Tectônica é constituída, na área, pelos granitos Correas e Sguário. O Granito Campina do Veado, fora da área, correlacionado a estes, foi também estudado. São granitos fortemente diferenciados e caracterizados, geoquimicamente, como do tipo intraplaca, formados por fusão crustal. Os dados Rb-Sr obtidos indicaram idade cambro-ordoviciana (480-520 Ma), surpreendentemente mais jovens que as idades K-Ar (564-596 Ma), as quais são aqui admitidas como mais realísticas para a idade de colocação destes corpos, em função dos altos erros das razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas e da existência de metassomatismo nestes granitos.A portion of the Três Córregos Granitic Complex, south-southwest of the State of São Paulo, has been investigated in its geochronological and geochemical aspects. Previous geologic maps (1:50.000) that supported the field work were revised, adapted and integrated in a 1:100,000 scale map. The main subject of the studies done was the characterization of the evolution of such a Complex leading to discussion of its tectonic setting. On the other hand metassedimentary sequences belonging to the Apiaí-Mirim Complex, Água Clara and Córrego dos Marques Formations and Itaiacoca Group have been not investigated. Fifty three Rb-Sr (isochrons) and 15 K-Ar age determinations and two experimental analyses by the U-Pb (zircons) method have been performed. The geochemical studies involved data interpretation of 40 analyses for major and trace elements and further 10 analyses for Rare Earth Elements. These data have been discussed together with published chemical data on granitoids of the study area. The main rock units (migmatites and orthogneisses) exposed in the investigated area which have been considered previously as belonging to the Apiaí-Mirim Complex are here excluded from this Complex, based on their geological inferences, controlled by petrographic, geochemical and geochronological data: The migmatites are subdivided and included in the \"Oriented Granitoids\" and \"Augen Gneisses\". The formers are included within the Três Córregos Complex and the latter interpreted as a large enclave/xenolith within this Complex. The orthogneisses were considered as \"Oriented Granitoids\". As general three main geological units have been emphasized in the studies: a) Augen Gneisses; b) Três Córregos Granitic Complex; c) Pos-tectonic Granitic Suite. The Augen gneisses together with the thin, dark gneisses enclaves (both of quartz dioritic to quartz monzonitic composition) showed anomalous geochemical pattern comparatively to the units of the Três Córregos Complex. The thin gneisses yielded Rb-Sr isochron ages of ca. 1,8 Ga which are broadly comparable with one preliminary U-Pb zircon age also performed in the augen gneisses. To the Três Córregos Granitic Complex belong four lithological groups of rocks: 1) Anatetic/Migmatitic Granitoids (not studied); 2) Oriented Granitoids; 3) Porphiritic Suite (best exposed in the area), which is constituted by the Barra do Chapéu, Saival, Córrego do Butiá, Capote and Paiol de Telha Granites; and 4) Lajeado Granite, a small body within the Barra do Chapéu Granite. Chemically, the plutonic rocks of the Três Córregos Complex are consistent with a calc-alkaline sequence of basic-intermediate-acid character, corresponding to I-type Caledonian granitoids or tardi- to post-collisional uplift granitoids types. Those chemical features are compatible with that of an Andine arc magmatic tectonic setting. Radiometric data (Rb-Sr and U-Pb) indicate that such a plutonism took place between 800-650 Ma ago. Isotopic evidences given by the high \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' initial ratios obtained suggest that crustal contamination played an important role in the genesis of the rocks in coherence with the chemical data. The age pattern given by the distribution of K-Ar data in the investigated area may indicate that the regional cooling of the above proposed magmatic arc took place at the end of the Brasiliano Cycle, between 625-600 Ma ago. Finally, the Post-Tectonic Suite yielded K-Ar ages between 596 and 565 Ma. This Suite is represented by the Correas and Sguário granites, in the investigated area although other one body, the Campina do Veado Granite, may be a correllative outside the area, as supported by its chemical trend. As a whole the Suite is chemically characterized by strongly differenciated rocks of intraplate type. The high \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' initial ratios together with chemical data support a crustal origin for these rocks.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTeixeira, WilsonGimenez Filho, Antonio1993-05-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-15072013-100003/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:36Zoai:teses.usp.br:tde-15072013-100003Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Uma porção do Complexo Granítico Três Córregos no sul-sudoeste do Estado de São Paulo, com mapa geológico na escala 1:50.000 já disponível, foi objeto de investigações de cunho geocronológico e litoquímico. Estes mapas foram modificados e reinterpretados de forma integrada, sendo apresentados na escala 1:100.000. O objetivo principal dos estudos foi a caracterização da evolução do Complexo e contribuir para o debate quanto a sua colocação tectônica. Já as unidades metassedimentares existentes na área (do Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim, Formação Água Clara, Grupo Itaiacoca e Formação Córrego dos Marques) não foram objeto dos estudos. Foram realizadas 53 determinações Rb-Sr, 15 K-Ar e duas análises experimentais pelo método U-Pb (zircões). Os estudos litoquímicos envolveram a interpretação dos dados de 40 análises de elementos maiores e traços, além de 10 análises de elementos terras raras. As principais modificações quanto à cartografia das unidades referem-se ao Complexo Metamórfico Apiaí-Mirim. Dois conjuntos litológicos anteriormente nele admitidos (ortognaisses e migmatitos) foram redefinidos. Os ortognaisses foram admitidos como Granitóides Orientados e incluídos, devido às semelhanças petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico, no Complexo Três Córregos. Os migmatitos foram subdivididos, sendo parte incluída nos Granitóides Orientados, parte admitida como Granitóides de Anatexia/Migmatitos e parte destacada como augen gnaisses. As duas primeiras foram incluídas no Complexo Três Córregos e, a última, interpretada como megaenclave englobado por este Complexo. Três principais unidades geológicas com características petrográficas, geoquímicas e geocronológicas distintas foram caracterizadas: a. Augen Gnaisses; b. Complexo Granítico Três Córregos; e c. Suíte Granítica Pós-Tectônica. Os augen gnaisses, juntamente com gnaisses finos que são seus enclaves (ambos de composição quartzo diorítica a quartzo monzodiorítica), apresentam comportamento geoquímico anômalo em relação às rochas do Complexo Três Córregos. Idades Rb-Sr obtidas nos gnaisses finos (ca. 1,8 Ga), foram as mais antigas obtidas neste trabalho. Um resultado U-Pb preliminar em augen gnaisse sugere idade também antiga. No Complexo Granítico Três Córregos foram incluídos quatro conjuntos litológicos: 1. Granitóides de Anatexia/Migmatitos; 2. Granitóides Orientados; 3. Suíte Porfiróide; e 4. Granito Lajeado. O primeiro conjunto não foi objeto de estudos experimentais. O segundo apresenta características petrográficas, geoquímicas e padrão geocronológico muito semelhantes ao terceiro. Este (Suíte Porfiróide) é o de maior expressão em área, sendo composto pelos granitos Barra do Chapeú, Saival, Córrego do Butiá, Capote e Paiol de Telha. O Granito Lajeado (4) representa um pequeno corpo de granito microporfirítico existente em meio à área do Granito Barra do Chapéu. Os granitóides do Complexo Três Córregos, objeto principal dos estudos, foram caracterizados como uma seqüência cálcio-alcalina, básica-intermediária-ácida, de granitóides do tipo I Caledoniano ou de soerguimento tardi a pós-colisional. Tais características são compatíveis com um ambiente de arco magmático tipo Andino (correlacionáveis a granitóides do Chile central). Os dados geocronológicos Rb-Sr obtidos indicam para a atividade deste arco o período entre 800 e 650 Ma atrás, o que é corroborado por uma indicação preliminar de idade U-Pb em zircão. As altas razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas são ilustrativas de processos de contaminação crustal na gênese deste Complexo. O padrão das idades aparentes K-Ar a nível regional permitiu indicar o intervalo temporal entre 625 e 600 Ma como do resfriamento relacionado ao soerguimento e estabilização do Ciclo Brasiliano. A Suíte Pós-Tectônica é constituída, na área, pelos granitos Correas e Sguário. O Granito Campina do Veado, fora da área, correlacionado a estes, foi também estudado. São granitos fortemente diferenciados e caracterizados, geoquimicamente, como do tipo intraplaca, formados por fusão crustal. Os dados Rb-Sr obtidos indicaram idade cambro-ordoviciana (480-520 Ma), surpreendentemente mais jovens que as idades K-Ar (564-596 Ma), as quais são aqui admitidas como mais realísticas para a idade de colocação destes corpos, em função dos altos erros das razões iniciais \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' obtidas e da existência de metassomatismo nestes granitos. |
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