Comparação do comprimento do úmero em fetos portadores de Síndrome de Down com o comprimento do úmero em fetos normais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-20052014-105722/ |
Resumo: | Objetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtos |
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Comparação do comprimento do úmero em fetos portadores de Síndrome de Down com o comprimento do úmero em fetos normaisComparison of humeral length between fetuses with Down syndrome and normal fetusesCase-control studiesDown syndrome/ultrasonographyEstudos de casos e controlesHumerus/embryologyHumerus/ultrasonographyMass screeningProgramas de rastreamentoSensibilidade e especificidadeSensitivity and specificitySíndrome de Down/ultrassonografiaUltrasonography prenatalUltrassonografia pré-natalÚmero/embriologiaÚmero/ultrassonografiaObjetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtosObjective: This study aimed to compare the humeral length (HL) in fetuses with Down syndrome (T21) with HL in normal fetuses, by using instruments of reference of the local population. Method: A case-control study was conducted comparing HL in normal fetuses with HL in fetuses with T21, aged between 18 weeks and 23 weeks and 6 days. Fetuses with T21 who were examined between 1994 and 2012 were included. The normal controls were evaluated between 2007 and 2009. The averages, medians, and standard deviations were obtained for maternal age, gestational age, and HL. Afterwards, we analyzed the correlation between the HL and the gestational age, with values expressed as multiples of the median (MoMs). The HLs of fetuses with T21 were compared with the HLs in normal fetuses by using Student\'s t-test. The humeri were evaluated considering the cut-off levels below the 10th, 5th, and 2,5th percentiles to obtain the sensitivity. The likelihood ratios (LR) were also calculated. Next, a general linear model was used with maternal age as a covariate to control for comparison of the groups. Comparison was also made between the HL of fetuses in the local population and the expected HL, based on the Jeanty curve. The tests were performed with a significance level of 5%. Results: The study included 58 cases with T21 and 1888 normal controls. The sensitivity of the HL to detect T21 by using a cut-off level below the 10th percentile was 44.8% with a LR of 4.4; below the 5th percentile, the sensitivity was 34.4% with a LR of 6.9; and below the 2.5th percentile, the sensitivity was 31.0% with a LR of 12. The average value of the humerus, in MoMs, of fetuses with T21 is statistically lower than that of normal fetuses (p < 0.001), as measured by using Student\'s t-test. When maternal age was controlled as a covariant in the comparison between groups, the difference remained statistically significant (p < 0.001). An analysis to compare the HL in normal fetuses of the local population with expected HL based on the Jeanty curve concluded that the HL in normal fetuses of the local population is lower than expected. Conclusions: There is a statistically significant difference between the HL of normal fetuses and HL of fetuses with T21 in the local population (p < 0.001). The sensitivity for detection of T21 was 44.8%, 34.4%, and 31% for the humerus below the 10th, 5th and 2.5th percentile, respectively. The Jeanty curve is not adequate to use as growth control for humeri in local normal fetuses, as its use leads to an increase in false positive rates when measuring the proportion of short humeriBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZugaib, MarceloSilva, Rimena de Melo Germano da2014-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-20052014-105722/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:49Zoai:teses.usp.br:tde-20052014-105722Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Objetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtos |
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