Avaliação do condicionamento fisiológico e aplicação de fósforo em sementes de milheto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-24012012-095306/ |
Resumo: | Apesar das diversas aptidões de uso do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br.), como forragem para pastoreio ou silagem, cobertura do solo e alimentação humana, alguns fatores são limitantes para a expansão do cultivo dessa espécie no Brasil e um dos agravantes é a qualidade física e fisiológica das sementes comercializadas. Assim, este trabalho visou aplicar as técnicas de condicionamento fisiológico, peletização e incorporação de fósforo às sementes para favorecer a implementação e o desenvolvimento da cultura em campo. O experimento envolveu sementes do cultivar BRS 1501, representadas por três lotes, com condicionamento envolvendo água e soluções de PEG6000, enquanto que a peletização foi testada inicialmente com adesivos (PVA, PVP k30, bentonita e Metil celulose) e diferentes produtos em pó com base inerte ou fosforada. As avaliações consistiram de testes físicos iniciais, testes fisiológicos por seis meses de armazenamento, desenvolvimento das plantas em campos com diferentes disponibilidades de fósforo no solo e avaliações químicas de fósforo total e fosfatase ácida em plântulas e plantas de milheto. Não há diferemça significativa na germinação das sementes e emergência das plântulas originadas de sementes pré condicionadas. A peletização das sementes é uma alternativa viável para alteração do volume das sementes sem alterar seu desempenho fisiológico. Em relação à incorporação de fósforo ao pélete das sementes, há efeito significativo no desenvolvimento das plântulas, assim como para a absorção deste macronutriente. Por outro lado, há impacto significativo de materiais e doses específicas sobre a qualidade fisiológica das sementes, principalmente do fosfato bicálcico. |
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Avaliação do condicionamento fisiológico e aplicação de fósforo em sementes de milhetoPhysiological conditioning and phosphorous application on pearl millet seedsFósforoMacronutrientMacronutrientesMilhetoPearl milletPeletizaçãoPelletingPhosphorusSeed-PhysiologySementes - FisiologiaApesar das diversas aptidões de uso do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br.), como forragem para pastoreio ou silagem, cobertura do solo e alimentação humana, alguns fatores são limitantes para a expansão do cultivo dessa espécie no Brasil e um dos agravantes é a qualidade física e fisiológica das sementes comercializadas. Assim, este trabalho visou aplicar as técnicas de condicionamento fisiológico, peletização e incorporação de fósforo às sementes para favorecer a implementação e o desenvolvimento da cultura em campo. O experimento envolveu sementes do cultivar BRS 1501, representadas por três lotes, com condicionamento envolvendo água e soluções de PEG6000, enquanto que a peletização foi testada inicialmente com adesivos (PVA, PVP k30, bentonita e Metil celulose) e diferentes produtos em pó com base inerte ou fosforada. As avaliações consistiram de testes físicos iniciais, testes fisiológicos por seis meses de armazenamento, desenvolvimento das plantas em campos com diferentes disponibilidades de fósforo no solo e avaliações químicas de fósforo total e fosfatase ácida em plântulas e plantas de milheto. Não há diferemça significativa na germinação das sementes e emergência das plântulas originadas de sementes pré condicionadas. A peletização das sementes é uma alternativa viável para alteração do volume das sementes sem alterar seu desempenho fisiológico. Em relação à incorporação de fósforo ao pélete das sementes, há efeito significativo no desenvolvimento das plântulas, assim como para a absorção deste macronutriente. Por outro lado, há impacto significativo de materiais e doses específicas sobre a qualidade fisiológica das sementes, principalmente do fosfato bicálcico.Beside the many aptitudes of the pearl millet (stock feeding, hay, soil layer protection and food in general), some factors limit its expansion in Brazil, being generally, the low physical and physiological seed quality on the market as one of the harshest problems. Thus, this study aimed at applying physiologic conditioning techniques, pelleting and phosphorus application on seeds to improve seedling emergence and crop development in the fields. The experiment used 3 seed lots of BRS 1501 cv, with water and osmotic solution conditioning, while pelleting was tested with 4 different binders (PVA, PVP k30, bentonite and Methil celulose) and different inert and phosphorate powder products. The evaluations consisted of initial phisical tests, followed by physiological tests for 6 months of storage, Field development under 2 different phosphorus soil content and, chemical evaluations as total P content and acid phosphate on pearl millet seedlings and plants. The results show no significant difference on the seedling emergence and germination of physiological conditioned seeds. The seed pelleting was effective on improving seeds volume without harming seed physiologic performance. Regarding phosphorous incorporation through seed pellet, the results show significant effects on the seedling development, as well as it´s absorption. However, with significant impact of specific materials and quantities on the seeds physiologic performance, especially with Bicalcic phosphate.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNovembre, Ana Dionisia da Luz CoelhoPeske, Fabrício Becker2011-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-24012012-095306/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:30Zoai:teses.usp.br:tde-24012012-095306Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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