Influência do padrão de crescimento sobre a espessura da cortical óssea alveolar e sua correlação com a estabilidade dos mini-implantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Carolina Carmo de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-14072011-090448/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do padrão de crescimento craniofacial na espessura da cortical óssea alveolar e correlacioná-lo com a estabilidade dos mini-implantes ortodônticos. A amostra constituiu de 30 pacientes com 56 mini-implantes inseridos na região posterior vestibular da maxila como recurso de ancoragem na retração anterior. Inicialmente, os pacientes foram divididos de acordo com a média do ângulo FMA, em padrão de crescimento horizontal (grupo GH) e vertical (grupo GV). As espessuras das corticais ósseas foram mensuradas nos cortes axiais das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. As médias econtradas em cada grupo foram comparadas pelo teste t. A correlação de Pearson foi realizada entre os valores do ângulo FMA e as espessuras das corticais ósseas. Posteriormente, para avaliar a influência do padrão de crescimento sobre a estabilidade dos mini-implantes, estes foram divididos em dois grupos também de acordo com o padrão de crescimento: GMI(H) horizontal e GMI(V) vertical. Os grupos foram comparados quanto ao grau de mobilidade e a proporção de sucesso dos mini-implantes pelos testes de Mann-Whitney e o teste Exato de Fisher. Através desses testes e do teste Qui-quadrado foi avaliada a influência das seguintes variáveis sobre o grau de estabilidade: características do tecido mole na região de inserção, sensibilidade, a quantidade de placa, o período de observação e a técnica utilizada para cada dispositivo. Os resultados obtidos demonstraram que a espessura da cortical óssea alveolar anterior (superior e inferior) e posterior (inferior) vestibulares foram maiores no grupo GH do que o grupo GV. Houve correlação negativa significante entre o FMA e as espessuras nas regiões anteriores inferiores (vestibular e lingual) e superior (vestibular). Não houve diferença significante nos resultados para o grau de mobilidade e proporção de sucesso dos mini-implantes nos grupos GMI(H) e GMI(V). O tempo médio de observação foi de 8,77 meses. A proporção de sucesso total foi de 89,29% e nenhuma variável mostrou estar relacionada com o sucesso dos mini-implantes. No entanto, observou-se maior sensibilidade nos pacientes cujo mini-implante apresentava mobilidade e a falha desses dispositivos de ancoragem ocorria logo após sua inserção.
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As espessuras das corticais ósseas foram mensuradas nos cortes axiais das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. As médias econtradas em cada grupo foram comparadas pelo teste t. A correlação de Pearson foi realizada entre os valores do ângulo FMA e as espessuras das corticais ósseas. Posteriormente, para avaliar a influência do padrão de crescimento sobre a estabilidade dos mini-implantes, estes foram divididos em dois grupos também de acordo com o padrão de crescimento: GMI(H) horizontal e GMI(V) vertical. Os grupos foram comparados quanto ao grau de mobilidade e a proporção de sucesso dos mini-implantes pelos testes de Mann-Whitney e o teste Exato de Fisher. Através desses testes e do teste Qui-quadrado foi avaliada a influência das seguintes variáveis sobre o grau de estabilidade: características do tecido mole na região de inserção, sensibilidade, a quantidade de placa, o período de observação e a técnica utilizada para cada dispositivo. Os resultados obtidos demonstraram que a espessura da cortical óssea alveolar anterior (superior e inferior) e posterior (inferior) vestibulares foram maiores no grupo GH do que o grupo GV. Houve correlação negativa significante entre o FMA e as espessuras nas regiões anteriores inferiores (vestibular e lingual) e superior (vestibular). Não houve diferença significante nos resultados para o grau de mobilidade e proporção de sucesso dos mini-implantes nos grupos GMI(H) e GMI(V). O tempo médio de observação foi de 8,77 meses. A proporção de sucesso total foi de 89,29% e nenhuma variável mostrou estar relacionada com o sucesso dos mini-implantes. No entanto, observou-se maior sensibilidade nos pacientes cujo mini-implante apresentava mobilidade e a falha desses dispositivos de ancoragem ocorria logo após sua inserção.This study aimed the assessment of the craniofacial growth pattern influence on the alveolar bone cortical thickness as well as the evaluation of the stability of orthodontic mini-implants. The sample comprised 56 mini-implants inserted on the posterior buccal region of the maxilla of 30 patients with the purpose of orthodontic anchorage for the anterior retraction. Initially, patients were divided by FMA mean according to the growth pattern as: horizontal group (GH group) and vertical group (GV group). The alveolar cortical bone thicknesses were measured in the axial sections of the images of cone-beam computed tomography. The means found for each group were compared with the t test. Pearson´s correlation was performed for the values of growth pattern (FMA) and for the thicknesses of cortical bone. In order to evaluate the influence of growth pattern on the stability of mini-implants, these devices were divided in two other groups, according to the growth pattern as: GMI(H), horizontal and GMI(V), vertical. The mobility degree and success rate of mini-implants shown by these two groups were compared using Mann-Whitney tests and Fisher Exact test. Through these tests and the Chi-square test the influence of the following variables on the degree of stability were evaluated: soft tissue characteristics of the insertion site, sensibility degree, plaque retention around miniimplant, observation period and technique used. The results demonstrated that the thickness of the anterior buccal cortical bone (upper and lower) and the posterior cortical bone (lower) were greater for the GH group than for the GV group. There was a significant negative correlation between the FMA and the thicknesses of the lower anterior regions (buccal and lingual) and upper regions (buccal). No significant difference was found regarding the mobility degree and the success rate of miniimplants between the groups GMI(H) and GMI(V). Total success rate found was 89.29% and no variable showed to be related to the success of mini-implants. Nevertheless, a greater sensibility was observed in patients whose mini-implants presented mobility and the failure of these anchorage devices occurred in a short time after insertion.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJanson, Guilherme dos Reis PereiraMenezes, Carolina Carmo de2011-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-14072011-090448/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-14T20:44:24Zoai:teses.usp.br:tde-14072011-090448Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-14T20:44:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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