Concentrações séricas de testosterona e agressividade em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-28022007-120713/ |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar se as raças de cães popularmente consideradas agressivas apresentam maiores níveis circulantes de testosterona que as raças consideradas dóceis ou afáveis, discutindo os tipos de comportamento agressivo em que a presença de maiores níveis desse andrógeno poderia determinar uma maior predisposição à manifestação da agressividade. Foram utilizados 217 animais adultos, sendo 113 machos e 104 fêmeas, com idade entre um e 10 anos, que foram divididos em dois grupos distintos: grupo agressivo representados por cinco raças que apresentam agressividade alta a muito alta (Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro) e grupo não agressivo representada por seis raças que apresentam agressividade baixa a moderada (Labrador, Golden Retriever, Beagle, Bulldog Inglês, Poodle e Cocker). Após colheita de sangue e preparo das amostras, as concentrações séricas de testosterona foram determinadas por meio de Radioimunoensaio (RIE), no Laboratório de Dosagens Hormonais (LDH), FMVZ-USP. Os testes estatísticos foram realizados utilizando-se o programa computacional Statististical Analysis System (SAS). Não houve diferença significativa entre as concentrações séricas de testosterona entre cães de um a oito anos de idade, nem entre cães de raças agressivas e não agressivas, porém, ao se comparar as raças individualmente, os cães das raças Rottweilwer e Beagle apresentaram maiores concentrações de testosterona sérica que os cães das demais raças (p<0,05). Concluiu-se que a concentração sérica de testosterona não pode ser utilizada como preditora do comportamento agressivo das raças Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro. É importante a divulgação e conscientização da população sobre posse responsável. |
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Concentrações séricas de testosterona e agressividade em cãesSerum testosterone concentration and dogs` aggressivenessagressividade animalanimal aggressivenessanimal behavioranimal breedscãescomportamento animaldogshormônios sexuaisraças animaissexual hormonesO objetivo do presente estudo foi avaliar se as raças de cães popularmente consideradas agressivas apresentam maiores níveis circulantes de testosterona que as raças consideradas dóceis ou afáveis, discutindo os tipos de comportamento agressivo em que a presença de maiores níveis desse andrógeno poderia determinar uma maior predisposição à manifestação da agressividade. Foram utilizados 217 animais adultos, sendo 113 machos e 104 fêmeas, com idade entre um e 10 anos, que foram divididos em dois grupos distintos: grupo agressivo representados por cinco raças que apresentam agressividade alta a muito alta (Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro) e grupo não agressivo representada por seis raças que apresentam agressividade baixa a moderada (Labrador, Golden Retriever, Beagle, Bulldog Inglês, Poodle e Cocker). Após colheita de sangue e preparo das amostras, as concentrações séricas de testosterona foram determinadas por meio de Radioimunoensaio (RIE), no Laboratório de Dosagens Hormonais (LDH), FMVZ-USP. Os testes estatísticos foram realizados utilizando-se o programa computacional Statististical Analysis System (SAS). Não houve diferença significativa entre as concentrações séricas de testosterona entre cães de um a oito anos de idade, nem entre cães de raças agressivas e não agressivas, porém, ao se comparar as raças individualmente, os cães das raças Rottweilwer e Beagle apresentaram maiores concentrações de testosterona sérica que os cães das demais raças (p<0,05). Concluiu-se que a concentração sérica de testosterona não pode ser utilizada como preditora do comportamento agressivo das raças Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro. É importante a divulgação e conscientização da população sobre posse responsável.The aim of the present study was to evaluate if the canine breeds commonly considered aggressive have higher levels of circulating testosterone than the manageable ones, and to discuss about the kinds of aggressive behavior that testosterone could be involved. It was used 217 adult animals (113 males and 104 females), between one and ten years old, that was divided in two groups: the aggressive group, represented by five breeds that are classified as having high and very high aggressive behavior (Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro) and the non-aggressive group, represented by six breeds that have short to moderate aggressive behavior. After the blood samples be collected and prepared, the serum testosterone was measured by Radioimmunoassay (RIA), at the Laboratorio de Dosagens Hormonais (LDH), FMVZ- USP. The statistical tests were done by the use of the computational program Statistical Analysis System (SAS). There weren`t any significant difference of the seric testosterone concentration neither between one and eight year old males, nor between the aggressive and non-aggressive canine breeds. Comparing the breeds individually, the Rottweiler and the Beagle dogs presented higher testosterone levels than the dogs of other breeds (p<0,05). It could be concluded that the seric testosterone couldn`t be used as a predictor factor to the aggressive behavior of the Rottweiler, Bull Terrier, Pit Bull, Pastor Alemão e Fila Brasileiro dogs. The discussion about the responsibility necessary to have a domestic animal is very important.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Claudio Alvarenga deCastilhos, Lilian Rangel de2006-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-28022007-120713/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:50Zoai:teses.usp.br:tde-28022007-120713Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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