Maturação e conservação do Tangor 'Murcote' (Citrus reticulata Blanco x C. sinensis Osbeck) e da lima ácida 'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka) sob efeito de biorreguladores.
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-04122003-151819/ |
Resumo: | Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP, no período de agosto de 2001 a agosto de 2002. Verificaram-se os efeitos isolados do regulador vegetal ácido giberélico, 1-metilciclopropeno e aminoetoxivinilglicina, e também nas combinações de 1-MCP com GA3 e AVG com GA3, em pós-colheita de tangor Murcote e de lima ácida Tahiti. A escolha das variedades ocorreu em função do seu potencial, tanto para o mercado interno, quanto para a exportação de frutas frescas. As concentrações utilizadas foram: 20 mg L -1 de GA3; 0,1, 0,5 e 1,0 mL L -1 de 1-MCP; 10, 50 e 100 mg L -1 de AVG e as combinações de 0,5 mL L -1 de 1-MCP com 20 mg L -1 de GA3 e 50 mg L -1 de AVG com 20 mg L -1 de GA3, além do controle. Aplicou-se o 1-MCP através da exposição dos frutos ao gás durante 12 h em caixas herméticas a 20 o C. O AVG e o GA3 foram aplicados submergindo os frutos em solução aquosa contendo as devidas concentrações, durante um minuto. Nas combinações, o GA3 foi aplicado após os tratamentos com 1-MCP ou AVG. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial para verificar a ação do 1-MCP e do AVG em tangor Murcotee na lima Tahiti. Para as combinações de 1-MCP+GA3 e do AVG+GA3, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo. Determinou-se a evolução da coloração na casca (L, C* e h o ), os níveis de sólidos solúveis totais ( o Brix), acidez titulável total (%), vitamina C, perda de massa (%), quantidade de suco (%) e taxa respiratória dos frutos sob refrigeração e após 3 dias a 25 o C. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. O 1-MCP não tem efeito sobre a coloração de casca, em aplicações tardias em tangor Murcote. A concentração de 0,5 mL L -1 foi suficiente para reduzir a taxa respiratória e o consumo de vitamina C. As características físico-químicas mantiveram-se adequadas para o consumo durante 45 dias de armazenamento refrigerado. O AVG aplicado em pós-colheita realçou a intensidade da cor na casca de tangor Murcote, diminuiu o consumo de sólidos solúveis totais, a taxa respiratória e não afetou a acidez titulável. As combinações de 1-MCP e AVG com GA3 não tiveram efeitos na coloração da casca do tangor Murcote, após estágio avançado de pigmentação na casca. As combinações também não afetaram o nível de acidez titulável, vitamina C, a perda de massa e a taxa respiratória do tangor Murcote. Com relação à lima ácida Tahiti, o tratamento com 1-MCP a 0,5 ou 1,0 mL L -1 atrasou mudanças na coloração da casca (croma e ângulo de cor), promoveu maior teor de sólidos solúveis totais e diminuiu a amplitude de variação do ratio. O AVG não impediu a mudança na cor da casca, porém diminuiu o consumo de SST e de ATT; não afetou a taxa respiratória e o nível de vitamina C. A combinação do 1-MCP+GA3 retardou a evolução na mudança da cor de casca durante 60 dias. O nível de vitamina C manteve-se elevado. Não houve alterações na taxa respiratória e na quantidade de suco nos frutos da lima ácida Tahiti. |
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Maturação e conservação do Tangor 'Murcote' (Citrus reticulata Blanco x C. sinensis Osbeck) e da lima ácida 'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka) sob efeito de biorreguladores. Maturation and conservation of murcott tangor (Citrus reticulata Blanco x C. sinensis Osbeck) and tahiti lime (Citrus latifolia Tanaka) under bioregulators action.conservação de alimentosfood conservationgrowth regulatorlimão-taitimaturaçãomaturationmurcott tangor.post harvest senescenceregulador de crescimento vegetalsenescência pós-colheitatahiti limetangerina murcote.Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP, no período de agosto de 2001 a agosto de 2002. Verificaram-se os efeitos isolados do regulador vegetal ácido giberélico, 1-metilciclopropeno e aminoetoxivinilglicina, e também nas combinações de 1-MCP com GA3 e AVG com GA3, em pós-colheita de tangor Murcote e de lima ácida Tahiti. A escolha das variedades ocorreu em função do seu potencial, tanto para o mercado interno, quanto para a exportação de frutas frescas. As concentrações utilizadas foram: 20 mg L -1 de GA3; 0,1, 0,5 e 1,0 mL L -1 de 1-MCP; 10, 50 e 100 mg L -1 de AVG e as combinações de 0,5 mL L -1 de 1-MCP com 20 mg L -1 de GA3 e 50 mg L -1 de AVG com 20 mg L -1 de GA3, além do controle. Aplicou-se o 1-MCP através da exposição dos frutos ao gás durante 12 h em caixas herméticas a 20 o C. O AVG e o GA3 foram aplicados submergindo os frutos em solução aquosa contendo as devidas concentrações, durante um minuto. Nas combinações, o GA3 foi aplicado após os tratamentos com 1-MCP ou AVG. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial para verificar a ação do 1-MCP e do AVG em tangor Murcotee na lima Tahiti. Para as combinações de 1-MCP+GA3 e do AVG+GA3, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo. Determinou-se a evolução da coloração na casca (L, C* e h o ), os níveis de sólidos solúveis totais ( o Brix), acidez titulável total (%), vitamina C, perda de massa (%), quantidade de suco (%) e taxa respiratória dos frutos sob refrigeração e após 3 dias a 25 o C. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. O 1-MCP não tem efeito sobre a coloração de casca, em aplicações tardias em tangor Murcote. A concentração de 0,5 mL L -1 foi suficiente para reduzir a taxa respiratória e o consumo de vitamina C. As características físico-químicas mantiveram-se adequadas para o consumo durante 45 dias de armazenamento refrigerado. O AVG aplicado em pós-colheita realçou a intensidade da cor na casca de tangor Murcote, diminuiu o consumo de sólidos solúveis totais, a taxa respiratória e não afetou a acidez titulável. As combinações de 1-MCP e AVG com GA3 não tiveram efeitos na coloração da casca do tangor Murcote, após estágio avançado de pigmentação na casca. As combinações também não afetaram o nível de acidez titulável, vitamina C, a perda de massa e a taxa respiratória do tangor Murcote. Com relação à lima ácida Tahiti, o tratamento com 1-MCP a 0,5 ou 1,0 mL L -1 atrasou mudanças na coloração da casca (croma e ângulo de cor), promoveu maior teor de sólidos solúveis totais e diminuiu a amplitude de variação do ratio. O AVG não impediu a mudança na cor da casca, porém diminuiu o consumo de SST e de ATT; não afetou a taxa respiratória e o nível de vitamina C. A combinação do 1-MCP+GA3 retardou a evolução na mudança da cor de casca durante 60 dias. O nível de vitamina C manteve-se elevado. Não houve alterações na taxa respiratória e na quantidade de suco nos frutos da lima ácida Tahiti.The experiments were conducted from August 2001 to August 2002 in the post-harvest Physiology Laboratory, Department of Biology, ESALQ-USP. It was checked the isolated effect of gibberellic acid, 1-methylcyclopropene and aminoethoxyvinilglycine, and also the combinations of 1-MCP with GA3 and AVG with GA3, on Murcott tangor and Tahiti lime post-harvest. The cultivars were chosen because of their potential, both for the internal market as for fresh fruit exportation. The following concentrations were applied: GA3 at 20 mg L -1 ; 1-MCP at 0.1, 0.5 and 1.0 mL L -1 ; AVG at 10, 50 and 100 mg L -1 and the combinations of 1-MCP at 0.5 mL L -1 with GA3 at 20 mg L -1 and AVG at 50 mg L -1 with GA3 at 20 mg L -1 , and the control. The fruits were exposed to 1-MCP gas during 12 h in hermetic boxes at 20 o C. AVG and GA3 were applied dipping the fruits, for a minute, in solutions with the mentioned concentrations. In combinations, GA3 was applied after the treatments with 1-MCP or AVG. The experimental design was totally randomized factorial to check the action of 1-MCP and AVG on Murcott tangor and Tahiti lime. For the combinations of 1- MCP+GA3 and AVG+GA3, totally randomized design was used with time subdivided parcels. It was determined the evolution in the peel color (L, C* e h o ), the levels of total soluble solids ( o Brix), total titriable acidity (%), vitamin C, mass loss (%), juice content (%) and respiratory rate of the fruits under cold storage and after 3 days at 25 o C. The results were submitted to regression analysis. 1-MCP doesnt have any effect on the peel color, in late application, on tangor Murcott. The 1-MCP at 0.5 mL L -1 was enough to reduce the respiratory rate and the waste of C vitamin. The physic-chemical characteristics were kept suitable for the consumption during 45 days of cold storage. The AVG, in post-harvest application, enhanced the peel color intensity of Murcott tangor, decreased the waste of total soluble solids, the respiratory rate and didnt affect the total titrable acidity. The combinations of 1-MCP and AVG with GA3 didnt have any effect on the peel color of Murcott tangor, after an advanced stage of peel coloration. The combinations didnt affect the levels of total titrable acidity, C vitamin, mass loss and respiratory rate of Murcott tangor. In relation to Tahiti lime, the treatment with 1-MCP at 0.5 or 1.0 mL L -1 delayed changes in the peel color (color croma and angle), promoted higher concentration of total soluble solids and decreased the range of ratio variation. The AVG didnt prevent peel color change, however it decreased the waste of TSS and of TTA; it didnt affect the respiratory rate and the level of C vitamin. The combination of 1-MCP+GA3 delayed the evolution in the change of peel color during 60 days. The level of C vitamin was kept high. There werent changes in the respiratory rate and in juice content Tahiti lime.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCastro, Paulo Roberto de Camargo eTavares, Silvio2003-08-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-04122003-151819/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:33Zoai:teses.usp.br:tde-04122003-151819Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP, no período de agosto de 2001 a agosto de 2002. Verificaram-se os efeitos isolados do regulador vegetal ácido giberélico, 1-metilciclopropeno e aminoetoxivinilglicina, e também nas combinações de 1-MCP com GA3 e AVG com GA3, em pós-colheita de tangor Murcote e de lima ácida Tahiti. A escolha das variedades ocorreu em função do seu potencial, tanto para o mercado interno, quanto para a exportação de frutas frescas. As concentrações utilizadas foram: 20 mg L -1 de GA3; 0,1, 0,5 e 1,0 mL L -1 de 1-MCP; 10, 50 e 100 mg L -1 de AVG e as combinações de 0,5 mL L -1 de 1-MCP com 20 mg L -1 de GA3 e 50 mg L -1 de AVG com 20 mg L -1 de GA3, além do controle. Aplicou-se o 1-MCP através da exposição dos frutos ao gás durante 12 h em caixas herméticas a 20 o C. O AVG e o GA3 foram aplicados submergindo os frutos em solução aquosa contendo as devidas concentrações, durante um minuto. Nas combinações, o GA3 foi aplicado após os tratamentos com 1-MCP ou AVG. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial para verificar a ação do 1-MCP e do AVG em tangor Murcotee na lima Tahiti. Para as combinações de 1-MCP+GA3 e do AVG+GA3, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo. Determinou-se a evolução da coloração na casca (L, C* e h o ), os níveis de sólidos solúveis totais ( o Brix), acidez titulável total (%), vitamina C, perda de massa (%), quantidade de suco (%) e taxa respiratória dos frutos sob refrigeração e após 3 dias a 25 o C. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. O 1-MCP não tem efeito sobre a coloração de casca, em aplicações tardias em tangor Murcote. A concentração de 0,5 mL L -1 foi suficiente para reduzir a taxa respiratória e o consumo de vitamina C. As características físico-químicas mantiveram-se adequadas para o consumo durante 45 dias de armazenamento refrigerado. O AVG aplicado em pós-colheita realçou a intensidade da cor na casca de tangor Murcote, diminuiu o consumo de sólidos solúveis totais, a taxa respiratória e não afetou a acidez titulável. As combinações de 1-MCP e AVG com GA3 não tiveram efeitos na coloração da casca do tangor Murcote, após estágio avançado de pigmentação na casca. As combinações também não afetaram o nível de acidez titulável, vitamina C, a perda de massa e a taxa respiratória do tangor Murcote. Com relação à lima ácida Tahiti, o tratamento com 1-MCP a 0,5 ou 1,0 mL L -1 atrasou mudanças na coloração da casca (croma e ângulo de cor), promoveu maior teor de sólidos solúveis totais e diminuiu a amplitude de variação do ratio. O AVG não impediu a mudança na cor da casca, porém diminuiu o consumo de SST e de ATT; não afetou a taxa respiratória e o nível de vitamina C. A combinação do 1-MCP+GA3 retardou a evolução na mudança da cor de casca durante 60 dias. O nível de vitamina C manteve-se elevado. Não houve alterações na taxa respiratória e na quantidade de suco nos frutos da lima ácida Tahiti. |
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