Efeitos da suplementação de probióticos na modulação das células dos sistema imunológico e por consequência nas infecções do trato respiratório superior em corredores de longa distância.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batatinha, Helena Angelica Pereira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-03082021-110552/
Resumo: A suplementação com probióticos apresenta uma importante capacidade imunomoduladora e surge como uma importante estratégia para tratar doenças autoimunes, doenças crônicas, entre outras. Exercícios prolongados de alta intensidade são conhecidos por diminuir a função da células imunológicas, diminuindo a performance do atleta e prejudicando sua recuperação. Nossa hipótese foi de que 30 dias consecutivos de suplementação com probióticos, antes de uma prova de maratona, seria capaz de modular as células do sistema imunológico e diminuir a incidência de infecções oportunistas. 27 maratonistas do sexo masculino foram randomizados de maneira duplo-cega em dois grupos, probiótico e placebo. Os atletas do grupo probiótico receberam 30 saches contendo Bifidobacterium-animalis-subsp.-Lactis (10x10 9) e Lactobacillus-Acidophilus (10x109) + 5 gramas de maltodextrina; os do grupo placebo receberam 30 saches do mesmo peso, cor e sabor, contendo 5 gramas de maltodextrina; eles consumiram 1 sache por dia até o dia da maratona. Foi coletado sangue antes do início da suplementação (basal), um dia antes da corrida (pré), uma hora após a corrida (pós) e 5 dias após a corrida (recuperação). O grupo suplementado com probiótico manteve a população total de linfócitos T CD8+ após a prova, bem como as subpopulações de memória efetora. O probiótico também foi capaz de modular a resposta dos linfócitos ao estímulo. O treinamento e a maratona foram capazes de modular uma subpopulação de linfócitos T duplo negativo (CD3+CD4-CD8-) independente da suplementação. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os grupos em relação a incidência e severidade dos sintomas associados a infecções do trato respiratório superior.
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