Comportamentos de risco para a saúde e associação com o autocontrole entre alunos do 9º ano do ensino fundamental no município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Astolfi, Roberta Corradi
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-04032024-115740/
Resumo: O objetivo dessa pesquisa é investigar a associação entre o baixo autocontrole (AC) e o comportamento de risco à saúde (CRS entre adolescentes brasileiros e ao mesmo tempo, contribuir para a discussão teórico operacional do constructo, a partir da análise psicométrica da versão reduzida da Escala de Baixo Autocontrole ( REBAC), da análise de invariância entre os sexos e a nálise das diferenças no autocontrole entre meninos e meninas. São objetivos específicos: testar, no contexto brasileiro, a associação do baixo AC com os seguintes CRSs : binge drinking , uso de maconha, tabagismo, alto consumo de alimentos ultra processados, sedentarismo e perpetração de bullying, isoladamente e como múltiplos comportamentos de risco à saúde, avaliar a dimensionalidade da REBAC à luz das discussões conceituais sobre a mesma e em busca de um modelo para medir o AC com mais precisão, avaliar a invariância da REBAC entre meninos e meninas, comparar as médias latentes de AC entre meni nos e meninas. Essa pesquisa utiliza dados do projeto São Paulo para o Desenvolvimento Social de Crianças e Adolescentes ( sp-proso que coletou informações sobre adolescentes do 9º ano do ensino fundamental da cidade de São Paulo em 2017. Para as análises de associação compusemos uma variável ordinal a partir de um escore unidimensional de AC. A associação com comportamento de risco foi avaliada através de regressão logística. Para as avaliações psicométricas foram usadas técnicas de análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (AFC). Os resultados demonstram que o baixo AC se associa a diversos CRSs adolescência e a magnitude dessa associação aumenta quando dois ou mais comportamentos são considerados. A REBAC tem uma estrutura fatorial que se ajusta melhor a um modelo bifatorial que se mostrou invariante entre meninos e meninas. Na comparação das médias latentes encontramos uma pequena diferença entre meninos e meninas, no fator geral e nos fatores específicos. Os meninos possuem menos AC no fator geral e um dos fatores específicos (F2: que agrega atração pelo risco e preferência por atividades físicas) físicas), enquanto as meninas possuem menos autocontrole no outro fator específco (F1, que agrega impulsividade, temperamentalidade e egocentrismo) Nossos achados apontam para a importância de intervenções voltadas a aumentar a capacidade de AC entre adolescentes como estratégia para prevenir diversos CRSs. Adicionalmente a REBAC se mostrou adequada para avaliar o AC
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São objetivos específicos: testar, no contexto brasileiro, a associação do baixo AC com os seguintes CRSs : binge drinking , uso de maconha, tabagismo, alto consumo de alimentos ultra processados, sedentarismo e perpetração de bullying, isoladamente e como múltiplos comportamentos de risco à saúde, avaliar a dimensionalidade da REBAC à luz das discussões conceituais sobre a mesma e em busca de um modelo para medir o AC com mais precisão, avaliar a invariância da REBAC entre meninos e meninas, comparar as médias latentes de AC entre meni nos e meninas. Essa pesquisa utiliza dados do projeto São Paulo para o Desenvolvimento Social de Crianças e Adolescentes ( sp-proso que coletou informações sobre adolescentes do 9º ano do ensino fundamental da cidade de São Paulo em 2017. Para as análises de associação compusemos uma variável ordinal a partir de um escore unidimensional de AC. A associação com comportamento de risco foi avaliada através de regressão logística. Para as avaliações psicométricas foram usadas técnicas de análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (AFC). Os resultados demonstram que o baixo AC se associa a diversos CRSs adolescência e a magnitude dessa associação aumenta quando dois ou mais comportamentos são considerados. A REBAC tem uma estrutura fatorial que se ajusta melhor a um modelo bifatorial que se mostrou invariante entre meninos e meninas. Na comparação das médias latentes encontramos uma pequena diferença entre meninos e meninas, no fator geral e nos fatores específicos. Os meninos possuem menos AC no fator geral e um dos fatores específicos (F2: que agrega atração pelo risco e preferência por atividades físicas) físicas), enquanto as meninas possuem menos autocontrole no outro fator específco (F1, que agrega impulsividade, temperamentalidade e egocentrismo) Nossos achados apontam para a importância de intervenções voltadas a aumentar a capacidade de AC entre adolescentes como estratégia para prevenir diversos CRSs. Adicionalmente a REBAC se mostrou adequada para avaliar o ACThe objective of this research is to investigate the association of self-control and health risk behavior (HRB) among Brazilian adolescents and, at the same time, contribute to the theoretical-operational discussion of the construct, based on the psychometric analysis of the reduced version of the Low Self-control Scale (RLSCS), analysis of invariance between genders and differences between boys and girls. The specific objectives of this study are: to test, in the Brazilian context, the association of low self-control (SC) with the following HRB: binge drinking, marijuana use, smoking, high consumption of ultra-processed foods, sedentary behavior and perpetration of bullying, in independent and aggregate forms (multiple health risk behaviors - MHRB), evaluate the dimensionality of RLSC in the light of conceptual discussions about it and in search of a model to measure AC more accurately, evaluate the invariance between boys and girls and compare the latent means of both. This research uses data from the São Paulo project for the social development of children and adolescents (sp-proso), which collected information on adolescents in the 9th grade of elementary school in the city of São Paulo in 2017. For the association analyzes, we used a unidimensional mean score and logistic regression. For the psychometric estimates, exploratory factor analysis (EFA) and confirmatory factor analysis (CFA) techniques were used. The results demonstrate that low SC control is associated with several HRB behaviors in adolescence and the effect size of this association increases when two or more risk behaviors are considered. The RLSCS has a factorial structure that better fits a two-factor model. The better fit of this model compared to others, especially the unifactorial model, indicates that it allows a more accurate measure of SC that is, also, theoretically more consistent. The bifactorial solution was invariant between boys and girls and the SC measured from the bifactorial structure showed a small difference between boys and girls, with boys having less SC. Even so, the difference is smaller than in other studies using the same scaleBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPeres, Maria Fernanda TourinhoAstolfi, Roberta Corradi2023-11-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-04032024-115740/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-02T21:17:03Zoai:teses.usp.br:tde-04032024-115740Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-02T21:17:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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