Aspectos epidemiológicos das doenças sexualmente transmissíveis em mulheres que fazem sexo com mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://doi.org/10.11606/D.6.2004.tde-12062023-172251 |
Resumo: | Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos das DST em mulheres que fazem sexo com mulheres, em São Paulo. Material e Método: Estudo transversal, com entrevista e análise de exames clínico/ginecológico de mulheres, por procura espontânea e \"snowball\". Foram levantadas suas características segundo idade, perfil sócio-comportamental, vida reprodutiva e algumas características relacionadas à sexualidade. Resultados: Foram estudadas 145 mulheres que apresentaram início de atividade sexual com média de 16,9 anos, 23,4% delas tiveram relações heterossexuais no último ano com freqüência relativamente baixa do uso de preservativos. Nas relações sexuais com mulheres apenas 54,5% trocam o preservativo quando compartilham acessórios sexuais. Trinta e oito por cento delas referiram DST prévia. Foram diagnosticados as seguintes DST: 3,8% de Trichomonas, 33,8% de Vaginose bacteriana, 25,6% de Fungos, 1,8% de Clamídia, 7% de Hepatite B, 2,1% de Hepatite C, 7,7% de Papanicolaou anormais, 6,2% de HPV e 2,9% de infecção pelo HIV,tendo sido a baixa escolaridade fator de risco para a infecção pelo HIV (RR=14,11, p<0,001). Conclusões: Neste estudo, as mulheres que fazem sexo com mulheres não formam um grupo homogêneo, portanto não se pode falar em risco baixo ou alto para DST/HIV e sim que têm comportamentos de riscos. Ficou evidente a necessidade de profissionais de saúde corretamente informados e sensíveis para o cuidado da saúde das mulheres que fazem sexo com mulheres. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis Aspectos epidemiológicos das doenças sexualmente transmissíveis em mulheres que fazem sexo com mulheres Epidemiological aspects of STD in women who have sex with women 2004-03-05Cassia Maria BuchallaRegina Maria BarbosaWilza Vieira VillelaValdir Monteiro PintoUniversidade de São PauloSaúde PúblicaUSPBR Epidemiologia/DST/AIDS Epidemiology/STD/AIDS MSM WSW Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos das DST em mulheres que fazem sexo com mulheres, em São Paulo. Material e Método: Estudo transversal, com entrevista e análise de exames clínico/ginecológico de mulheres, por procura espontânea e \"snowball\". Foram levantadas suas características segundo idade, perfil sócio-comportamental, vida reprodutiva e algumas características relacionadas à sexualidade. Resultados: Foram estudadas 145 mulheres que apresentaram início de atividade sexual com média de 16,9 anos, 23,4% delas tiveram relações heterossexuais no último ano com freqüência relativamente baixa do uso de preservativos. Nas relações sexuais com mulheres apenas 54,5% trocam o preservativo quando compartilham acessórios sexuais. Trinta e oito por cento delas referiram DST prévia. Foram diagnosticados as seguintes DST: 3,8% de Trichomonas, 33,8% de Vaginose bacteriana, 25,6% de Fungos, 1,8% de Clamídia, 7% de Hepatite B, 2,1% de Hepatite C, 7,7% de Papanicolaou anormais, 6,2% de HPV e 2,9% de infecção pelo HIV,tendo sido a baixa escolaridade fator de risco para a infecção pelo HIV (RR=14,11, p<0,001). Conclusões: Neste estudo, as mulheres que fazem sexo com mulheres não formam um grupo homogêneo, portanto não se pode falar em risco baixo ou alto para DST/HIV e sim que têm comportamentos de riscos. Ficou evidente a necessidade de profissionais de saúde corretamente informados e sensíveis para o cuidado da saúde das mulheres que fazem sexo com mulheres. Objective: To analyze the epidemiological aspects of STD in women who have sex with women, in São Paulo. Methods: Cross-sectional study, with interviews and analysis of gynecological examination and clinical tests in women, by spontaneous demand and snowball sample. The author studied the characteristics of these women according to age groups, socio-behavioral profile, reproductive background and some features related to sexuality. Results: The women had early sexual initiation, with a mean of 16.9 years; 23.4% had had heterosexual intercourse in the previous year with a relatively low frequency of condom utilization. Only 54.5% changed condoms when sharing sexual accessories when having sex with other women. 38.6% referred a previous STD. The following STD were diagnosed: 3.8% of Trichomonas, 33.8% of bacterial Vaginosis, 25.6% Yeast, 1.8% Chlamidia, 7% of Hepatitis B, 2.1% Hepatitis C, 7.7% of abnormal Papanicolaou, 6.2% de HPV and 2.9% IDV infection. Low schooling was a risk factor, RR=14.11 with p<0.001 and 95% confidence interval. Conclusions: It cannot be assumed that women who have sex with women are a low risk \"group\" for STD/HIV but rather that they have risk behaviors. Correctly informed and sensitive health professionals are needed to deal with women who have sex with women. https://doi.org/10.11606/D.6.2004.tde-12062023-172251info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:47:23Zoai:teses.usp.br:tde-12062023-172251Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:33:06.122611Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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