Comparação dos parâmetros isocinéticos de pacientes com condromalácia patelar e grupo controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-04072024-122724/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A condromalácia patelar é caracterizada por degeneração da cartilagem, acomete adultos jovens, mais mulheres (2:1) e é responsável por 75% das queixas de dor no joelho na população ativa. A etiologia é multifatorial e pode ter relação com fatores extrínsecos (traumas e sobrecargas) e fatores intrínsecos (mal alinhamento patelar e fraqueza do quadríceps). A dinamometria isocinética (DI) pode auxiliar na detecção dos fatores causais da dor no joelho relacionados com a condromalácia patelar. OBJETIVOS: Comparar os parâmetros da dinamometria isocinética em indivíduos com e sem condromalácia patelar. Identificar quais parâmetros isocinéticos, demográficos e clínicos são preditores da condromalácia na amostra avaliada. MÉTODOS: Este é um trabalho retrospectivo, que analisou dinamometrias isocinéticas de flexores e extensores do joelho, realizadas entre 2013 a 2019 no setor de Dinamometria Isocinética do Hospital do Coração (Hcor) em pacientes com e sem condromalácia patelar. Os grupos foram pareados pelo sexo e idade RESULTADOS: Na velocidade angular de 60°/s, as variáveis pico de torque e trabalho corrigidos pelo peso corporal, trabalho total dos extensores e flexores e relação flexão/ extensão foram menores no Grupo Condromalacia, com referência de dor após o teste. Nas velocidades de 180°/s e 300°/s, a potência e trabalho total dos flexores e extensores, respectivamente, foram menores no Grupo Osteoporose; CONCLUSÃO: O Grupo condromalácia tem pior desempenho na dinamometria isocinética na força, potência e resistência dos flexores e extensores do lado envolvido. O principal fator preditor da condromalácia é a dor. O maior coeficiente de variabilidade e tempo para atingir o pico de torque dos flexores do lado envolvido, a potência média e a morfologia da curva dos extensores também podem ser preditores da condromalácia |
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Comparação dos parâmetros isocinéticos de pacientes com condromalácia patelar e grupo controleComparison of isokinetic parameters of patients with chondromalacia patella and a control groupChondromalacia patellaeCondromalácia da patelaDebilidade muscularDesequilíbrio muscularDinamometria isocinética do joelhoForça muscularIsokinetic knee DynamometryMuscle enduranceMuscle imbalanceMuscle powerMuscle strengthMuscle weaknessMúsculo quadríceps/fisiopatologiaPotência muscularQuadriceps muscle/physiopathologyResistência muscularINTRODUÇÃO: A condromalácia patelar é caracterizada por degeneração da cartilagem, acomete adultos jovens, mais mulheres (2:1) e é responsável por 75% das queixas de dor no joelho na população ativa. A etiologia é multifatorial e pode ter relação com fatores extrínsecos (traumas e sobrecargas) e fatores intrínsecos (mal alinhamento patelar e fraqueza do quadríceps). A dinamometria isocinética (DI) pode auxiliar na detecção dos fatores causais da dor no joelho relacionados com a condromalácia patelar. OBJETIVOS: Comparar os parâmetros da dinamometria isocinética em indivíduos com e sem condromalácia patelar. Identificar quais parâmetros isocinéticos, demográficos e clínicos são preditores da condromalácia na amostra avaliada. MÉTODOS: Este é um trabalho retrospectivo, que analisou dinamometrias isocinéticas de flexores e extensores do joelho, realizadas entre 2013 a 2019 no setor de Dinamometria Isocinética do Hospital do Coração (Hcor) em pacientes com e sem condromalácia patelar. Os grupos foram pareados pelo sexo e idade RESULTADOS: Na velocidade angular de 60°/s, as variáveis pico de torque e trabalho corrigidos pelo peso corporal, trabalho total dos extensores e flexores e relação flexão/ extensão foram menores no Grupo Condromalacia, com referência de dor após o teste. Nas velocidades de 180°/s e 300°/s, a potência e trabalho total dos flexores e extensores, respectivamente, foram menores no Grupo Osteoporose; CONCLUSÃO: O Grupo condromalácia tem pior desempenho na dinamometria isocinética na força, potência e resistência dos flexores e extensores do lado envolvido. O principal fator preditor da condromalácia é a dor. O maior coeficiente de variabilidade e tempo para atingir o pico de torque dos flexores do lado envolvido, a potência média e a morfologia da curva dos extensores também podem ser preditores da condromaláciaINTRODUCTION: Chondromalacia patellae is characterized by cartilage degeneration, affects young adults, more women (2:1) and is responsible for 75% of knee pain complaints in the active population. The etiology is multifactorial and may be related to extrinsic factors (trauma and burden) and intrinsic factors (patellar malalignment and quadriceps weakness). Isokinetic Dynamometry (ID) can aid in the detection of the causal factors of knee pain related to chondromalacia patellae. OBJECTIVES: to compare the parameters of the isokinetic evaluation of individuals with and without chondromalacia patellae and to correlate them with the clinical aspects of patients with chondromalacia. METHODS: This is a retrospective study that analyzed isokinetic Dynamometry of the knee flexors and extensors, performed between 2013 and 2019 in the Isokinetic Dynamometry sector of the Hospital do Coração (HCOR) in patients with and without chondromalacia patellae. RESULTS: At na angular velocity of 60°/s, the variables peak torque and work corrected for body weight, total work of extensors and flexors, and flexion/extension ratio were lower in the Chondromalacia group, with pain reference after the test. At speeds of 180°/s and 300°/s, the power and total work of the flexors and extensors, respectively, were lower in the Chondromalacia Group; CONCLUSION: The muscle parameters of the extensors and flexors of strength (peak torque), power and endurance were lower in the Chondromalacia Group. The main predictor of chondromalacia is pain. The greater coeffcient of variability and time to reach peak torque on the involved side, the average power and morphology of the extensor curve can also be predictor of chondromalaciaBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGreve, Julia Maria D AndreaInojossa, Thiago Resende2024-03-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-04072024-122724/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-11T17:36:05Zoai:teses.usp.br:tde-04072024-122724Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-11T17:36:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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