Fatores associados ao peso de nascimento insuficiente, Hospital Regional de Cotia, 2009
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-24022011-090333/ |
Resumo: | Poucos estudos têm sido focados no grupo de recém-nascidos com peso insuficiente ao nascer (RNPI). Estes, apesar de terem um risco de morbimortalidade menor que os de baixo peso, apresentam elevada incidência no Brasil, 3 a 4 vezes maior do que o baixo peso, perfazendo cerca de 1/4 do total de nascidos vivos motivo pelo qual é importante se analisar os fatores de risco para esta condição. Realizou-se um estudo para verificar a incidência de RNPI no universo de nascimentos de uma maternidade pública de Cotia (SP) e a proporção destes que eram pequenos para a idade gestacional (PIG), acoplado a um estudo tipo caso-controle para identificar fatores de risco associados aos RNPI. A coleta de dados foi prospectiva com instrumentos padronizados e feita exclusivamente pela pesquisadora. Os dados foram coletados imediatamente após cada nascimento a partir dos registros hospitalares e de entrevistas com as mães. O estudo foi caso controle no qual o número total de 113 RNPI e um grupo controle de 112 RNPA. Entre os fatores de risco analisados (socioeconômicos, demográficos, maternos, gestacionais, de pré-natal e de nascimento), após uma fase de análise univariada por tabelas de contingência, comparação de médias e de medianas, bem como a realização de correlações, foram selecionadas as variáveis que tinham apresentado associação estatisticamente significante com os RNPI, que tivessem apresentado um valor máximo de p ao redor de 20por cento e excepcionalmente outras variáveis que apesar do resultado apresentassem boa plausibilidade (biológica ou epidemiológica) para inclusão num modelo de análise de regressão logística de múltiplas variáveis. A incidência observada de RNPI foi de 25,7por cento dos nascimentos, com uma proporção de 3,5por cento de PIG. Das 24 variáveis analisadas de maneira univariada, 6 permaneceram para serem incluídas na análise multivariada: a idade gestacional, número de consultas de pré-natal realizadas, presença de intercorrências no decorrer da gravidez e peso de nascimento do filho anterior, que haviam apresentado associação significante (p<0,05), e a presença ou ausência de filho anterior e o mês de início do pré-natal que, embora não significantes, haviam preenchido os critérios pré-estabelecidos para inclusão no modelo. Ao final da análise se mostram associadas aos RNPI apenas 2 variáveis: mês de início de pré-natal (OR: 1,114; p: 0,041) e o número de consultas (OR: 0,942; p:0,042). Como conclusão, o início precoce e um número mais elevado de consultas no pré-natal podem ser considerados como fatores de proteção para o risco de um peso de nascimento insuficiente |
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Fatores associados ao peso de nascimento insuficiente, Hospital Regional de Cotia, 2009Factors associated with insufficient birth weight, Hospital Regional Cotia, 2009Birth WeightFatores de RiscoIncidenceIncidênciaInsufficient Birth WeightNewbornPeso ao NascerPeso Insuficiente ao NascerRecém-NascidoRisk FactorsPoucos estudos têm sido focados no grupo de recém-nascidos com peso insuficiente ao nascer (RNPI). Estes, apesar de terem um risco de morbimortalidade menor que os de baixo peso, apresentam elevada incidência no Brasil, 3 a 4 vezes maior do que o baixo peso, perfazendo cerca de 1/4 do total de nascidos vivos motivo pelo qual é importante se analisar os fatores de risco para esta condição. Realizou-se um estudo para verificar a incidência de RNPI no universo de nascimentos de uma maternidade pública de Cotia (SP) e a proporção destes que eram pequenos para a idade gestacional (PIG), acoplado a um estudo tipo caso-controle para identificar fatores de risco associados aos RNPI. A coleta de dados foi prospectiva com instrumentos padronizados e feita exclusivamente pela pesquisadora. Os dados foram coletados imediatamente após cada nascimento a partir dos registros hospitalares e de entrevistas com as mães. O estudo foi caso controle no qual o número total de 113 RNPI e um grupo controle de 112 RNPA. Entre os fatores de risco analisados (socioeconômicos, demográficos, maternos, gestacionais, de pré-natal e de nascimento), após uma fase de análise univariada por tabelas de contingência, comparação de médias e de medianas, bem como a realização de correlações, foram selecionadas as variáveis que tinham apresentado associação estatisticamente significante com os RNPI, que tivessem apresentado um valor máximo de p ao redor de 20por cento e excepcionalmente outras variáveis que apesar do resultado apresentassem boa plausibilidade (biológica ou epidemiológica) para inclusão num modelo de análise de regressão logística de múltiplas variáveis. A incidência observada de RNPI foi de 25,7por cento dos nascimentos, com uma proporção de 3,5por cento de PIG. Das 24 variáveis analisadas de maneira univariada, 6 permaneceram para serem incluídas na análise multivariada: a idade gestacional, número de consultas de pré-natal realizadas, presença de intercorrências no decorrer da gravidez e peso de nascimento do filho anterior, que haviam apresentado associação significante (p<0,05), e a presença ou ausência de filho anterior e o mês de início do pré-natal que, embora não significantes, haviam preenchido os critérios pré-estabelecidos para inclusão no modelo. Ao final da análise se mostram associadas aos RNPI apenas 2 variáveis: mês de início de pré-natal (OR: 1,114; p: 0,041) e o número de consultas (OR: 0,942; p:0,042). Como conclusão, o início precoce e um número mais elevado de consultas no pré-natal podem ser considerados como fatores de proteção para o risco de um peso de nascimento insuficienteFew studies have been focused in insufficient birth weight (IBW).This group has a risk of morbimortality less than those of low birth weight (LBW), these have an elevated incidence in Brazil, 3 to 4 times bigger than the LBW, completing around 1/4 of the total of singletons born, it is important to analyses the risk factor for this condition. It carried out a study to check the incidence of IBW in the universe of singletons born in a public motherhood of Cotia (SP) and the proportion of this which they were small-for-gestational age (SGA) and a case-control study to identify the factors are associated to the IBW. The data was prospective with standardized instruments and done exclusively by the investigator. The data were collected immediately after each birth from the registers and interviews with the mothers. The study was compost from the total of the 113 IBW and a control´s group 112. The analyses of the risk factors are social and economic conditions, demographic condition, motherly, prenatal care and gestational. After the univariate analysis, there were selected the variables that had significant statistically association with the IWB, which had presented p around 20 per cent and exceptionally other were presenting good plausibility (biological or epidemiological) for inclusion in the multiple variables analysis. The incidence was 25,7 per cent IWB, with a proportion of 3,5 per cent for SGA. The 24 variables was analyses in the univariate analyses, 6 remained to be included in the multiple variables analysis: the gestational age, number of prenatal care consultations, intercurrences in the course of the pregnancy and the birth weight of the previous son, which had significant association (p<0,05), and the presence or absence of previous son and the month of beginning the prenatal care, though not significant, but they had filled out the criteria established-daily for inclusion in the multiple variables analysis. To the end of the analysis they are shown that 2 variables were associated to IWB: month of beginning the prenatal care (OR: 1,114; p: 0,041) and the number of prenatal care consultations (OR: 0,942; p: 0,042). As conclusion, the precocious beginning and a more elevated number of prenatal care consultations can be considered as protection factors for the risk of the IWBBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLeone, ClaudioCosta, Roberta da Silva2011-02-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-24022011-090333/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:28Zoai:teses.usp.br:tde-24022011-090333Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Poucos estudos têm sido focados no grupo de recém-nascidos com peso insuficiente ao nascer (RNPI). Estes, apesar de terem um risco de morbimortalidade menor que os de baixo peso, apresentam elevada incidência no Brasil, 3 a 4 vezes maior do que o baixo peso, perfazendo cerca de 1/4 do total de nascidos vivos motivo pelo qual é importante se analisar os fatores de risco para esta condição. Realizou-se um estudo para verificar a incidência de RNPI no universo de nascimentos de uma maternidade pública de Cotia (SP) e a proporção destes que eram pequenos para a idade gestacional (PIG), acoplado a um estudo tipo caso-controle para identificar fatores de risco associados aos RNPI. A coleta de dados foi prospectiva com instrumentos padronizados e feita exclusivamente pela pesquisadora. Os dados foram coletados imediatamente após cada nascimento a partir dos registros hospitalares e de entrevistas com as mães. O estudo foi caso controle no qual o número total de 113 RNPI e um grupo controle de 112 RNPA. Entre os fatores de risco analisados (socioeconômicos, demográficos, maternos, gestacionais, de pré-natal e de nascimento), após uma fase de análise univariada por tabelas de contingência, comparação de médias e de medianas, bem como a realização de correlações, foram selecionadas as variáveis que tinham apresentado associação estatisticamente significante com os RNPI, que tivessem apresentado um valor máximo de p ao redor de 20por cento e excepcionalmente outras variáveis que apesar do resultado apresentassem boa plausibilidade (biológica ou epidemiológica) para inclusão num modelo de análise de regressão logística de múltiplas variáveis. A incidência observada de RNPI foi de 25,7por cento dos nascimentos, com uma proporção de 3,5por cento de PIG. Das 24 variáveis analisadas de maneira univariada, 6 permaneceram para serem incluídas na análise multivariada: a idade gestacional, número de consultas de pré-natal realizadas, presença de intercorrências no decorrer da gravidez e peso de nascimento do filho anterior, que haviam apresentado associação significante (p<0,05), e a presença ou ausência de filho anterior e o mês de início do pré-natal que, embora não significantes, haviam preenchido os critérios pré-estabelecidos para inclusão no modelo. Ao final da análise se mostram associadas aos RNPI apenas 2 variáveis: mês de início de pré-natal (OR: 1,114; p: 0,041) e o número de consultas (OR: 0,942; p:0,042). Como conclusão, o início precoce e um número mais elevado de consultas no pré-natal podem ser considerados como fatores de proteção para o risco de um peso de nascimento insuficiente |
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