Biologia, nutrição e exigências térmicas de Pseudaletia sequax Franclemont, 1951 (Lepidoptera, Noctuidae) em dieta artificial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1987 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-130454/ |
Resumo: | Com o objetivo de se obterem informações sobre a biologia e as exigências nutricionais e térmicas de P. sequax Franc., 1951, com vista à sua criação em dieta artificial, conduziram-se estudos no Laboratório de Biologia do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Unviersidade de São Paulo (USP). As condições de temperatura foram controladas, porém, em níveis variáveis nas diferentes etapas do trabalho; a umidade relativa foi de 60 ± 10% e a fotofase de 14 horas. O trabalho constou, basicamente, de três etapas: 1ª) Estudo de dietas artificiais no qual, através de parâmetros biológicos, foram comparadas dezesseis dietas; as dietas selecionadas desta forma foram avaliadas mais detalhadamente através de seu efeito na biologia (por três gerações sucessivas), consumo e utilização do alimento e custo dos insetos produzidos; 2ª) Biologia comparada em dietas natural (folhas de trigo) e artificiais e 3ª) Efeito da temperatura (18, 20, 22, 26, 30 e 32°C) na biologia, em dieta artificial. Concluiu-se que duas dietas artificiais, uma à base de feijão, caseína, farinha de soja, germe de trigo e levedura de cerveja (dieta A) e outra à base de feijão, germe de a criação de P. sequax. A condição térmica mais adequada para a criação deste inseto foi entre 25 e 26°C. Verificou-se que o alimento ingerido na fase larval afetou a viabilidade de ovos, lagartas e pupas, a duração das fases larval e pupal, o peso das pupas, a taxa líquida de reprodução (Ro) e a razão finita de aumento (λ). Não teve efeito, porém, sobre a razão sexual, longevidade de machos e de fêmeas, duração dos periodos de pré-oviposição e de oviposição e na capacidade de postura. Constatou-se também, que as lagartas consumiram e utilizaram as dietas artificiais de forma quantitativamente diferente, havendo uma menor eficiência de conversão do alimento menos adequado. Durante as fases de desenvolvimento, a temperatura teve influência na sobrevivência e na duração. A velocidade do desenvolvimento aumentou linearmente com o incremento da temperatura, na faixa de 20 a 30°C para as fases de ovo, e de 18 a 30°C para a fase larval e pupal. Para que fossem completadas as fases de ovo, lagarta e pupa, P. sequax exigiu 84,4 GD, 505,9 GD e 180,6 GD, respectivamente; para todo o período de desenvolvimento foram exigidos 804,4 GD. Na fase adulta, observou-se que a temperatura afetou a longevidade, a duração dos períodos de pré-oviposição e de oviposição e a capacidade de postura. Com relação a estes parâmetros, a condição de 25 ± 2°C foi mais favorável à espécie do que 28 ± 2°C. |
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Biologia, nutrição e exigências térmicas de Pseudaletia sequax Franclemont, 1951 (Lepidoptera, Noctuidae) em dieta artificialBiology, nutrition and thermal requirements of Pseudaletia sequax Franclemont, 1951 (Lepidoptera, Noctuidae) on artificial diet.BIOLOGIACRIAÇÃO MASSALDIETA ARTIFICIALLAGARTASNUTRIÇÃOOVIPOSIÇÃOTEMPERATURACom o objetivo de se obterem informações sobre a biologia e as exigências nutricionais e térmicas de P. sequax Franc., 1951, com vista à sua criação em dieta artificial, conduziram-se estudos no Laboratório de Biologia do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Unviersidade de São Paulo (USP). As condições de temperatura foram controladas, porém, em níveis variáveis nas diferentes etapas do trabalho; a umidade relativa foi de 60 ± 10% e a fotofase de 14 horas. O trabalho constou, basicamente, de três etapas: 1ª) Estudo de dietas artificiais no qual, através de parâmetros biológicos, foram comparadas dezesseis dietas; as dietas selecionadas desta forma foram avaliadas mais detalhadamente através de seu efeito na biologia (por três gerações sucessivas), consumo e utilização do alimento e custo dos insetos produzidos; 2ª) Biologia comparada em dietas natural (folhas de trigo) e artificiais e 3ª) Efeito da temperatura (18, 20, 22, 26, 30 e 32°C) na biologia, em dieta artificial. Concluiu-se que duas dietas artificiais, uma à base de feijão, caseína, farinha de soja, germe de trigo e levedura de cerveja (dieta A) e outra à base de feijão, germe de a criação de P. sequax. A condição térmica mais adequada para a criação deste inseto foi entre 25 e 26°C. Verificou-se que o alimento ingerido na fase larval afetou a viabilidade de ovos, lagartas e pupas, a duração das fases larval e pupal, o peso das pupas, a taxa líquida de reprodução (Ro) e a razão finita de aumento (λ). Não teve efeito, porém, sobre a razão sexual, longevidade de machos e de fêmeas, duração dos periodos de pré-oviposição e de oviposição e na capacidade de postura. Constatou-se também, que as lagartas consumiram e utilizaram as dietas artificiais de forma quantitativamente diferente, havendo uma menor eficiência de conversão do alimento menos adequado. Durante as fases de desenvolvimento, a temperatura teve influência na sobrevivência e na duração. A velocidade do desenvolvimento aumentou linearmente com o incremento da temperatura, na faixa de 20 a 30°C para as fases de ovo, e de 18 a 30°C para a fase larval e pupal. Para que fossem completadas as fases de ovo, lagarta e pupa, P. sequax exigiu 84,4 GD, 505,9 GD e 180,6 GD, respectivamente; para todo o período de desenvolvimento foram exigidos 804,4 GD. Na fase adulta, observou-se que a temperatura afetou a longevidade, a duração dos períodos de pré-oviposição e de oviposição e a capacidade de postura. Com relação a estes parâmetros, a condição de 25 ± 2°C foi mais favorável à espécie do que 28 ± 2°C.This research was carried out in laboratory in order to obtain data on the biology, nutrition and thermal requirements of Pseudaletia sequax Franclemont, 1951, aiming at the insect rearing on artificial diet. The food ingested in the larval stage did affect the viability of eggs, larvae and pupae, the lenght of larval and pupal stages and pupal weight. The temperature influenced on the survival and developmental time of immature stages. The species required 804.4 degree days to complete its development. As to the adults, the temperature did affect the longevity, the preoviposition and oviposition periods as well as the of laying eggs capacity. Two artificial diets were most suitables; one composed by beans, casein soybean flour, wheat germ and yeast, and the other composed by beans, wheat germ and yeast, which may substitute the natural diet (wheat leaves) for P. sequax rearing. The most suitable thermal condition for this insect was found to be between 25 and 26ºC.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPParra, José Roberto PostaliSalvadori, Jose Roberto1987-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-130454/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-01-12T00:32:02Zoai:teses.usp.br:tde-20200111-130454Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-01-12T00:32:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Com o objetivo de se obterem informações sobre a biologia e as exigências nutricionais e térmicas de P. sequax Franc., 1951, com vista à sua criação em dieta artificial, conduziram-se estudos no Laboratório de Biologia do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Unviersidade de São Paulo (USP). As condições de temperatura foram controladas, porém, em níveis variáveis nas diferentes etapas do trabalho; a umidade relativa foi de 60 ± 10% e a fotofase de 14 horas. O trabalho constou, basicamente, de três etapas: 1ª) Estudo de dietas artificiais no qual, através de parâmetros biológicos, foram comparadas dezesseis dietas; as dietas selecionadas desta forma foram avaliadas mais detalhadamente através de seu efeito na biologia (por três gerações sucessivas), consumo e utilização do alimento e custo dos insetos produzidos; 2ª) Biologia comparada em dietas natural (folhas de trigo) e artificiais e 3ª) Efeito da temperatura (18, 20, 22, 26, 30 e 32°C) na biologia, em dieta artificial. Concluiu-se que duas dietas artificiais, uma à base de feijão, caseína, farinha de soja, germe de trigo e levedura de cerveja (dieta A) e outra à base de feijão, germe de a criação de P. sequax. A condição térmica mais adequada para a criação deste inseto foi entre 25 e 26°C. Verificou-se que o alimento ingerido na fase larval afetou a viabilidade de ovos, lagartas e pupas, a duração das fases larval e pupal, o peso das pupas, a taxa líquida de reprodução (Ro) e a razão finita de aumento (λ). Não teve efeito, porém, sobre a razão sexual, longevidade de machos e de fêmeas, duração dos periodos de pré-oviposição e de oviposição e na capacidade de postura. Constatou-se também, que as lagartas consumiram e utilizaram as dietas artificiais de forma quantitativamente diferente, havendo uma menor eficiência de conversão do alimento menos adequado. Durante as fases de desenvolvimento, a temperatura teve influência na sobrevivência e na duração. A velocidade do desenvolvimento aumentou linearmente com o incremento da temperatura, na faixa de 20 a 30°C para as fases de ovo, e de 18 a 30°C para a fase larval e pupal. Para que fossem completadas as fases de ovo, lagarta e pupa, P. sequax exigiu 84,4 GD, 505,9 GD e 180,6 GD, respectivamente; para todo o período de desenvolvimento foram exigidos 804,4 GD. Na fase adulta, observou-se que a temperatura afetou a longevidade, a duração dos períodos de pré-oviposição e de oviposição e a capacidade de postura. Com relação a estes parâmetros, a condição de 25 ± 2°C foi mais favorável à espécie do que 28 ± 2°C. |
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