Comportamento de cultivares de cebola (<i>Allium cepa</i> L.) em diferentes épocas de plantio por mudas na cultura de verão em Piedade, SP

• Autor(a) principal: Bruckner, Claudio Horst
• Data de Publicação: 1984
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210918-204557/
• topic: CEBOLA; CULTIVO DE VERÃO; ÉPOCA DE PLANTIO; MUDAS; VARIEDADES VEGETAIS

A cultura de verão é uma promissora técnica alternativa para a produção de cebola na entressafra, com menor custo de produção do que a tradicional técnica de bulbinhos. O presente trabalho visou avaliar 20 cultivares de cebola na cultura de verão em 6 épocas de plantio em Piedade, SP. Avaliaram-se as cultivares Pira Ouro, Pira Tropical, Pirana, Pira Lopes, Pira Grana, Pira Couto, Pira Dias, Pira Rosa, Pira Dura, Baia Piracicaba, Composto Baia de Bulbinho, Roxa Chata, Baia do Cedo, Baia Periforme, Jubileu, Barreiro, Granex 33, Granex 429, Texas Grano e Excel. As épocas de semeadura foram 9/11/1981 (1ª época), 24/11/1981 (3ª época), 10/12/1981 (3ª época), 24/12/1981 (4ª época), 13/01/1982 (5ª época) e 25/01/1982 (6ª época). A técnica de cultivo foi através de transplante de mudas. Os critérios de avaliação foram: produção, peso médio por bulbo, taxa de bulbificação na fase juvenil, sobrevivência pós-transplante, taxa de plantas improdutivas e resistência às doenças Raiz-Rosada e Mal-das-Sete-Voltas. A cultivar Baia Periforme foi considerada como testemunha, em virtude de ser largamente cultivada na região de Piedade e no Sul do Brasil e ter comportamento conhecido em várias épocas de plantio e vários anos. A melhor época de plantio durante o verão foi a 3ª (semeadura em 10 de dezembro), quando foram obtidas maiores produções e os maiores bulbos. As cultivares mais promissoras foram a Pira Ouro, Barreiro, Roxa Chata, Pira Tropical, Pira Lopes, Pira Rosa e Pira Grana. Entre os fatores limitantes da cultura de verão estão a bulbificação precoce na fase juvenil, a baixa sobrevivência pós-plantio e a ocorrência de Raiz-Rosada e Mal-das-Sete-Voltas. Verificou-se a existência de correlação entre a resistência à Raiz Rosada com baixa formação de bulbos na fase juvenil. O peso médio dos bulbos é correlacionado negativamente com a bulbificação precoce na fase juvenil e com a infecção da Raiz Rosada.