Influência da melatonina sobre a neurogênese e neuroinflamação em ratos espontaneamente diabéticos do tipo 2 (Goto-Kakizaki)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-17062019-160518/ |
Resumo: | A glândula pineal é responsável pela produção circadiana do hormônio melatonina, o qual possui além da propriedade cronobiótica, ações relacionadas à neurogênese e atividade anti-inflamatória. A prevalência do distúrbio do metabolismo dos carboidratos conhecido como diabetes mellitus afeta cada vez mais a população mundial em decorrência do aumento da expectativa de vida, alimentação inadequada, obesidade e detrimento de atividade física regular, caracterizando além dos sintomas clássicos como hiperglicemia, polifagia, polidipsia e glicosúria, problemas relacionados a plasticidade cerebral, neuroinflamação e maior probabilidade do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. A hiperglicemia crônica influencia negativamente a síntese e secreção de melatonina, fato que contribui ainda mais para o agravamento dos sintomas do quadro de diabetes, formando um ciclo de retroalimentação positiva. Tendo em vista as recentes pesquisas que mostram que a molécula de melatonina atua como agente anti-inflamatório, neuroprotetor e indutor da neurogênese, nos propomos a investigar, com este trabalho, se a suplementação via oral de melatonina em ratos modelo de diabetes tipo 2 (Goto-Kakizaki) é capaz de amenizar os danos cerebrais provocados pela hiperglicemia crônica. Nossos resultados demonstram que a suplementação com melatonina não foi capaz de alterar a glicemia de jejum dos animais, tampouco torná-los mais sensíveis à insulina mediante teste de tolerância à glicose. Entretanto, a mesma atuou sobre o peso corporal dos animais diabéticos, fato ainda a ser elucidado do ponto de vista molecular. As diferenças encontradas no que se refere a expressão gênica e proteica de fatores estudados, se dão principalmente pelo fato do animal ser hiperglicêmico (Goto-Kakizaki) ou não (Controle), sendo que a melatonina é capaz de atuar em questões pontuais. Ainda, os animais Goto-Kakizaki não apresentam processos inflamatórios no hipocampo e hipotálamo. |
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Influência da melatonina sobre a neurogênese e neuroinflamação em ratos espontaneamente diabéticos do tipo 2 (Goto-Kakizaki)Influence of melatonin on neurogenesis and neuroinflammation of spontaneously type 2 diabetic rats (Goto-kakizaki)Melatonin; Type 2 diabetes; Neurogenesis; Neuroinflammation;Melatonina; Diabetes tipo 2; Neurogênese; Neuroinflamação;A glândula pineal é responsável pela produção circadiana do hormônio melatonina, o qual possui além da propriedade cronobiótica, ações relacionadas à neurogênese e atividade anti-inflamatória. A prevalência do distúrbio do metabolismo dos carboidratos conhecido como diabetes mellitus afeta cada vez mais a população mundial em decorrência do aumento da expectativa de vida, alimentação inadequada, obesidade e detrimento de atividade física regular, caracterizando além dos sintomas clássicos como hiperglicemia, polifagia, polidipsia e glicosúria, problemas relacionados a plasticidade cerebral, neuroinflamação e maior probabilidade do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. A hiperglicemia crônica influencia negativamente a síntese e secreção de melatonina, fato que contribui ainda mais para o agravamento dos sintomas do quadro de diabetes, formando um ciclo de retroalimentação positiva. Tendo em vista as recentes pesquisas que mostram que a molécula de melatonina atua como agente anti-inflamatório, neuroprotetor e indutor da neurogênese, nos propomos a investigar, com este trabalho, se a suplementação via oral de melatonina em ratos modelo de diabetes tipo 2 (Goto-Kakizaki) é capaz de amenizar os danos cerebrais provocados pela hiperglicemia crônica. Nossos resultados demonstram que a suplementação com melatonina não foi capaz de alterar a glicemia de jejum dos animais, tampouco torná-los mais sensíveis à insulina mediante teste de tolerância à glicose. Entretanto, a mesma atuou sobre o peso corporal dos animais diabéticos, fato ainda a ser elucidado do ponto de vista molecular. As diferenças encontradas no que se refere a expressão gênica e proteica de fatores estudados, se dão principalmente pelo fato do animal ser hiperglicêmico (Goto-Kakizaki) ou não (Controle), sendo que a melatonina é capaz de atuar em questões pontuais. Ainda, os animais Goto-Kakizaki não apresentam processos inflamatórios no hipocampo e hipotálamo.The pineal gland is responsible for the circadian production of the hormone melatonin, which has besides chronobiotic properties, actions related to adultneurogenesis and anti-inflammatory activityThe prevalence of carbohydrate metabolism disorder known as diabetes mellitus increasingly affects the world population due to increased life expectancy, inadequate diet, obesity, and the detriment of regular physical activity, characterized in addition to classic symptoms such as hyperglycemia, polyphagia, polydipsia,and glycosuria. This problem related to brain plasticity, neuroinflammation, and increased probability of developing neurodegenerative diseases. Chronic hyperglycemia negatively influences the synthesis and secretion of melatonin, a fact that contributes to the worsening symptoms of diabetes, forming a positive feedback loop. Taking in count the recent studies showing that the melatonin molecule acts as an anti-inflammatory, neuroprotective and neurogenetic inducer, we propose to investigate whether oral supplementation of melatonin in type 2 diabetes mellitus (Goto-Kakizaki) can alleviate the brain damage induced by chronic hyperglycemia. Our results demonstrate that supplementation with melatonin was not able to alter the fasting glycemia of the animals, nor did it make them more sensitive to insulin through a glucose tolerance test. However, it acted on the body weight of diabetic animals, a fact still to be elucidated from the molecular point of view. The differences found in gene expression and protein expression of the studied factors are mainly because the animal is hyperglycemic (Goto-Kakizaki) or not (Control), and melatonin can act on specific questions. Furthermore, Goto-Kakizaki animals do not present an inflammatory processin the hippocampus and hypothalamus.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCipolla Neto, JoseMatos, Raphael Afonso de2019-04-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-17062019-160518/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-06-16T15:58:49Zoai:teses.usp.br:tde-17062019-160518Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-06-16T15:58:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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