Caracterização patogênica, controle químico e obtenção da fase sexuada de Fusarium moniliforme Sheld. var. subglutinans Wr. e Rg. do abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merril)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goes, Antonio de
Data de Publicação: 1986
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-100326/
Resumo: Testes de patogenicidade de Fusarium moniliforme var. subglutinans em abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril) cv. Pérola revelaram que a inoculação de mudas (previamente feridas com estilete) com uma suspensão de esporos contendo 1 x 104 conídios/ml é um método prático e eficiente para reprodução dos sintomas da doença; concentrações de esporos maiores diminuem o número de plantas que emitem raízes, como também há diminuição do peso médio destas. Inoculações comparativas de mudas de abacaxi com 8 isolados de F. moniliforme var. subglutinans do abacaxi, de diversas procedências, mostraram que há uma grande variação na patogenicidade entre os isolados e que o cultivar Pérola é mais suscetível do que o ‘Smooth Cayenne’. Testes de fungitoxicidade in vitro mostraram completa inibição do crescimento de um isolado de F. moniliforme var. subglutinans do abacaxi a 10 µg/ml de benomyl e thiabendazole e a 100 µg/ml de propiconazole. Sob condições de casa-de-vegetação estes fungicidas não tiveram ação curativa em mudas de abacaxi cv. Pérola previamente inoculadas. Em testes erradicantes, onde as mudas foram tratadas 4 horas após a inoculação, apenas captafol e propiconazole foram efetivos. Captafol, propiconazole e thiabendazole mostraram ação protetora sobre mudas inoculadas 7 dias após o tratamento fungicida. Peritécios de Gibberella fujikuroi var. subglutinans foram obtidos pela primeira vez pelo acasalamento de isolados de F. moniliforme var. subglutinans do abacaxi, em suco V-8 + ágar, a 20 ± 2°C, sob um fotoperíodo de 12 horas.
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