Competição bancária, produtividade e desigualdade no Brasil: uma avaliação de equilíbrio geral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pacheco, Rodrigo César
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-11012022-115855/
Resumo: Os níveis de spread, diferença entre as taxas de empréstimo e de captação de recursos dos bancos, praticados no Brasil destoam consideravelmente daqueles praticados no restante do mundo. Em 2018, enquanto o spread médio praticado no Brasil era 32%, a média mundial era de 7%. Ainda assim, os bancos são uma das principais fontes de recursos para financiamento de capital das empresas brasileiras. Combinando o modelo proposto em Aiyagari (1994) com bancos competindo à la Hotelling, buscamos entender o papel da competição bancária nos spreads praticados em operações com pessoas jurídicas e suas consequências em diversos indicadores econômicos, como: distribuição de tamanho de firmas, acesso à crédito, número de empreendedores e desigualdade de renda. Utilizando o ferramental introduzido em Achdou et al. (2021), solucionamos e calibramos o modelo para os dados brasileiros. Nossos resultados mostram que em um ambiente de competição perfeita, através da eliminação do custo de deslocamento para tomar empréstimo, teríamos uma redução de 13% no spread, um crescimento de aproximadamente 1.8% no produto, redução nos indicadores de desigualdade de renda e melhorias em bem-estar.
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