Resistência a Fusarium oxysporum f. conglutinans (Wr) Sny & Hans, em algumas variedades de Brassica oleracea L., cultivadas no Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1963 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-092940/ |
Resumo: | Tendo em vista a ocorrência de Fusarium oxysporum f. conglutinans (Wr) Sny & Hans no Estado de São Paulo, o autor investigou a variação da resistência nas variedades de Brassicas cultivadas no referido Estado e de maior importância econômica. Os ensaios de variedades foram executados em casa de vegetação sem controle de temperatura e em solo inoculado. As variedades utilizadas foram assim distribuídas: 5 variedades de repolho-louco, 4 variedades de couve-flor, e 1 variedade de couve-brócolo ramoso. O delineamento empregado foi o de blocos ao acaso, com 5 repetições e os resultados expressos em porcentagens de plantas vivas, no final do ensaio. Constatou-se que todas as variedades eram suscetíveis, conseguindo-se isolar plantas resistentes em variedades de repolho, couve-flor e couve-brócolo. Para determinar a herança da resistência, testou-se 41 progênies de repolho, 110 de couve-flor e 8 de couve-brócolo. Estas foram semeadas em solo inoculado, e verificou-se a ocorrência de resistência devido a um gen dominante em 5 variedades, podendo ocorrer resistência poligênica em uma variedade de couve-flor. Dos resultados obtidos pode-se tirar as seguintes conclusões: 1) Todas as variedades testadas são suscetíveis ao Fusarium, encontrando-se, no geral, baixa porcentagem de plantas resistentes que apresentam interesse como fonte de resistência. 2) Constatou-se a ocorrência de resistência do tipo A em duas variedades de repolho (Nº 2 e Nº 3), em 2 variedades de couve-flor (Nº 6 e Nº 8), e em couve-brócolo ramoso, Nº 10. 3) É possível obter-se variedades resistentes ao Fusarium a partir de variedades locais, aproveitando-se a sua adaptação aceitação do mercado, produtividade etc., sem recorrer a fontes estranhas de resistência. 4) Na variedade Nº 6, Piracicaba-precoce Nº 1, onde ocorreram os tipos de resistência A e B, serão necessários maiores cuidados para a seleção de variedade com resistência do tipo A. 5) A variedade Nº 8. Precoce-de-Teresópolis, é constituída de linhas puras que se reproduzem quase sempre por autofecundações, possibilitando-se isolar plantas homozigotas resistentes ao Fusarium, com relativa facilidade. |
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