Quantificação de parâmetros monocíclicos da antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e da mancha angular (Phaeoisariopsis griseola) do feijoeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-093537/ |
Resumo: | Foram realizados experimentos em ambiente controlado, em câmaras de crescimento, para duas doenças do feijoeiro, mancha angular e antracnose, em dois cultivares, Rosinha e Carioca, para a quantificação de parâmetros monocíclicos. Os parâmetros monocíclicos avaliados foram: período de incubação, severidade da doença e taxa de crescimento das lesões, sob as temperaturas de 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 e 33°C. A antracnose não se desenvolveu nas temperaturas de 6 e 33°C e nenhum sintoma da mancha angular ocorreu em 6 e 29°C. A temperatura que mais favoreceu a antracnose foi 17°C e o menor período de incubação ocorreu a 29°C, para o cv. Rosinha, e 25°C para o cv. Carioca, sendo o ajuste obtido pela função Beta. Para a mancha angular, a severidade foi favorecida pela faixa de temperatura entre 20 e 25°C e o período de incubação foi favorecido pela temperatura de 25°C, para os dois cultivares testados. Esta temperatura também proporcionou a maior taxa de crescimento das lesões e estes dados foram ajustados por uma equação do primeiro grau. O efeito do período de molhamento foliar (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 54 horas) na severidade das doenças também foi estudado. Não houve incremento na severidade da antracnose do feijoeiro para períodos de molhamento superiores a 24 horas. Para a mancha angular do feijoeiro, ao contrário, a severidade aumentou com o aumento da duração do molhamento foliar até o máximo de 54 horas testadas. As variações de severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro, em relação ao número de horas de molhamento foliar, foram explicadas pelo modelo de Richards. A função Beta-Richards explicou o efeito combinado da temperatura e duração do molhamento foliar na severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro para ambos os cultivares. |
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Quantificação de parâmetros monocíclicos da antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e da mancha angular (Phaeoisariopsis griseola) do feijoeiroQuantification of monocyclic parameters of the anthracnose (Colletotrichum lindemuthianum) and angular leaf spot (Phaeoisariopsis griseola) of common beanANTRACNOSEFEIJÃOFUNGOS FITOPATOGÊNICOSMANCHA ANGULARPARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOSForam realizados experimentos em ambiente controlado, em câmaras de crescimento, para duas doenças do feijoeiro, mancha angular e antracnose, em dois cultivares, Rosinha e Carioca, para a quantificação de parâmetros monocíclicos. Os parâmetros monocíclicos avaliados foram: período de incubação, severidade da doença e taxa de crescimento das lesões, sob as temperaturas de 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 e 33°C. A antracnose não se desenvolveu nas temperaturas de 6 e 33°C e nenhum sintoma da mancha angular ocorreu em 6 e 29°C. A temperatura que mais favoreceu a antracnose foi 17°C e o menor período de incubação ocorreu a 29°C, para o cv. Rosinha, e 25°C para o cv. Carioca, sendo o ajuste obtido pela função Beta. Para a mancha angular, a severidade foi favorecida pela faixa de temperatura entre 20 e 25°C e o período de incubação foi favorecido pela temperatura de 25°C, para os dois cultivares testados. Esta temperatura também proporcionou a maior taxa de crescimento das lesões e estes dados foram ajustados por uma equação do primeiro grau. O efeito do período de molhamento foliar (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 54 horas) na severidade das doenças também foi estudado. Não houve incremento na severidade da antracnose do feijoeiro para períodos de molhamento superiores a 24 horas. Para a mancha angular do feijoeiro, ao contrário, a severidade aumentou com o aumento da duração do molhamento foliar até o máximo de 54 horas testadas. As variações de severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro, em relação ao número de horas de molhamento foliar, foram explicadas pelo modelo de Richards. A função Beta-Richards explicou o efeito combinado da temperatura e duração do molhamento foliar na severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro para ambos os cultivares.Monocyclic parameters of two bean diseases (angular leaf spot and anthracnose), were quantified on two bean cultivars (Rosinha and Carioca), in growth chambers. Incubation period, disease severity and lesion growth rate were assessed, under the temperatures of 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 and 33°C. Anthracnose did not develop under the temperatures of 6 and 33°C and no angular leaf spot symptoms occurred at 6 and 29°C. Temperature that favored best anthracnose was 17°C and shorter incubation period occurred at 29°C for the variety Rosinha, and 25°C for the variety Carioca. The curve adjustment was obtained by the Beta function. For the angular leaf spot, the severity was favored by the temperature range 20 and 25°C and incubation period were favored by the temperature of 25°C, for both varieties tested. This temperature also provided the greatest lesion growth rate and data were adjusted by a first grade equation. The effect of the leaf wetness duration (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 and 54 hours) in the diseases severity was studied as well. There was no increment in anthracnose severity of the bean for periods of wetness superior of 24 hours. For the angular leaf spot, however the severity increased with the wetness duration period to the maximum of 54 hours tested. The variations of anthracnose and angular leaf spot in relation to the number of hours of leaf wetness were explained by the Richards model. The Beta-Richards function explained the combined effect of the temperature and leaf wetness duration in the severity of anthracnose and angular leaf spot for both varieties.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBergamin Filho, ArmandoDalla Pria, Maristella1997-10-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-093537/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-11-24T18:41:04Zoai:teses.usp.br:tde-20231122-093537Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-11-24T18:41:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Foram realizados experimentos em ambiente controlado, em câmaras de crescimento, para duas doenças do feijoeiro, mancha angular e antracnose, em dois cultivares, Rosinha e Carioca, para a quantificação de parâmetros monocíclicos. Os parâmetros monocíclicos avaliados foram: período de incubação, severidade da doença e taxa de crescimento das lesões, sob as temperaturas de 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 e 33°C. A antracnose não se desenvolveu nas temperaturas de 6 e 33°C e nenhum sintoma da mancha angular ocorreu em 6 e 29°C. A temperatura que mais favoreceu a antracnose foi 17°C e o menor período de incubação ocorreu a 29°C, para o cv. Rosinha, e 25°C para o cv. Carioca, sendo o ajuste obtido pela função Beta. Para a mancha angular, a severidade foi favorecida pela faixa de temperatura entre 20 e 25°C e o período de incubação foi favorecido pela temperatura de 25°C, para os dois cultivares testados. Esta temperatura também proporcionou a maior taxa de crescimento das lesões e estes dados foram ajustados por uma equação do primeiro grau. O efeito do período de molhamento foliar (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 54 horas) na severidade das doenças também foi estudado. Não houve incremento na severidade da antracnose do feijoeiro para períodos de molhamento superiores a 24 horas. Para a mancha angular do feijoeiro, ao contrário, a severidade aumentou com o aumento da duração do molhamento foliar até o máximo de 54 horas testadas. As variações de severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro, em relação ao número de horas de molhamento foliar, foram explicadas pelo modelo de Richards. A função Beta-Richards explicou o efeito combinado da temperatura e duração do molhamento foliar na severidade da antracnose e mancha angular do feijoeiro para ambos os cultivares. |
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