Análise fotoelástica de tensões transmitidas a implantes curtos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-21092011-150827/ |
Resumo: | O objetivo desse trabalho foi avaliar, pelo método fotoelástico, de que maneira cargas aplicadas sobre próteses metalocerâmicas implantossuportadas eram transmitidas a implantes de diferentes comprimentos, e como a proporção coroa/implante influenciaria essa distribuição de tensões. A partir de quatro modelos mestres em resina do tipo policarbonato foram confeccionados quatro modelos em resina fotoelástica (Araldite) simulando extremidade livre mandibular, com o dente 44 em resina (Luxatemp) e os dentes 45, 46 e 47 substituídos por implantes com 4 mm de diâmetro. O grupo 1 (G1) foi formado por 2 implantes de comprimento convencional ou longo (11 mm; Titamax Cortical CM, Neodent) substituindo o 45 e o 46, e 1 implante curto (5 mm; Ws Cortical CM, Neodent) substituindo o 47. O grupo 2 (G2) apresentava 1 implante com 11 mm (45) e 2 implantes com 5 mm (46 e 47). O grupo 3 (G3) foi reabilitado por 3 implantes de 5 mm e o grupo 4 (G4) por 3 implantes de 11 mm de comprimento. Nos grupos com implantes de 5 mm foi simulada reabsorção óssea de 4 mm de altura. Coroas metalocerâmicas unidas foram parafusadas sobre os minipilares intermediários. Foram realizados diferentes carregamentos oclusais sobre as coroas: oclusal balanceado de 150N, puntiforme de 100N na mesial do 45 e puntiforme de 100N na distal do 47. Análise fotoelástica quantitativa determinou a tensão transmitida (MPa) nos grupos: G1 (84.73), G2 (136.36), G3 (126.77) e G4 (164.72) para a carga oclusal balanceada; G1 (91.66), G2 (70.93), G3 (93.08) e G4 (119.82) para a carga na mesial do 45; e G1 (75.22), G2 (70.88), G3 (93.79) e G4 (117.56) para a carga na distal do 47. Para os implantes curtos, em todos os casos, a proporção coroa/implante foi maior que 2,5 e para os implantes de comprimento convencional essa proporção foi 1, em média. Após as análises realizadas, foi possível concluir que os maiores valores de tensões foram encontrados no grupo com 3 implantes longos (G4), e o aumento da proporção coroa/implante não mostrou correlação com maior concentração de tensões. Comparativamente, a utilização de implantes curtos reduziu as tensões transmitidas ao redor dos implantes. |
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O grupo 1 (G1) foi formado por 2 implantes de comprimento convencional ou longo (11 mm; Titamax Cortical CM, Neodent) substituindo o 45 e o 46, e 1 implante curto (5 mm; Ws Cortical CM, Neodent) substituindo o 47. O grupo 2 (G2) apresentava 1 implante com 11 mm (45) e 2 implantes com 5 mm (46 e 47). O grupo 3 (G3) foi reabilitado por 3 implantes de 5 mm e o grupo 4 (G4) por 3 implantes de 11 mm de comprimento. Nos grupos com implantes de 5 mm foi simulada reabsorção óssea de 4 mm de altura. Coroas metalocerâmicas unidas foram parafusadas sobre os minipilares intermediários. Foram realizados diferentes carregamentos oclusais sobre as coroas: oclusal balanceado de 150N, puntiforme de 100N na mesial do 45 e puntiforme de 100N na distal do 47. Análise fotoelástica quantitativa determinou a tensão transmitida (MPa) nos grupos: G1 (84.73), G2 (136.36), G3 (126.77) e G4 (164.72) para a carga oclusal balanceada; G1 (91.66), G2 (70.93), G3 (93.08) e G4 (119.82) para a carga na mesial do 45; e G1 (75.22), G2 (70.88), G3 (93.79) e G4 (117.56) para a carga na distal do 47. Para os implantes curtos, em todos os casos, a proporção coroa/implante foi maior que 2,5 e para os implantes de comprimento convencional essa proporção foi 1, em média. Após as análises realizadas, foi possível concluir que os maiores valores de tensões foram encontrados no grupo com 3 implantes longos (G4), e o aumento da proporção coroa/implante não mostrou correlação com maior concentração de tensões. Comparativamente, a utilização de implantes curtos reduziu as tensões transmitidas ao redor dos implantes.The aim of this study was to evaluate by the photoelastic method, stress transmission to implants of different lengths by metal-ceramic crowns under different loads, and how crown/implant ratio influenced this stress distribution. From four matrixes, four photoelastic models (Araldite) were made simulating free mandibular end, with teeth 44 in resin (Luxatemp) and tooth 45, 46 and 47 replaced by implants with 4 mm in diameter. Group 1 (G1) was formed by two implants with conventional length or long (11 mm; Titamax Cortical CM, Neodent) replacing tooth 45 and 46, and one short implant (5 mm; Ws Cortical CM, Neodent) replacing the 47. Group 2 (G2) had one implant with 11 mm (45) and 2 implants with 5 mm (46 and 47). Group 3 (G3) was rehabilitated by three implants of 5 mm and group 4 (G4) for 3 implants of 11 mm in length. In the groups with 5 mm implants was simulated 4 mm bone resorption in height. Metal-ceramic fixed prosthesis was bolted on the abutments. Different oclusal loads were performed over the crowns, 150N in occlusal balanced, 100N on the 45 mesial, and 100N on the 47 distal. Quantitatively photoelastic analysis determined the stress transmitted (MPa) on the groups: G1 (84.73), G2 (136.36), G3 (126.77) and G4 (164.72) for the occlusal load balanced, G1 (91.66), G2 (70.93), G3 (93.08) and G4 (119.82) for charging on the 45 mesial, and G1 (75.22), G2 (70.88), G3 (93.79) and G4 (117.56) to the load on the 47 distal. Crown/implant ratio for short implants was greater than 2.5 and for long implants was about 1. After analysis, it was concluded that the highest values of strains were found in the group with three long implants (G4), and the increased crown/implant ratio showed no correlation with the highest stress concentration. Comparatively, the use of short implants reduced stress around the implants.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMattos, Maria da Gloria Chiarello deOliveira, Janisse Martinelli Borges de2011-08-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-21092011-150827/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-21092011-150827Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo desse trabalho foi avaliar, pelo método fotoelástico, de que maneira cargas aplicadas sobre próteses metalocerâmicas implantossuportadas eram transmitidas a implantes de diferentes comprimentos, e como a proporção coroa/implante influenciaria essa distribuição de tensões. A partir de quatro modelos mestres em resina do tipo policarbonato foram confeccionados quatro modelos em resina fotoelástica (Araldite) simulando extremidade livre mandibular, com o dente 44 em resina (Luxatemp) e os dentes 45, 46 e 47 substituídos por implantes com 4 mm de diâmetro. O grupo 1 (G1) foi formado por 2 implantes de comprimento convencional ou longo (11 mm; Titamax Cortical CM, Neodent) substituindo o 45 e o 46, e 1 implante curto (5 mm; Ws Cortical CM, Neodent) substituindo o 47. O grupo 2 (G2) apresentava 1 implante com 11 mm (45) e 2 implantes com 5 mm (46 e 47). O grupo 3 (G3) foi reabilitado por 3 implantes de 5 mm e o grupo 4 (G4) por 3 implantes de 11 mm de comprimento. Nos grupos com implantes de 5 mm foi simulada reabsorção óssea de 4 mm de altura. Coroas metalocerâmicas unidas foram parafusadas sobre os minipilares intermediários. Foram realizados diferentes carregamentos oclusais sobre as coroas: oclusal balanceado de 150N, puntiforme de 100N na mesial do 45 e puntiforme de 100N na distal do 47. Análise fotoelástica quantitativa determinou a tensão transmitida (MPa) nos grupos: G1 (84.73), G2 (136.36), G3 (126.77) e G4 (164.72) para a carga oclusal balanceada; G1 (91.66), G2 (70.93), G3 (93.08) e G4 (119.82) para a carga na mesial do 45; e G1 (75.22), G2 (70.88), G3 (93.79) e G4 (117.56) para a carga na distal do 47. Para os implantes curtos, em todos os casos, a proporção coroa/implante foi maior que 2,5 e para os implantes de comprimento convencional essa proporção foi 1, em média. Após as análises realizadas, foi possível concluir que os maiores valores de tensões foram encontrados no grupo com 3 implantes longos (G4), e o aumento da proporção coroa/implante não mostrou correlação com maior concentração de tensões. Comparativamente, a utilização de implantes curtos reduziu as tensões transmitidas ao redor dos implantes. |
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