"Determinação de abundâncias químicas em simbióticas amarelas austrais"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-01052006-182521/ |
Resumo: | Com o presente trabalho contribuiu-se para o estudo das composições químicas das estrelas simbióticas do hemisfério sul, muito pouco exploradas na literatura. Apresenta-se um conjunto completo de simbióticas amarelas austrais extraído do catálogo de Belczynski [Belczynski]. Alguns dos objetos analisados não possuem nem sequer dados espectroscópicos na literatura. Obtém-se os dados deste trabalho com o telescópio de 1.6 m do LNA e da base de dados do satélite I.U.E. Calcula-se o avermelhamento a partir das linhas de recombinação do H, aplicando os valores de extinção interestelar obtidos dos espectros no visível aos do U.V. A partir das razões entre as linhas do [OIII] e [NII] e supondo uma temperatura eletrônica de 12 000 K (Nussbaumer [NussbuamerNP]) encontra-se as densidade eletrônicas presentes nas nebulosas dos sistemas simbióticos. Com estes dados, mais os os fluxos das linhas derivam-se as abundâncias químicas das nebulosas dos sistemas simbióticos; C, N, O no U.V. e He, Ar, S, O e N no visível. Comparam-se as abundâncias no visível com as das simbióticas na direção do bojo (Luna [Luna]) e com nebulosas planetárias (Escudero [Escudero]). Nota-se que em geral as simbióticas são mais enriquecidas em N e He do que as planetárias isto ocorre provavelmente porque as progenitoras das estrelas simbióticas são mais massivas do que a das planetárias. No entanto, para elementos como O, Ar e S encontram-se abundâncias muito próximas entre simbióticas e planetárias. Comparam-se também, as abundâncias das simbióticas amarelas desta amostra com a de planetárias do disco extraídas do trabalho de Pottasch [Pottasch84] , cefeidas de Luck e Lambert [Luck], abundâncias das gigantes G,K e M obtidas a partir de Lambert e Ries[Lambert], as anãs G e K de Reddy et al [Reddy], as gigantes M de Smith e Lambert[Smith90], abundâncias das estrelas Ba extraídas de Smith [Smith84], as estrelas mild Ba dos tipos espectrais G8 a K3 de Berdyugina [Berdyugina] , as early R de Dominy [Dominy], estrelas C de Lambert et al [Lambert86] e por fim as estrelas M e S (MS) de Smith & Lambert [Smith90]. Pode-se distinguir dois grupos de simbióticas amarelas a partir dos diagramas C/N-O/N. Um grupo apresenta produtos do ciclo CN e situa-se próximo à curva de baixa metalicidade e metalicidade solar. O outro grupo, encontra-se próximo da curva C/O=1, que consiste de objetos enriquecidos em carbono (Schmid & Nussbaumer[Nussbaumer01]). As estrelas simbióticas amarelas enriquecidas em C não estão univocamente associadas as estrelas Ba ou early R. Estes dois grupos representam as simbióticas amarelas tipo s e d' respectivamente. Por fim, conclui-se que os sistemas simbióticos amarelos analisados neste trabalho confirmam o modelo de que seriam estrelas AGBs iluminadas por alguma fonte quente de radiação. |
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"Determinação de abundâncias químicas em simbióticas amarelas austrais" Determination of chemical abundances in yellow symbiotic stars from the southern hemsiphereabundância químicaaustralchemical abundanceespectroscopiaestrela simbióticasouthern hemispherespectroscopysymbiotic starsCom o presente trabalho contribuiu-se para o estudo das composições químicas das estrelas simbióticas do hemisfério sul, muito pouco exploradas na literatura. Apresenta-se um conjunto completo de simbióticas amarelas austrais extraído do catálogo de Belczynski [Belczynski]. Alguns dos objetos analisados não possuem nem sequer dados espectroscópicos na literatura. Obtém-se os dados deste trabalho com o telescópio de 1.6 m do LNA e da base de dados do satélite I.U.E. Calcula-se o avermelhamento a partir das linhas de recombinação do H, aplicando os valores de extinção interestelar obtidos dos espectros no visível aos do U.V. A partir das razões entre as linhas do [OIII] e [NII] e supondo uma temperatura eletrônica de 12 000 K (Nussbaumer [NussbuamerNP]) encontra-se as densidade eletrônicas presentes nas nebulosas dos sistemas simbióticos. Com estes dados, mais os os fluxos das linhas derivam-se as abundâncias químicas das nebulosas dos sistemas simbióticos; C, N, O no U.V. e He, Ar, S, O e N no visível. Comparam-se as abundâncias no visível com as das simbióticas na direção do bojo (Luna [Luna]) e com nebulosas planetárias (Escudero [Escudero]). Nota-se que em geral as simbióticas são mais enriquecidas em N e He do que as planetárias isto ocorre provavelmente porque as progenitoras das estrelas simbióticas são mais massivas do que a das planetárias. No entanto, para elementos como O, Ar e S encontram-se abundâncias muito próximas entre simbióticas e planetárias. Comparam-se também, as abundâncias das simbióticas amarelas desta amostra com a de planetárias do disco extraídas do trabalho de Pottasch [Pottasch84] , cefeidas de Luck e Lambert [Luck], abundâncias das gigantes G,K e M obtidas a partir de Lambert e Ries[Lambert], as anãs G e K de Reddy et al [Reddy], as gigantes M de Smith e Lambert[Smith90], abundâncias das estrelas Ba extraídas de Smith [Smith84], as estrelas mild Ba dos tipos espectrais G8 a K3 de Berdyugina [Berdyugina] , as early R de Dominy [Dominy], estrelas C de Lambert et al [Lambert86] e por fim as estrelas M e S (MS) de Smith & Lambert [Smith90]. Pode-se distinguir dois grupos de simbióticas amarelas a partir dos diagramas C/N-O/N. Um grupo apresenta produtos do ciclo CN e situa-se próximo à curva de baixa metalicidade e metalicidade solar. O outro grupo, encontra-se próximo da curva C/O=1, que consiste de objetos enriquecidos em carbono (Schmid & Nussbaumer[Nussbaumer01]). As estrelas simbióticas amarelas enriquecidas em C não estão univocamente associadas as estrelas Ba ou early R. Estes dois grupos representam as simbióticas amarelas tipo s e d' respectivamente. Por fim, conclui-se que os sistemas simbióticos amarelos analisados neste trabalho confirmam o modelo de que seriam estrelas AGBs iluminadas por alguma fonte quente de radiação.The present work is a contribution to the study of chemical composition of southern symbiotic stars, scarcely studied in literature. We present a complete set of yellow southern symbiotic stars extracted from Belczynski. Some of the objects analyzed had no spectroscopic data in literature. The data were obtained using 1.6m telescope in LNA, Brazil and the IUE satelite database. The reddening was calculated from Hydrogen recombination lines. From the ratio fluxes of the lines of [OIII] and [NII] and a hypothetical electronic temperature of 12 000K (Nussbaumer) we estimated the eletronic density of the nebulae present in the symbiotic system. With this data plus the fluxes of lines observed we obtained the chemical abundances in symbiotic nebulae; C,N,O in U.V. and He, Ar, S, O and N in visible. The abundances of the yellow symbiotic stars were compared to planetary disc nebulae extracted from Pottasch, cefeids form Luck & Lambert, G, K and M giant abundances from Lambert & Ries, G and K dwarfs from Reddy et. al., M giants from Smith & Lambert, Ba star abundances from Smith, mild Ba stars type G8 and K3 from Berdygina, early R from Dominy, C stars form Lambert et. al. and M and S (MS)stars from Smith & Lambert. We can distinguish two types of yellow symbiotic groups. One group presents CN cycle products and is situated near the low metalicity and solar metalicity curve. The other group is found near the C/O=1 curve that is made of rich carbon objects (Schmid & Nussbaumer).The yellow symbiotic stars enriched in carbon are not univically asociated with Ba or early R stars. These two groups represent respectively the yellow s and d' symbiotics. The yellow symbiotic stars analyzed in this work confirm the model in which they would be AGB stars iluminated by some hot source radiation. Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCosta, Roberto Dell Aglio Dias daCalbo, Silvia Ribeiro2004-06-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-01052006-182521/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:50Zoai:teses.usp.br:tde-01052006-182521Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Com o presente trabalho contribuiu-se para o estudo das composições químicas das estrelas simbióticas do hemisfério sul, muito pouco exploradas na literatura. Apresenta-se um conjunto completo de simbióticas amarelas austrais extraído do catálogo de Belczynski [Belczynski]. Alguns dos objetos analisados não possuem nem sequer dados espectroscópicos na literatura. Obtém-se os dados deste trabalho com o telescópio de 1.6 m do LNA e da base de dados do satélite I.U.E. Calcula-se o avermelhamento a partir das linhas de recombinação do H, aplicando os valores de extinção interestelar obtidos dos espectros no visível aos do U.V. A partir das razões entre as linhas do [OIII] e [NII] e supondo uma temperatura eletrônica de 12 000 K (Nussbaumer [NussbuamerNP]) encontra-se as densidade eletrônicas presentes nas nebulosas dos sistemas simbióticos. Com estes dados, mais os os fluxos das linhas derivam-se as abundâncias químicas das nebulosas dos sistemas simbióticos; C, N, O no U.V. e He, Ar, S, O e N no visível. Comparam-se as abundâncias no visível com as das simbióticas na direção do bojo (Luna [Luna]) e com nebulosas planetárias (Escudero [Escudero]). Nota-se que em geral as simbióticas são mais enriquecidas em N e He do que as planetárias isto ocorre provavelmente porque as progenitoras das estrelas simbióticas são mais massivas do que a das planetárias. No entanto, para elementos como O, Ar e S encontram-se abundâncias muito próximas entre simbióticas e planetárias. Comparam-se também, as abundâncias das simbióticas amarelas desta amostra com a de planetárias do disco extraídas do trabalho de Pottasch [Pottasch84] , cefeidas de Luck e Lambert [Luck], abundâncias das gigantes G,K e M obtidas a partir de Lambert e Ries[Lambert], as anãs G e K de Reddy et al [Reddy], as gigantes M de Smith e Lambert[Smith90], abundâncias das estrelas Ba extraídas de Smith [Smith84], as estrelas mild Ba dos tipos espectrais G8 a K3 de Berdyugina [Berdyugina] , as early R de Dominy [Dominy], estrelas C de Lambert et al [Lambert86] e por fim as estrelas M e S (MS) de Smith & Lambert [Smith90]. Pode-se distinguir dois grupos de simbióticas amarelas a partir dos diagramas C/N-O/N. Um grupo apresenta produtos do ciclo CN e situa-se próximo à curva de baixa metalicidade e metalicidade solar. O outro grupo, encontra-se próximo da curva C/O=1, que consiste de objetos enriquecidos em carbono (Schmid & Nussbaumer[Nussbaumer01]). As estrelas simbióticas amarelas enriquecidas em C não estão univocamente associadas as estrelas Ba ou early R. Estes dois grupos representam as simbióticas amarelas tipo s e d' respectivamente. Por fim, conclui-se que os sistemas simbióticos amarelos analisados neste trabalho confirmam o modelo de que seriam estrelas AGBs iluminadas por alguma fonte quente de radiação. |
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