Equipamento experimental para determinação de isotermas de adsorção de farináceos

• Autor(a) principal: Chesca, Ana Claudia
• Data de Publicação: 1995
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20220207-171113/
• topic: ALIMENTOS FARINÁCEOS; EQUIPAMENTOS; FARINHAS; ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE ÁGUA

No presente trabalho, foi realizada a avaliação do desempenho de equipamento experimental, para a determinação prática de curvas de umidade de equilíbrio ou isotermas de adsorção. O equipamento construído é de baixo custo, de fácil construção e operação, não exigindo ferramentaria e mão-de-obra especializada. Para o ajuste dos valores de atividade de água (Aa) no interior do equipamento, foram usadas soluções saturadas de sais, abrangendo o âmbito de maior interesse para fins práticos de armazenagem e conservação de materiais particulados, ou seja 0,51; 0,57; 0,67; 0,75; 0,79; 0,84; 0,91. Foram empregadas para a determinação das isotermas de adsorção, farinha de mandioca "Deusa", fubá mimoso "Kitano", farinha integral e sem casca desoja das variedades Céu Azul e IAC-08. Foram utilizadas amostras recicladas e não recicladas dessas farinhas. As isotermas de adsorção desses materiais foram traçadas a 30°C, 35°C e 40°C. O tempo total de exposição de uma amostra a uma dada Aa foi de 34 horas, com pesagens intermediárias as 10ª, 11ª, 12ª, 24ª, 25ª, 26ª, 27ª, 28ª, 29ª, 30ª, 31ª, 32ª, 33ª e 34ª horas. A partir da última tomada de dado, ou seja, na 34ª hora, as amostras eram submetidas às análises microbiológicas, com o objetivo de se determinar a presença de microrganismos amilolíticos. Observou-se que os tempos necessários para as farinhas utilizadas entrarem em equilíbrio, com as atividades de água estudadas, foram sensivelmente mais curtos, da ordem de 10 a 12 horas, quando comparados com métodos estáticos de equilíbrio.