Influência de fármacos anticonvulsivantes no bruxismo de crianças com paralisia cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ortega, Adriana de Oliveira Lira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-26052009-162247/
Resumo: Esse estudo objetivou avaliar a influência de fármacos anticonvulsivantes no bruxismo de crianças com paralisia cerebral (PC) estudando uma amostra constituída de 203 indivíduos, divididos em três grupos pareados, sendo dois grupos de crianças PC (GE1 e GE2) e um grupo controle (GC), composto por crianças normoreativas. O primeiro constituído por crianças PC que não faziam uso de fármacos anticonvulsivantes (GE1) e o segundo com crianças que faziam uso destes fármacos regularmente (GE2). A avaliação de bruxismo foi realizada mediante questionário aplicado aos cuidadores. Os principais grupos farmacológicos encontrados no GE2 foram: valproato, barbitúrico, benzodiazepínicos e carbamazepina. Os GE1 e GE2 não diferiram entre si quanto à freqüência de bruxismo, mas ambos diferiram significantemente do GC (p<0.005). Não foram observadas diferenças estatisticamente significante entre os grupos quanto a presença ou ausência do bruxismo quando comparadas as faixas etárias e o momento de ocorrência: sono, vigília e sono e vigília. Analisando as crianças do GE2, as que fazem uso de barbitúrico apresentaram frequencia significantemente maior de bruxismo do que as que fazem uso dos demais fármacos, que não diferem entre si. Quanto analisada a presença do bruxismo exclusivamente durante o sono, os indivíduos do grupo dos benzodiazepínicos apresentaram menor freqüência quando comparados ao grupo do barbitúrico (p=0,01). Não existe diferença significativa entre a freqüência de bruxismo entre as crianças PC que fazem e as que não fazem uso de anticonvulsivantes. As crianças que usavam barbitúrico apresentaram maior freqüência de bruxismo que as que usavam valproato, benzodiazepínicos e carbamazepina.
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