Ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local no tratamento de mulheres com dor pélvica crônica secundária à síndrome miofascial abdominal: ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11062021-082715/ |
Resumo: | Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é definida como dor recorrente ou contínua na região inferior do abdome ou pelve, não menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos seis meses. Há fortes evidências de que até 85% das pacientes com DPC apresentam sérias disfunções do sistema músculo-esquelético, dentre elas a síndrome miofascial abdominal (SMFA). A SMFA é caracterizada como dor abdominal intensa e profunda, originada por pontos gatilho hiperirritáveis, localizados, geralmente, dentro de uma faixa musculoesquelética ou sua fáscia de revestimento. Na literatura, existem poucos estudos que abordam a SMFA. Objetivos: Avaliar e comparar a eficácia do ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local na melhora da dor em mulheres com síndrome miofascial abdominal secundária à dor pélvica crônica. Materiais e métodos: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, onde as pacientes são alocadas para dois tipos de tratamento, Grupo A: ultrassom terapêutico (US) e Grupo B: injeção de anestésico local (IA). Os instrumentos que foram utilizados para avaliação e reavaliação são a Escala Visual Analógica de dor (E.V.A), Escala Categórica Numérica de dor (E.C.N), Escala McGill de dor e o questionário de avaliação de qualidade de vida SF-36. Resultados: Na E.V.A o grupo US iniciou o tratamento com média de dor 7,22 e finalizou o tratamento com média de 4,33, o grupo IA iniciou o tratamento com média de dor 6,70 e finalizou o tratamento com média de 3,68. O ultrassom terapêutico e a injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e na melhora da qualidade de vida por meio das variáveis analisadas entre as participantes do estudo. Não houve diferença entre os grupos. Conclusão: O tratamento com ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e melhora da qualidade de vida em mulheres com SMFA secundária à DPC. |
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Ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local no tratamento de mulheres com dor pélvica crônica secundária à síndrome miofascial abdominal: ensaio clínico randomizadoTherapeutic ultrasound and injection of local anesthetic in the treatment of women with chronic pelvic pain secondary to abdominal myofascial pain syndrome: randomized clinical trialAbdominal myofascial syndromeChronic pelvic painDor pélvica crônicaSíndrome miofascial abdominalTherapeutic ultrasoundUltrassom terapêuticoIntrodução: A dor pélvica crônica (DPC) é definida como dor recorrente ou contínua na região inferior do abdome ou pelve, não menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos seis meses. Há fortes evidências de que até 85% das pacientes com DPC apresentam sérias disfunções do sistema músculo-esquelético, dentre elas a síndrome miofascial abdominal (SMFA). A SMFA é caracterizada como dor abdominal intensa e profunda, originada por pontos gatilho hiperirritáveis, localizados, geralmente, dentro de uma faixa musculoesquelética ou sua fáscia de revestimento. Na literatura, existem poucos estudos que abordam a SMFA. Objetivos: Avaliar e comparar a eficácia do ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local na melhora da dor em mulheres com síndrome miofascial abdominal secundária à dor pélvica crônica. Materiais e métodos: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, onde as pacientes são alocadas para dois tipos de tratamento, Grupo A: ultrassom terapêutico (US) e Grupo B: injeção de anestésico local (IA). Os instrumentos que foram utilizados para avaliação e reavaliação são a Escala Visual Analógica de dor (E.V.A), Escala Categórica Numérica de dor (E.C.N), Escala McGill de dor e o questionário de avaliação de qualidade de vida SF-36. Resultados: Na E.V.A o grupo US iniciou o tratamento com média de dor 7,22 e finalizou o tratamento com média de 4,33, o grupo IA iniciou o tratamento com média de dor 6,70 e finalizou o tratamento com média de 3,68. O ultrassom terapêutico e a injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e na melhora da qualidade de vida por meio das variáveis analisadas entre as participantes do estudo. Não houve diferença entre os grupos. Conclusão: O tratamento com ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e melhora da qualidade de vida em mulheres com SMFA secundária à DPC.Introduction: Chronic pelvic pain (CPP) is defined as recurrent or continuous pain in the lower abdomen or pelvis, non-menstrual or non-cyclical, lasting at least six months. There is strong evidence that up to 85% of patients with CPP have serious dysfunctions of the musculoskeletal system, including abdominal myofascial pain syndrome (AMPS). AMPS is characterized as intense and deep abdominal pain, originated by hyper-irritable trigger points, usually located within a musculoskeletal band or its lining fascia. There are few studies in the literature that address AMPS. Objectives: To evaluate and compare the efficacy of therapeutic ultrasound and injection of local anesthetic in improving pain in women with abdominal myofascial syndrome secondary to chronic pelvic pain. Materials and methods: A randomized clinical trial was conducted, where patients are allocated to two types of treatment, Group A: therapeutic ultrasound (TUS) and Group B: injection of local anesthetic (IA). The instruments that were used for assessment and reevaluation are the Visual Analog Pain Scale (VAS), Numerical Categorical Pain Scale (NCS), McGill Pain Scale and the SF-36 quality of life assessment questionnaire. Results: In the VAS, the TUS group started the treatment with an average of pain 7.22 and ended the treatment with an average of 4.33, the group IA started the treatment with an average of pain 6.70 and ended the treatment with an average of 3,68. Therapeutic ultrasound and injection of local anesthetic were effective in reducing clinical pain and improving quality of life through the variables analyzed among study participants. There was no difference between groups. Conclusion: Treatment with therapeutic ultrasound and injection of local anesthetic were effective in reducing clinical pain and improving quality of life in women with SMFA secondary to CPP.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Julio Cesar Rosa eBaltazar, Maria Carolina Dalla Vecchia2021-03-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11062021-082715/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-06-18T17:38:02Zoai:teses.usp.br:tde-11062021-082715Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-06-18T17:38:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é definida como dor recorrente ou contínua na região inferior do abdome ou pelve, não menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos seis meses. Há fortes evidências de que até 85% das pacientes com DPC apresentam sérias disfunções do sistema músculo-esquelético, dentre elas a síndrome miofascial abdominal (SMFA). A SMFA é caracterizada como dor abdominal intensa e profunda, originada por pontos gatilho hiperirritáveis, localizados, geralmente, dentro de uma faixa musculoesquelética ou sua fáscia de revestimento. Na literatura, existem poucos estudos que abordam a SMFA. Objetivos: Avaliar e comparar a eficácia do ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local na melhora da dor em mulheres com síndrome miofascial abdominal secundária à dor pélvica crônica. Materiais e métodos: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, onde as pacientes são alocadas para dois tipos de tratamento, Grupo A: ultrassom terapêutico (US) e Grupo B: injeção de anestésico local (IA). Os instrumentos que foram utilizados para avaliação e reavaliação são a Escala Visual Analógica de dor (E.V.A), Escala Categórica Numérica de dor (E.C.N), Escala McGill de dor e o questionário de avaliação de qualidade de vida SF-36. Resultados: Na E.V.A o grupo US iniciou o tratamento com média de dor 7,22 e finalizou o tratamento com média de 4,33, o grupo IA iniciou o tratamento com média de dor 6,70 e finalizou o tratamento com média de 3,68. O ultrassom terapêutico e a injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e na melhora da qualidade de vida por meio das variáveis analisadas entre as participantes do estudo. Não houve diferença entre os grupos. Conclusão: O tratamento com ultrassom terapêutico e injeção de anestésico local foram eficazes na redução da dor clínica e melhora da qualidade de vida em mulheres com SMFA secundária à DPC. |
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