Queixas osteomusculares e trabalho em turno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-14082013-153945/ |
Resumo: | Objetivo: Comparar a sobrecarga no sistema musculoesquelético e na qualidade de vida de trabalhadores em turnos fixos matutinos, vespertinos e noturnos. Métodos: A amostra deste estudo foi composta de 254 trabalhadores de uma empresa ligada ao setor automotivo. As coletas foram realizadas em uma cidade brasileira de médio porte no ano de 2011. Os trabalhadores foram divididos em grupos de turnos: G1. 87 Trabalhadores do Turno Matutino (6:00 - 14:00); G2. 87 Trabalhadores do Turno Vespertino (14:00 - 22:00); G3. 80 Trabalhadores do Turno Noturno (22:00 - 6:00). Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foi estimada a prevalência, com respectivo intervalo de 95% de confiança, para as queixas músculoesqueléticas. Análises bivariadas foram usadas para identificar possíveis associações entre as queixas musculoesqueléticas e as variáveis independentes. Resultados: Analisando o odds ratio da ocorrência de dor em função das variáveis: idade, escolaridade, composição familiar, função, tempo de trajeto até o trabalho, realização de outras atividades, tempo de vínculo empregatício e qualidade de vida avaliada pelo SF-36, verificou-se que o tempo de trajeto maior que 30 minutos representa é um risco associado (OR 2,51; IC95%: 1,34 - 4,69) à presença de dor e o relato de melhor qualidade de vida, proteção (OR 0,16; IC95%: 0,08 - 0,29). Nas análises associativas, a qualidade de vida foi a única variável significativa foi para o turno de trabalho. O turno noturno foi associado a pior qualidade de vida (OR 2,07; IC95%: 1,11 - 3,84). Conclusões: Não houve associação entre as queixas músculoesqueléticas e os diferentes turnos de trabalho. A qualidade de vida dos trabalhadores mostrou um efeito protetivo para a dor, porém apresentou- se pior nos trabalhadores do turno noturno, quando comparados aos turnos matutinos e vespertinos |
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Queixas osteomusculares e trabalho em turnoMusculoskeletal complaints and sftworkCumulative trauma disordersDoenças musculoesqueléticasErgonomiaErgonomicsMusculoskeletal diseasesOccupational healthQualidade de vidaQuality of lifeSaúde do trabalhadorShift workTrabalhos em turnosTranstornos traumáticos cumulativosObjetivo: Comparar a sobrecarga no sistema musculoesquelético e na qualidade de vida de trabalhadores em turnos fixos matutinos, vespertinos e noturnos. Métodos: A amostra deste estudo foi composta de 254 trabalhadores de uma empresa ligada ao setor automotivo. As coletas foram realizadas em uma cidade brasileira de médio porte no ano de 2011. Os trabalhadores foram divididos em grupos de turnos: G1. 87 Trabalhadores do Turno Matutino (6:00 - 14:00); G2. 87 Trabalhadores do Turno Vespertino (14:00 - 22:00); G3. 80 Trabalhadores do Turno Noturno (22:00 - 6:00). Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foi estimada a prevalência, com respectivo intervalo de 95% de confiança, para as queixas músculoesqueléticas. Análises bivariadas foram usadas para identificar possíveis associações entre as queixas musculoesqueléticas e as variáveis independentes. Resultados: Analisando o odds ratio da ocorrência de dor em função das variáveis: idade, escolaridade, composição familiar, função, tempo de trajeto até o trabalho, realização de outras atividades, tempo de vínculo empregatício e qualidade de vida avaliada pelo SF-36, verificou-se que o tempo de trajeto maior que 30 minutos representa é um risco associado (OR 2,51; IC95%: 1,34 - 4,69) à presença de dor e o relato de melhor qualidade de vida, proteção (OR 0,16; IC95%: 0,08 - 0,29). Nas análises associativas, a qualidade de vida foi a única variável significativa foi para o turno de trabalho. O turno noturno foi associado a pior qualidade de vida (OR 2,07; IC95%: 1,11 - 3,84). Conclusões: Não houve associação entre as queixas músculoesqueléticas e os diferentes turnos de trabalho. A qualidade de vida dos trabalhadores mostrou um efeito protetivo para a dor, porém apresentou- se pior nos trabalhadores do turno noturno, quando comparados aos turnos matutinos e vespertinosThis study aims to evaluate the impact of night work on the musculoskeletal system and the quality of life for workers who perform their work in shifts. The study was conducted in a company linked to the automotive industry. The sample was composed of 254 workers. The workers were divided into the following shift groups: G1- 87 Morning (6:00 to 14:00); G2 - 87 Evening (14:00 - 22:00); G3 - 80 Night (22:00 to 6:00).It was applied the following assessment tools: Nordic Musculoskeletal Questionnaire and the Quality of Life Questionnaire SF-36, plus a personally identifiable form. The prevalence, with 95% confidence for musculoskeletal complaints was estimate. Bivariate analyzes were used to identify possible associations between musculoskeletal complaints and independent variables. Analyzing the odds ratio for the occurrence of pain in terms of the variables age, education, family composition, function, time commuting to work, carrying out other activities, length of employment and quality of life assessed by the SF-36, there there was no statistical association between the variables, except the SF-36, which showed that the better quality of life, greater protection for pain (OR 0.16, 95% CI 0.19 to 0.30)Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCasarotto, Raquel AparecidaTomazini, Gislene Guimarães Garcia2013-06-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-14082013-153945/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:36Zoai:teses.usp.br:tde-14082013-153945Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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