Variação da condutividade hidráulica de um solo tratado com vinhaça

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobato, Engler José Vidigal
Data de Publicação: 1984
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20240301-154614/
Resumo: O presente trabalho foi realizado no CENA/USP, Piracicaba, SP, com a finalidade de se obter informações relativas aos efeitos da aplicação de vinhaça (sob dosagens de 100, 200, 400, 600, 800 e 1.000 m3 de vinhaça/ha) na condutividade hidráulica saturada e não saturada de um Latossolo Roxo distrófico. Empregou-se, para tanto, o permeâmetro de carga constante, para a avaliação da condutividade hidráulica saturada, e na caracterização da condutividade em função da umidade, para solo tratado com vinhaça na dosagem de 1.000 m3/ha, utilizou-se o método de LIBARDI et alii (1980) (Soil Sci. Soc. Am. Proc. 44:3-7) sob condições de laboratório. Foram também enfatizados alguns aspectos relativos à dinâmica e distribuição do íon potássio, presente na vinhaça, quando aplicada ao solo. Os resultados obtidos permitiram concluir que solos tratados com vinhaça, em um prazo de 24 horas após a sua aplicação, apresentaram os valores da condutividade hidráulica saturada alterados. Com o incremento das dosagens de vinhaça, ocorreu um decréscimo gradativo da condutividade hidráulica saturada e de forma mais pronunciada a partir das dosagens acima de 500 m3/ha. A aplicação do método de LIBARDI et alii (1980), sob condições de laboratório, na caracterização da condutividade hidráulica não saturada se fez de maneira satisfatória, havendo plena concordância dos valores da condutividade hidráulica saturada obtidos pelo referido método, com os obtidos experimentalmente pela utilização do permeâmetro de carga constante. Foi observado também que não houve diferença representativa entre os valores obtidos da condutividade hidráulica não saturada entre os tratamentos com água e vinhaça. Com o incremento das dosagens de vinhaça, como era de se esperar, houve aumento do teor de potássio (K+) tratável nas camadas superficiais; e para um valor médio de profundidade de 25 cm, não há translocação do mesmo, apesar da variação da umidade volumétrica ainda ser significativa.
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