Avaliação de características do espectro autista em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-19122018-102629/ |
Resumo: | A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é causada por mutações no gene distrofina que codifica a proteína distrofina, responsável pela manutenção da membrana da fibra muscular. Além do comprometimento muscular, a doença tem sido associada a déficits cognitivos e problemas de comportamento. A presente pesquisa teve como objetivos: avaliar sintomas do transtorno do espectro do autismo (TEA) em uma amostra formada por pacientes com DMD de acordo com os critérios diagnósticos do DSM V; identificar a proporção de pacientes com indício de deficiência intelectual (DI); examinar a possibilidade de prejuízos das funções executivas (flexibilidade e planejamento) nesses pacientes e verificar possiveis associações das mutações downstream ao exon 45 (inicial da isoforma cerebral da distrofina Dp140) a sintomas de autismo, deficiencia intelectual ou déficits nas funções executivas. O estudo seguiu metodologia de pesquisa exploratória. Participaram do estudo 67 pacientes com DMD com idades de 5 a 17 anos (Média= 10,74 e DP= 3,2) e 19 controles com idades de 04 a 14 anos (Média=8,73 e DP= 2,94). A bateria de avaliação incluiu a Escala de Avaliação do Autismo na Infância (CARS) para avaliação dos sintomas de autismo, o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven para exame de inteligencia não verbal e subtestes da bateria Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) para avaliação das funções executivas de flexibilidade (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) e planejamento (Stockings of Cambridge - SOC). A Escala de Brooke foi utilizada para avaliação do comprometimento motor dos membros superiores dos pacientes com DMD. Dentre os pacientes submetidos à escala CARS e ao teste de Raven, 20% atingiram o ponto de corte para autismo (7% com risco para TEA somente e 13% com risco para TEA e DI) e 19% apresentou classificação de inteligência indicativa de deficiência intelectual (sem risco para TEA). Em análise dos grupos de pacientes com DMD com e sem risco para autismo, observou-se diferença significativa em 14 das 15 questões da escala CARS (p<0,05, teste t). Mediante análise qualitativa, verificou-se que o grupo com risco para TEA apresentou médias mais altas em relação aos grupos com risco para DI e risco para DI e TEA nas questões referentes à resposta emocional, comunicação verbal, resposta intelectual e às impressões gerais do avaliador da escala CARS. O grupo sem risco para TEA apresentou escores mais elevados quanto às respostas emocional e intelectual. No grupo sem risco para TEA, observou-se correlação negativa entre idade e a questão de comunicação verbal da escala CARS, evidenciando melhora desta capacidade conforme o aumento da idade (p<0,05, correlação de Pearson). Em análise subseqüente com três grupos (TEA, DI, TEA + DI), o grupo com risco para TEA apresentou escores mais elevados (indicativos de maior intensidade de sintomas de autismo) na questão referente a medo e nervosismo, enquanto o grupo com risco para TEA e DI obteve maiores pontuações nas questões de resposta auditiva e comunicação verbal da escala CARS (p<0,05, teste de Kruskal-Wallis). O grupo com risco para DI obteve escores mais baixos (indicativos de menor intensidade de sintomas de autismo) nas questões referentes à imitação, resposta emocional, uso corporal, uso de objetos, paladar, olfato e tato, comunicação não verbal e impressões gerais do examinador (p<0,05). Conforme as análises de mutações genéticas, o grupo com mutações downstream ao exon 45 apresentou maior propensão para deficiência intelectual conforme a questão referente à resposta intelectual da escala CARS. Quanto à análise de funções executivas, o grupo com DMD apresentou prejuízos nas capacidades de flexibilidade cognitiva (teste IED) e planejamento (teste SOC) em relação ao grupo controle (p<0,05, teste de Mann-Whitney). Os déficits de planejamento não foram atribuídos a dificuldades motoras, uma vez que não houve IX diferença significativa entre grupos quanto aos tempos de resposta no teste SOC. O estudo mostrou evidencias da associação da Distrofia Muscular de Duchenne ao Transtorno do Espectro Autista, à deficiência intelectual e a prejuízos em funções executivas. Os resultados suportam achados prévios da associação entre mutações distais do gene distrofina e prejuízo intelectual. A escala CARS mostrou-se sensível na diferenciação entre casos de autismo e deficiência intelectual em pacientes com DMD. Estudos futuros são necessários para a elucidação de características de autismo em pacientes com DMD com e sem o diagnóstico desse transtorno do desenvolvimento |
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Avaliação de características do espectro autista em pacientes com Distrofia Muscular de DuchenneAssessment of characteristic of the Autistic Spectrum Characteristics in Patients with Duchenne Muscular DystrophyAutismAutismoDeleção genéticaDistrofia Muscular de DuchenneDuchenne muscular dystrophyExecutive functionsFunções executivaGenetic deletionA Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é causada por mutações no gene distrofina que codifica a proteína distrofina, responsável pela manutenção da membrana da fibra muscular. Além do comprometimento muscular, a doença tem sido associada a déficits cognitivos e problemas de comportamento. A presente pesquisa teve como objetivos: avaliar sintomas do transtorno do espectro do autismo (TEA) em uma amostra formada por pacientes com DMD de acordo com os critérios diagnósticos do DSM V; identificar a proporção de pacientes com indício de deficiência intelectual (DI); examinar a possibilidade de prejuízos das funções executivas (flexibilidade e planejamento) nesses pacientes e verificar possiveis associações das mutações downstream ao exon 45 (inicial da isoforma cerebral da distrofina Dp140) a sintomas de autismo, deficiencia intelectual ou déficits nas funções executivas. O estudo seguiu metodologia de pesquisa exploratória. Participaram do estudo 67 pacientes com DMD com idades de 5 a 17 anos (Média= 10,74 e DP= 3,2) e 19 controles com idades de 04 a 14 anos (Média=8,73 e DP= 2,94). A bateria de avaliação incluiu a Escala de Avaliação do Autismo na Infância (CARS) para avaliação dos sintomas de autismo, o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven para exame de inteligencia não verbal e subtestes da bateria Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) para avaliação das funções executivas de flexibilidade (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) e planejamento (Stockings of Cambridge - SOC). A Escala de Brooke foi utilizada para avaliação do comprometimento motor dos membros superiores dos pacientes com DMD. Dentre os pacientes submetidos à escala CARS e ao teste de Raven, 20% atingiram o ponto de corte para autismo (7% com risco para TEA somente e 13% com risco para TEA e DI) e 19% apresentou classificação de inteligência indicativa de deficiência intelectual (sem risco para TEA). Em análise dos grupos de pacientes com DMD com e sem risco para autismo, observou-se diferença significativa em 14 das 15 questões da escala CARS (p<0,05, teste t). Mediante análise qualitativa, verificou-se que o grupo com risco para TEA apresentou médias mais altas em relação aos grupos com risco para DI e risco para DI e TEA nas questões referentes à resposta emocional, comunicação verbal, resposta intelectual e às impressões gerais do avaliador da escala CARS. O grupo sem risco para TEA apresentou escores mais elevados quanto às respostas emocional e intelectual. No grupo sem risco para TEA, observou-se correlação negativa entre idade e a questão de comunicação verbal da escala CARS, evidenciando melhora desta capacidade conforme o aumento da idade (p<0,05, correlação de Pearson). Em análise subseqüente com três grupos (TEA, DI, TEA + DI), o grupo com risco para TEA apresentou escores mais elevados (indicativos de maior intensidade de sintomas de autismo) na questão referente a medo e nervosismo, enquanto o grupo com risco para TEA e DI obteve maiores pontuações nas questões de resposta auditiva e comunicação verbal da escala CARS (p<0,05, teste de Kruskal-Wallis). O grupo com risco para DI obteve escores mais baixos (indicativos de menor intensidade de sintomas de autismo) nas questões referentes à imitação, resposta emocional, uso corporal, uso de objetos, paladar, olfato e tato, comunicação não verbal e impressões gerais do examinador (p<0,05). Conforme as análises de mutações genéticas, o grupo com mutações downstream ao exon 45 apresentou maior propensão para deficiência intelectual conforme a questão referente à resposta intelectual da escala CARS. Quanto à análise de funções executivas, o grupo com DMD apresentou prejuízos nas capacidades de flexibilidade cognitiva (teste IED) e planejamento (teste SOC) em relação ao grupo controle (p<0,05, teste de Mann-Whitney). Os déficits de planejamento não foram atribuídos a dificuldades motoras, uma vez que não houve IX diferença significativa entre grupos quanto aos tempos de resposta no teste SOC. O estudo mostrou evidencias da associação da Distrofia Muscular de Duchenne ao Transtorno do Espectro Autista, à deficiência intelectual e a prejuízos em funções executivas. Os resultados suportam achados prévios da associação entre mutações distais do gene distrofina e prejuízo intelectual. A escala CARS mostrou-se sensível na diferenciação entre casos de autismo e deficiência intelectual em pacientes com DMD. Estudos futuros são necessários para a elucidação de características de autismo em pacientes com DMD com e sem o diagnóstico desse transtorno do desenvolvimentoDuchenne Muscular Dystrophy (DMD) is caused by mutations in the dystrophin gene that encodes the dystrophin protein, which is responsible for maintaining the integrity of the muscle fiber membrane. In addition to muscle impairment, the disease has been associated to cognitive deficits and behavioral problems. The objectives of the present study were: to evaluate patients with DMD for symptoms of autism spectrum disorder (ASD) according to the DSM-V criteria; to identify the proportion of patients with evidence of intellectual disability (ID) in this sample; to examine the possibility of impairment of executive functions (flexibility and planning) in these patients and to verify possible associations between mutations downstream from exon 45 (first exon for the brain isoform D140) and symptoms of autism, intellectual disability or deficits in executive functions. The study followed exploratory research methodology. Sixty seven patients with DMD with ages ranging from 5 to 17 years (mean = 10.74 and SD = 3.2) and 19 controls aged 04 to 14 years (Mean = 8.73 and SD = 2.94) participated in the study. The assessment battery included the the Childhood Autism Rating Scale (CARS) for assessing symptoms of autism, the Raven\'s Colored Progressive Matrices Test for nonverbal intelligence evaluation, and subtests of the Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) for assessment of flexibility (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) and planning (Stockings of Cambridge - SOC). The Brooke Scale was used to assess motor impairment in the upper limbs of DMD group. Among the patients who were evaluated with the CARS scale and the Raven\'s test, 20% reached the cut-off point for autism (7% at risk for only ASD and 13% at risk for ASD and ID). 19% presented evidence of intellectual disability (no risk for ASD). Comparison analysis between patients with and without risk for autism revealed significant difference in 14 of the 15 CARS scale itens (p<0.05, t-test). Qualitative analysis showed that the group with risk for ASD presented higher means in relation to the groups at risk for ID and risk for ID and ASD with higher CARS scores in the scalesitens related to emotional response, verbal communication, intellectual response and to the general impressions of the examiner. The non-risk group presented higher scores regarding emotional and intellectual responses. In this group, a negative correlation was observed between age and verbal communication suggesting improvement in this capacity in older patients (p <0.05, Pearson\'s correlation). In the subsequent analysis considering three groups at risk for (a) ASD only, (b) ID only, and (c) ASD and ID, patients at risk for ASD presented higher scores (indicating higher severity of symptoms of ASD) on the item concerning fear and nervousness, while the group at risk for ASD and ID obtained higher scores on the items regarding auditory response and verbal communication (CARS scale, p <0.05, Kruskal-Wallis test). The group at risk for only ID showed significant lower scores (suggesting lower severity of symptoms) on items related to imitation, emotional response, body use, object use, taste, smell and touch, nonverbal communication and general impressions of the examiner (p <0.05). Analyzes of genetic features showed that patients with mutations downstream from exon 45 presented higher propensity to intellectual deficiency according to the item concerning intellectual response (CARS scale). Executive functions analyses revealed impairments in cognitive flexibility (IED) and planning (SOC) among DMD patients in relation to the control group (p <0.05, Mann-Whitney test). Planning deficits were not attributed to motor difficulties, since there was no significant difference between groups regarding the response times in the SOC tasks. The study showed evidence of the association of Duchenne Muscular Dystrophy with Autistic XI Spectrum Disorder, intellectual disability and impairment in executive functions. The present results support previous findings regarding the association between distal mutations in the dystrophin gene and intellectual impairment. The CARS scale was sensitive to differentiation between autism and intellectual disability in patients with DMD. Future studies are needed to elucidate autism characteristics in DMD patients with and without the diagnosis of this developmental disorderBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZachi, Elaine CristinaMadanelo, Luciana2018-09-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-19122018-102629/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-09T23:21:59Zoai:teses.usp.br:tde-19122018-102629Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-09T23:21:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é causada por mutações no gene distrofina que codifica a proteína distrofina, responsável pela manutenção da membrana da fibra muscular. Além do comprometimento muscular, a doença tem sido associada a déficits cognitivos e problemas de comportamento. A presente pesquisa teve como objetivos: avaliar sintomas do transtorno do espectro do autismo (TEA) em uma amostra formada por pacientes com DMD de acordo com os critérios diagnósticos do DSM V; identificar a proporção de pacientes com indício de deficiência intelectual (DI); examinar a possibilidade de prejuízos das funções executivas (flexibilidade e planejamento) nesses pacientes e verificar possiveis associações das mutações downstream ao exon 45 (inicial da isoforma cerebral da distrofina Dp140) a sintomas de autismo, deficiencia intelectual ou déficits nas funções executivas. O estudo seguiu metodologia de pesquisa exploratória. Participaram do estudo 67 pacientes com DMD com idades de 5 a 17 anos (Média= 10,74 e DP= 3,2) e 19 controles com idades de 04 a 14 anos (Média=8,73 e DP= 2,94). A bateria de avaliação incluiu a Escala de Avaliação do Autismo na Infância (CARS) para avaliação dos sintomas de autismo, o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven para exame de inteligencia não verbal e subtestes da bateria Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) para avaliação das funções executivas de flexibilidade (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) e planejamento (Stockings of Cambridge - SOC). A Escala de Brooke foi utilizada para avaliação do comprometimento motor dos membros superiores dos pacientes com DMD. Dentre os pacientes submetidos à escala CARS e ao teste de Raven, 20% atingiram o ponto de corte para autismo (7% com risco para TEA somente e 13% com risco para TEA e DI) e 19% apresentou classificação de inteligência indicativa de deficiência intelectual (sem risco para TEA). Em análise dos grupos de pacientes com DMD com e sem risco para autismo, observou-se diferença significativa em 14 das 15 questões da escala CARS (p<0,05, teste t). Mediante análise qualitativa, verificou-se que o grupo com risco para TEA apresentou médias mais altas em relação aos grupos com risco para DI e risco para DI e TEA nas questões referentes à resposta emocional, comunicação verbal, resposta intelectual e às impressões gerais do avaliador da escala CARS. O grupo sem risco para TEA apresentou escores mais elevados quanto às respostas emocional e intelectual. No grupo sem risco para TEA, observou-se correlação negativa entre idade e a questão de comunicação verbal da escala CARS, evidenciando melhora desta capacidade conforme o aumento da idade (p<0,05, correlação de Pearson). Em análise subseqüente com três grupos (TEA, DI, TEA + DI), o grupo com risco para TEA apresentou escores mais elevados (indicativos de maior intensidade de sintomas de autismo) na questão referente a medo e nervosismo, enquanto o grupo com risco para TEA e DI obteve maiores pontuações nas questões de resposta auditiva e comunicação verbal da escala CARS (p<0,05, teste de Kruskal-Wallis). O grupo com risco para DI obteve escores mais baixos (indicativos de menor intensidade de sintomas de autismo) nas questões referentes à imitação, resposta emocional, uso corporal, uso de objetos, paladar, olfato e tato, comunicação não verbal e impressões gerais do examinador (p<0,05). Conforme as análises de mutações genéticas, o grupo com mutações downstream ao exon 45 apresentou maior propensão para deficiência intelectual conforme a questão referente à resposta intelectual da escala CARS. Quanto à análise de funções executivas, o grupo com DMD apresentou prejuízos nas capacidades de flexibilidade cognitiva (teste IED) e planejamento (teste SOC) em relação ao grupo controle (p<0,05, teste de Mann-Whitney). Os déficits de planejamento não foram atribuídos a dificuldades motoras, uma vez que não houve IX diferença significativa entre grupos quanto aos tempos de resposta no teste SOC. O estudo mostrou evidencias da associação da Distrofia Muscular de Duchenne ao Transtorno do Espectro Autista, à deficiência intelectual e a prejuízos em funções executivas. Os resultados suportam achados prévios da associação entre mutações distais do gene distrofina e prejuízo intelectual. A escala CARS mostrou-se sensível na diferenciação entre casos de autismo e deficiência intelectual em pacientes com DMD. Estudos futuros são necessários para a elucidação de características de autismo em pacientes com DMD com e sem o diagnóstico desse transtorno do desenvolvimento |
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