Níveis de manganês na germinação de esporos e estabelecimento de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em soja [Glycine max L. (Merril)]

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Navarro, Rosângela Barbosa
Data de Publicação: 1989
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191218-163441/
Resumo: Este estudo teve o objetivo de determinar o efeito de Mn2+ na germinação de esporos e estabelecimentos em soja por 6 espécies de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares (duas espécies de Glomus, duas de Acaulospora, uma de Gigaspora e uma de Scutellospora). Um experimento in vitro acompanhou o efeito de níveis crescentes de manganês (15, 30 e 75 ug/g de Mn2+) na germinação de esporos, com decréscimos de 32, 49 e 75%, respectivamente. Glomus foi o fungo mais afetado por Mn2+ mostrando alta sensibilidade para o efeito fungistático de Mn2+. Scutellospora heterogama e Gigaspora margarita foram mais tolerantes e menos afetadas mesmo a nível de 75 ug/g de Mn2+. Acaulospora appendiculata e A. morrowae sofreram decréscimos de até 50% na germinação de seus esporos, quando 15 ug/g de Mn2+ foram usados. Em outro experimento, a eficiência de Glomus contrabalanceou parcialmente o efeito supressivo de Mn2+ e o melhor desenvolvimento da soja com menor concentração de Mn2+ na parte aérea foram observadas em ambas as espécies. Em contrapartida, o estabelecimento de G. macrocarpum, G. etunicatum e G. margarita não foi afetado pelas doses desse elemento, com máxima de 12 ug/g. Analisando a deposição interna de Mn oxidado no sistema radicular de soja, não foram detectadas alterações qualitativas nas formas de manganês, estando s forma de manganês oxidada (Mn3+) presente na mesma proporção tanto na raíz micorrizada ou não por G. macrocarpum.
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