Tecnologia e competitividade na indústria brasileira de fertilizantes fosfatados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-22052024-113122/ |
Resumo: | O presente trabalho avalia o processo de substituição de importação na indústria brasileira de fertilizantes, no período 1970-90, utilizando-se da Teoria da Proteção Efetiva (TPE) e do Custo dos Recursos Domésticos (CRD). No Brasil, em resposta à primeira crise do petróleo, o Governo lançou o II PND, uma decisão de maciços investimentos governamentais em insumos básicos e bens de capital. Através do Programa Nacional de Fertilizantes e Calcário Agrícola, no período 1975-80, foi consolidada uma indústria de fertilizantes no Brasil, com o Estado desempenhando um papel importante para o surgimento e consolidação da mesma e tomando-se um grande produtor de fertilizantes. O domínio nacional da tecnologia de aproveitamento da rocha fosfática favoreceu a competitividade desta indústria. A partir do início da década de 90, inicia-se uma nova fase, marcada pela diminuição da proteção e pela privatização. De modo geral, o empreendimento mostrou-se inviável do ponto de vista privado. Os resultados da TPE foram mais favoráveis, enquanto pelo CRD o empreendimento seria inviável a uma taxa social de câmbio de oito por cento acima da taxa de câmbio de mercado. Entretanto, uma pequena elevação de preços dos produtos viabilizaria o projeto. A viabilidade fica muito dependente dos preços do mercado internacional. |
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