Mobilidade intergeracional de educação no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-29042008-163738/ |
Resumo: | Estudos sobre mobilidade intergeracional de educação sugerem que países subdesenvolvidos apresentam menor mobilidade intergeracional que países desenvolvidos e especificamente para o Brasil, o grau de persistência estimado é ao redor de 0.7, podendo apresentar diferentes graus ao longo da distribuição de educação. Este estudo apresenta uma nova abordagem para a mensuração da mobilidade intergeracional utilizando Regressões Quantílicas. Especificamente, é proposta uma medida de distância entre os quantis condicionais para analisar a mobilidade intergeracional. Como resultado, é obtido um conjunto de matrizes que descrevem o padrão da mobilidade intergeracional em diferentes pontos da distribuição condicional de escolaridade. Utilizando dados para o Brasil, encontra-se que a mobilidade intergeracional tende a ser maior nas caudas da distribuição de escolaridade para filhos e filhas relativo à educação de pais e mães. Comparando filhos e filhas, os filhos tendem a ter menor mobilidade intergeracional que as mulheres relativo à educação de seus pais. Além do mais, a educação das mães tem maior efeito em magnitude do que a educação dos pais tanto para filhos quanto para as filhas. Também se encontrou que a educação dos filhos depende mais da educação do pai e a educação das filhas depende mais da educação das mães, indicando que os filhos tendem a ter educação similar à de seus pais e as filhas tendem a ter educação similar à de suas mães. |
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