Resisting proletarianisation in the subsistence sector: social reproduction of gendered and racialised classes of labour

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, Amanda Martinho
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-04122023-201127/
Resumo: In a world where proletarianisation historically produces a surplus population at the margins of the capitalist mode of production (Marx, 1867), questions regarding the social reproduction of the working class arise (Vogel, 1983; Gimenez, 2019). For instance, agrarian questions of labour (Bernstein, 2006, 2010) put forward the problem of commodification of subsistence along with social differentiation between more and less dispossessed classes of labour. This fragmentation is also informed by the flipside of commodification, the ongoing importance of non-commodified relations of production, such as kinship and gender relations, as well as solidarity ties in traditional communities. In other words, the onus of social reproduction, in terms of non-monetised, non-costly for capital, reproductive labour hinges on gendered and racialised bodies. Given this context, in the first paper of this dissertation, I propose a critique of the political economy of development and its understanding of proletarianisation in the global South (and more generally, in the global North), epitomised in Lewis (1954) classic formulation, a dual economy, with its division between a subsistence sector and a capitalist sector. By doing so, I seek to understand further Marxs special commodity, labour power, the only one not reproduced capitalistically (Bhattacharya, 2017). In the second paper, I investigate the Brazilian historical experience of proletarianisation and present empirical evidence from the Agricultural and Livestock Censuses and the Quarterly National Household Sample Survey to argue that pluriactivity (Schneider, 2003), as an income diversification resistance strategy of family farmers and peasants, is articulated to gendered and racialised classes of labour.
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This fragmentation is also informed by the flipside of commodification, the ongoing importance of non-commodified relations of production, such as kinship and gender relations, as well as solidarity ties in traditional communities. In other words, the onus of social reproduction, in terms of non-monetised, non-costly for capital, reproductive labour hinges on gendered and racialised bodies. Given this context, in the first paper of this dissertation, I propose a critique of the political economy of development and its understanding of proletarianisation in the global South (and more generally, in the global North), epitomised in Lewis (1954) classic formulation, a dual economy, with its division between a subsistence sector and a capitalist sector. By doing so, I seek to understand further Marxs special commodity, labour power, the only one not reproduced capitalistically (Bhattacharya, 2017). In the second paper, I investigate the Brazilian historical experience of proletarianisation and present empirical evidence from the Agricultural and Livestock Censuses and the Quarterly National Household Sample Survey to argue that pluriactivity (Schneider, 2003), as an income diversification resistance strategy of family farmers and peasants, is articulated to gendered and racialised classes of labour.Em um mundo onde o processo de proletarização historicamente reproduz uma população excedente, ou nos termos de Marx (1867), uma superpopulação relativa, às margens do modo capitalista de produção, perguntas surgem a respeito das condições de reprodução social da classe trabalhadora (Vogel, 1983; Gimenez, 2019). Em particular, a questão agrária do trabalho ou suas multifacetadas questões (Bernstein, 2006; 2010) enunciam a mercantilização da vida acompanhada da diferenciação social entre mais ou menos expropriadas classes de trabalho. Essa fragmentação é também informada pelo outro lado da mercantilização: a contínua importância de relações não monetizadas de produção, como relações de parentesco e de gênero, assim como laços de solidariedade em comunidades tradicionais. Em outras palavras, o ônus da reprodução social, em termos de trabalho reprodutivo não-monetizado, portanto gratuito, para o capital, recai sobre corpos sexualizados e racializados. Nesse contexto, no primeiro ensaio desta dissertação, eu proponho uma crítica à economia política do desenvolvimento e seu entendimento do processo de proletarização no Sul global (e de modo mais geral, no Norte global), epitomizada na clássica formulação de Lewis (1954), uma economia dual, com sua divisão entre um setor de subsistência e um setor capitalista. Ao fazê-lo, busco aprofundar a compreensão a respeito da mercadoria especial de Marx, a única que jamais é plenamente reproduzida em um processo capitalista de produção: a força de trabalho (Bhattacharya, 2017). No segundo ensaio, eu investigo a experiência histórica de proletarização da população rural brasileira. Utilizando o Censo Agropecuário e a PNAD Contínua, apresento evidências empíricas para argumentar que a pluriatividade (Schneider, 2003), ou a diversificação das fontes de renda domiciliar enquanto uma estratégia de resistência da agricultura familiar e campesina, está articulada a classes de trabalho que, por sua vez, são inseparáveis de relações raciais e de gênero.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRugitsky, Fernando MonteiroResende, Amanda Martinho2023-09-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-04122023-201127/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesseng2023-12-08T18:50:03Zoai:teses.usp.br:tde-04122023-201127Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-08T18:50:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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