Avaliação das possíveis interações entre o canabidiol e a ayahuasca em voluntários saudáveis: um estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placebo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossi, Giordano Novak
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17148/tde-08022021-150020/
Resumo: A ayahuasca é uma bebida psicoativa tradicionalmente utilizada por grupos indígenas da Amazônia com fins rituais e terapêuticos. Estudos em animais e humanos sugerem que a ayahuasca possui efeitos ansiolíticos e antidepressivos. O canabidiol (CBD) por sua vez é um fitocanabinoide produzido pela planta da maconha, e tem demonstrado diversas aplicações terapêuticas nos últimos anos, incluindo (mas não limitado a) efeito antipsicótico, ansiolítico e antiepilético. Tanto a ayahuasca quanto o CBD apresentam boa tolerabilidade. Os efeitos terapêuticos de ansiolíticos e antidepressivos tradicionais envolvem a modulação de processos da cognição social, como o reconhecimento de expressões faciais de emoções (REFE). Portanto, os efeitos terapêuticos da ayahuasca e do CBD poderiam estar relacionados com a modulação da cognição social. Dessa forma, o objetivo principal desse estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placebo foi avaliar se a administração de ayahuasca combinada ou não ao CBD modula o REFE. Dezessete voluntários saudáveis participaram desse estudo. Durante os efeitos agudos da ayahuasca e do CBD (0 a 390 minutos) foram aplicadas tarefas de REFE (variável primária) e empatia (Teste de Empatia Multifacetada, TEM), bem como aferidas variáveis subjetivas (Escala Analógica Visual de Humor (VAMS), relatos dos voluntários e observações dos pesquisadores) e de segurança e tolerabilidade (enzimas hepáticas, pressão arterial e frequência cardíaca). Também medimos os níveis dos alcaloides da ayahuasca administrada e no plasma dos voluntários 5 horas após a administração de ayahuasca. Além disso, os voluntários retornaram ao laboratório para um acompanhamento no dia seguinte (D1), sete (D7) e 21 (D21) dias após administração das substâncias para verificar efeitos subagudos e prolongados. Um teste de personalidade (NEO-FFI) foi aplicado na linha de base e no D21. Os 17 voluntários participaram das sessões experimentais (100% de aderências), não havendo qualquer desistência ou retirada de voluntários devido a efeitos adversos graves. A administração de ayahuasca com ou sem CBD não produziu resultados significativos na acurácia geral e de cada emoção no teste de REFE. Também não foram encontrados resultados significativos na acurácia e intensidade da empatia emotiva e cognitiva, respectivamente, no TEM. Os resultados significativos se deram apenas nos tempos de reação (reduções) das duas tarefas de cognição social nos dois grupos, sugerindo aprendizagem. Em relação à personalidade, os resultados indicaram um aumento significativo nos escores do traço de Abertura à Experiência no grupo placebo combinado com ayahuasca. A ayahuasca produziu efeitos subjetivos típicos nos dois grupos, incluindo alterações visuais, bem-estar e tranquilidade. Efeitos significativos no fator Tempo foram observados nos quatro fatores avaliados pela VAMS (ansiedade, sedação, deterioração cognitiva e desconforto) nos dois grupos, mas não houve diferença entre grupos. Esses resultados sugerem que o CBD não modificou os efeitos subjetivos da ayahuasca, mas pode ter influenciado os efeitos da ayahuasca na personalidade. As variáveis de segurança demonstraram boa tolerabilidade para ayahuasca com ou sem CBD, sendo que o mal estar gastrointestinal, aumentos leves/moderados da frequência cardíaca e pressão arterial, e casos esparsos de sonolência e agitação foram os efeitos colaterais mais comuns, efeitos típicos da ayahuasca. Em suma, não foi encontrada evidência de modulação da cognição social pela ayahuasca com ou sem CBD nem de redução dos efeitos subjetivos da ayahuasca pelo CBD. A ayahuasca com ou sem o CBD foi bem tolerada e reduziu significativamente a ansiedade, além de produzir tranquilidade e bem-estar. Esses resultados sugerem que o protocolo é seguro e pode ser aplicado a populações clínicas com sintomas de ansiedade.
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spelling Avaliação das possíveis interações entre o canabidiol e a ayahuasca em voluntários saudáveis: um estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placeboEvaluation of possible interactions between cannabidiol and ayahuasca in healthy volunteers: A randomized, double-blind, placebo-controlled studyAyahuascaAyahuascaCanabidiolCanabidiolCognição socialSocial cognitionA ayahuasca é uma bebida psicoativa tradicionalmente utilizada por grupos indígenas da Amazônia com fins rituais e terapêuticos. Estudos em animais e humanos sugerem que a ayahuasca possui efeitos ansiolíticos e antidepressivos. O canabidiol (CBD) por sua vez é um fitocanabinoide produzido pela planta da maconha, e tem demonstrado diversas aplicações terapêuticas nos últimos anos, incluindo (mas não limitado a) efeito antipsicótico, ansiolítico e antiepilético. Tanto a ayahuasca quanto o CBD apresentam boa tolerabilidade. Os efeitos terapêuticos de ansiolíticos e antidepressivos tradicionais envolvem a modulação de processos da cognição social, como o reconhecimento de expressões faciais de emoções (REFE). Portanto, os efeitos terapêuticos da ayahuasca e do CBD poderiam estar relacionados com a modulação da cognição social. Dessa forma, o objetivo principal desse estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placebo foi avaliar se a administração de ayahuasca combinada ou não ao CBD modula o REFE. Dezessete voluntários saudáveis participaram desse estudo. Durante os efeitos agudos da ayahuasca e do CBD (0 a 390 minutos) foram aplicadas tarefas de REFE (variável primária) e empatia (Teste de Empatia Multifacetada, TEM), bem como aferidas variáveis subjetivas (Escala Analógica Visual de Humor (VAMS), relatos dos voluntários e observações dos pesquisadores) e de segurança e tolerabilidade (enzimas hepáticas, pressão arterial e frequência cardíaca). Também medimos os níveis dos alcaloides da ayahuasca administrada e no plasma dos voluntários 5 horas após a administração de ayahuasca. Além disso, os voluntários retornaram ao laboratório para um acompanhamento no dia seguinte (D1), sete (D7) e 21 (D21) dias após administração das substâncias para verificar efeitos subagudos e prolongados. Um teste de personalidade (NEO-FFI) foi aplicado na linha de base e no D21. Os 17 voluntários participaram das sessões experimentais (100% de aderências), não havendo qualquer desistência ou retirada de voluntários devido a efeitos adversos graves. A administração de ayahuasca com ou sem CBD não produziu resultados significativos na acurácia geral e de cada emoção no teste de REFE. Também não foram encontrados resultados significativos na acurácia e intensidade da empatia emotiva e cognitiva, respectivamente, no TEM. Os resultados significativos se deram apenas nos tempos de reação (reduções) das duas tarefas de cognição social nos dois grupos, sugerindo aprendizagem. Em relação à personalidade, os resultados indicaram um aumento significativo nos escores do traço de Abertura à Experiência no grupo placebo combinado com ayahuasca. A ayahuasca produziu efeitos subjetivos típicos nos dois grupos, incluindo alterações visuais, bem-estar e tranquilidade. Efeitos significativos no fator Tempo foram observados nos quatro fatores avaliados pela VAMS (ansiedade, sedação, deterioração cognitiva e desconforto) nos dois grupos, mas não houve diferença entre grupos. Esses resultados sugerem que o CBD não modificou os efeitos subjetivos da ayahuasca, mas pode ter influenciado os efeitos da ayahuasca na personalidade. As variáveis de segurança demonstraram boa tolerabilidade para ayahuasca com ou sem CBD, sendo que o mal estar gastrointestinal, aumentos leves/moderados da frequência cardíaca e pressão arterial, e casos esparsos de sonolência e agitação foram os efeitos colaterais mais comuns, efeitos típicos da ayahuasca. Em suma, não foi encontrada evidência de modulação da cognição social pela ayahuasca com ou sem CBD nem de redução dos efeitos subjetivos da ayahuasca pelo CBD. A ayahuasca com ou sem o CBD foi bem tolerada e reduziu significativamente a ansiedade, além de produzir tranquilidade e bem-estar. Esses resultados sugerem que o protocolo é seguro e pode ser aplicado a populações clínicas com sintomas de ansiedade.Ayahuasca is a psychoactive drink traditionally used by indigenous groups in the Amazon Basin for ritual and therapeutic purposes. Animal and human studies suggest that ayahuasca has anxiolytic and antidepressant effects. Cannabidiol (CBD) is a phytocannabinoid produced by the cannabis plant, and has demonstrated several therapeutic applications in recent years, including (but not limited to) as an antipsychotic, anxiolytic and antiepileptic substance. Both ayahuasca and CBD have good tolerability. The therapeutic effects of traditional anxiolytics and antidepressants involve the modulation of social cognition processes, such as the recognition of emotions in facial expressions (REFE). Therefore, the therapeutic effects of ayahuasca and CBD could be related to the modulation of social cognition. Thus, the main objective of this randomized, double-blind, placebo- controlled study was to assess whether the administration of ayahuasca or ayahuasca combined with CBD modulates the REFE. Seventeen healthy volunteers participated in this study. During the acute effects of ayahuasca and CBD (0 to 390 minutes), REFE (primary variable) and empathy (Multifaceted Empathy Test, MET) tasks were applied. We also assessed subjective variables (Visual Analog Mood Scale (VAMS), volunteer\'s reports and researcher\'s observations) and safety and tolerability (liver enzymes, blood pressure and heart rate). Furthermore, we measured the alkaloid levels of the administered ayahuasca and in the volunteer\'s plasma 5 hours after the administration of ayahuasca. In addition, the volunteers returned to the laboratory for follow-up on the next day (D1), seven (D7) and 21 (D21) days after administration of the substances to verify subacute and prolonged effects. A personality test (NEO-FFI) was applied at baseline and D21. The 17 volunteers completed the experimental sessions (100% adherence), with no withdrawal of volunteers due to serious adverse effects. The administration of ayahuasca with or without CBD did not produce significant results in the general accuracy and for each emotion in the REFE task. There were also no significant results in the accuracy and intensity of emotional and cognitive empathy, respectively, as measured by the MET. The significant results occurred only in the reaction times (reductions) of the two tasks of social cognition in both groups, suggesting a learning effect. Regarding personality, the results indicated a significant increase in the scores of the trait of Openness to Experience in the placebo plus ayahuasca group. Ayahuasca produced typical subjective effects in both groups, including visual perception changes, well-being and tranquility. Significant effects on the Time factor were observed in the four factors assessed by VAMS (anxiety, sedation, cognitive deterioration, and discomfort) in the two groups, but there was no difference between groups. These results suggest that CBD did not modify the subjective effects of ayahuasca but may have influenced ayahuasca\'s effect on personality. The safety variables demonstrated good tolerability for ayahuasca with or without CBD, being gastrointestinal malaise, mild/moderate increases in heart rate and blood pressure and sparse cases of drowsiness and agitation the most common side effects, which are typical of ayahuasca ingestion. In short, there was no evidence of modulation of social cognition by ayahuasca with or without CBD or of a reduction in the subjective effects of ayahuasca by CBD. Ayahuasca with or without CBD was well tolerated and significantly reduced anxiety (VAMS), in addition to producing tranquility and well-being. These results suggest that the protocol is safe and can be applied to clinical populations with symptoms of anxiety.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSaiz, José Carlos BousoSantos, Rafael Guimarães dosRossi, Giordano Novak2020-11-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17148/tde-08022021-150020/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-20T15:01:02Zoai:teses.usp.br:tde-08022021-150020Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-20T15:01:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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