Avaliação do direcionamento e angulação das fibras de colágeno ao redor de implantes do tipo cone morse e hexágono externo sob luz polarizada em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Daniel Sartorelli Marques de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-12062012-145041/
Resumo: Foram avaliados o direcionamento e as características das fibras colágenas ao redor de dois diferentes tipos de implantes, cone Morse e hexágono externo. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética no ensino e pesquisa em animais da Faculdade de Odontologia de Bauru, recebendo o protocolo de número 03/2008. Foram instalados 42 implantes em sete cães, sendo 14 do tipo hexágono externo (Osseotite - 3i, USA ) e 28 do tipo Cone Morse ( Titamax EX CM Neodent, Brazil ), todos receberam componentes protéticos, seguindo o protocolo de carga imediata, após 4 meses, todos os animais foram sacrificados e as amostras coletadas e processadas pelo sistema Exakt. Para a avaliação do direcionamento das fibras colágenas foram avaliadas 18 amostras, que foram observadas em um microscópio óptico, sobre a influência de luz polarizada. No grupo hexágono externo foram encontradas fibras colágenas oriundas do epitélio alveolar correndo paralelamente a superfície do implante e seu componente protético, em algumas amostras se uniam a outros grupos de fibras e se direcionavam a região das roscas do implante. Foram encontradas fibras que poderiam ser classificadas como perpendiculares em apenas 3 amostras, localizadas abaixo da plataforma protética, não foram observados sinais de inserção das fibras nas regiões do cilindro de proteção ou componente rotético, apenas abaixo da plataforma do implante. Ao redor das amostras do grupo cone morse, foram encontrados grupos de fibras que corriam paralelamente a superfície do componente protético, em direção a plataforma do implante. Em 6 amostras deste grupo, foram observadas fibras que foram classificadas como obliquas ou perpendiculares, distribuídas lateralmente a região mais profunda do componente protético, apresentando sinais de inserção, não foram observadas fibras se inserindo diretamente ao implante. Quando observamos os valores correspondentes aos dois grupos avaliados, podemos observar a maior predominância de fibras classificadas como paralelas-obliquas no grupo I, com 16 amostras, duas outras amostras deste grupo poderiam ser classificadas como obliquas. No grupo III, a maior predominância das amostras se encontram classificadas como obliquas, com 11 amostras, outras 5 amostras deste grupo podem ser classificadas como obliquasperpendiculares, o grupo Cone Morse apresentou um valor de 70,20 graus para a face vestibular e 54,73 graus para a face lingual, o grupo Hexágono externo, apresentaram valores médios de 19,88 graus para a face vestibular e 21,92 graus para a face lingual. Baseado na metodologia empregada e nos resultados encontrados, podemos concluir que o tipo de interface protética parece influenciar o comportamento do tecido conjuntivo e que a maior estabilidade fornecida pelos implantes que utilizam interface cônica, parece permitir a inserção de fibras de colágeno diretamente ao componente protético, proporcionando uma melhor estabilidade tecidual e proteção aos implantes.
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Foram instalados 42 implantes em sete cães, sendo 14 do tipo hexágono externo (Osseotite - 3i, USA ) e 28 do tipo Cone Morse ( Titamax EX CM Neodent, Brazil ), todos receberam componentes protéticos, seguindo o protocolo de carga imediata, após 4 meses, todos os animais foram sacrificados e as amostras coletadas e processadas pelo sistema Exakt. Para a avaliação do direcionamento das fibras colágenas foram avaliadas 18 amostras, que foram observadas em um microscópio óptico, sobre a influência de luz polarizada. No grupo hexágono externo foram encontradas fibras colágenas oriundas do epitélio alveolar correndo paralelamente a superfície do implante e seu componente protético, em algumas amostras se uniam a outros grupos de fibras e se direcionavam a região das roscas do implante. Foram encontradas fibras que poderiam ser classificadas como perpendiculares em apenas 3 amostras, localizadas abaixo da plataforma protética, não foram observados sinais de inserção das fibras nas regiões do cilindro de proteção ou componente rotético, apenas abaixo da plataforma do implante. Ao redor das amostras do grupo cone morse, foram encontrados grupos de fibras que corriam paralelamente a superfície do componente protético, em direção a plataforma do implante. Em 6 amostras deste grupo, foram observadas fibras que foram classificadas como obliquas ou perpendiculares, distribuídas lateralmente a região mais profunda do componente protético, apresentando sinais de inserção, não foram observadas fibras se inserindo diretamente ao implante. Quando observamos os valores correspondentes aos dois grupos avaliados, podemos observar a maior predominância de fibras classificadas como paralelas-obliquas no grupo I, com 16 amostras, duas outras amostras deste grupo poderiam ser classificadas como obliquas. No grupo III, a maior predominância das amostras se encontram classificadas como obliquas, com 11 amostras, outras 5 amostras deste grupo podem ser classificadas como obliquasperpendiculares, o grupo Cone Morse apresentou um valor de 70,20 graus para a face vestibular e 54,73 graus para a face lingual, o grupo Hexágono externo, apresentaram valores médios de 19,88 graus para a face vestibular e 21,92 graus para a face lingual. Baseado na metodologia empregada e nos resultados encontrados, podemos concluir que o tipo de interface protética parece influenciar o comportamento do tecido conjuntivo e que a maior estabilidade fornecida pelos implantes que utilizam interface cônica, parece permitir a inserção de fibras de colágeno diretamente ao componente protético, proporcionando uma melhor estabilidade tecidual e proteção aos implantes.This study aims to evaluate the presence and orientation of the collagen fibers around two different implant types. 42 implants were installed in seven dogs, 14 external hexagon (Osseotite - 3i, USA) and 28 cone morse (CM Titamax EX - Neodent, Brazil), all received prosthetic components, following the immediate loading protocol. After 4 months of healing, the animals were sacrificed and samples were collected and processed for histological evaluation by means of Exakt processing system. To assess the direction of collagen fibers, 10 samples from each group were evaluated in an optical microscope, under the incidence of polarized light. In the external hexagon group were found collagen fibers derived from alveolar epithelium running parallel to the implant and his prosthetic component, in some samples these fibers joined with other groups and drove to the implant threads. Were found Fibers that could be classified as perpendicular in only three samples, located below the implant platform, no insertion signals were observed on cylinder of protection or prosthetic component, just below the implant platform. Around the morse taper group samples were found groups of fibers that ran parallel to the surface of the prosthetic component toward the implant platform. In six samples of this group, were observed fibers that were classified as oblique or perpendicular, laterally distributed to the deepest region of the prosthetic component, showing signs of insertion, were no observed fibers inserting directly to the implant surface. When we look at the values corresponding to both groups, we can observe the predominance of fibers classified as parallel-oblique on group I, with 16 samples, two other samples of this group could be classified as oblique. On group III, the highest prevalence of the samples are classified as oblique, with 11 samples, five other samples of this group can be classified as oblique-perpendicular, the morse taper group showed a mean value of 70.20 degrees to the buccal and 54,73 degrees to the lingual, external hexagon group presented mean values of 19.88 degrees to Buccal and 21.92 degrees to lingual. Based on the methodology used and results, we conclude that the type of prosthetic interface appears to influence the behavior of the tissue and that the stability provided by the implants using conical interface, seems to allow the insertion of collagen fibers directly to the prosthetic component, providing better tissue stability and protection to the implants.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAraujo, Carlos dos Reis Pereira deCastro, Daniel Sartorelli Marques de2012-02-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-12062012-145041/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:31Zoai:teses.usp.br:tde-12062012-145041Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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