Estratégia global e adaptação local no setor bancário brasileiro: uma análise da subsidiária brasileira do banco Citibank

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Itamar Pacheco da
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-19042011-201325/
Resumo: Os Bancos, com o objetivo de atender (e reter) seus clientes ao redor do mundo, se internacionalizam, implantando subsidiárias em diferentes países que possuem regulamentações, culturas e hábitos muitas vezes distintos da matriz, aumentando assim a complexidade da gestão e dos papéis que devem ser assumidos pelas subsidiárias e pela matriz. Os clientes (bancários) exigem o mesmo padrão de atendimento e qualidade, com sistemas e interface padronizados que centralizem as informações, ao mesmo tempo requerem um conhecimento do mercado local e suas regulamentações. Alguns elementos são mais fáceis de serem centralizados, outros dependem de capacidades locais tendo resultados melhores de forma descentralizada. Neste contexto, é importante compreender como o Banco Citibank, uma das instituições mais internacionalizadas do mundo, equaciona a questão da adaptação de sua estratégia global às condições locais. Para entender como o Banco lida com este trade-off, foi realizado um estudo de caso exploratório, com uma abordagem qualitativa. A análise permitiu explicitar qual estratégia a empresa adotou para os diferentes elementos estratégicos, identificando quais foram adaptados ou padronizados e os motivadores para esta decisão. Na análise realizada com base na Matriz de Day (1990), constatou-se que o banco adotou diferentes estratégias para cada elemento, padronizando principalmente os elementos de orientação estratégica e o de recursos humanos, adaptando localmente os elementos de marketing e assumindo uma estratégia mista em operações e tecnologia. Adicionalmente, verificou-se que o papel estratégico assumido pela subsidiária brasileira pode ser considerado principalmente na América Latina como um líder estratégico.
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